NOVENA A SÃO JOSÉ 2023 – São José no Carmelo Teresiano e na Igreja 4. dia
A vós, ó Bem Aventurado São José, recorremos em nossa tribulação e, depois de termos implorado o auxílio de vossa Santíssima Esposa, com confiança solicitamos vosso patrocínio.
Por esse laço sagrado de caridade que vos uniu a Virgem Imaculada Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes para com o Menino Jesus, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar benigno à herança que Jesus Cristo conquistou com o seu sangue, e nos socorrais nas nossas necessidades com vosso auxílio e poder.
( faça seu pedido)
Protegei, ó guarda providente da divina família, protegei a raça eleita de Jesus Cristo. Afastai para longe de nós ó Amantíssimo, a peste do erro e do vício. Assisti-nos do altar do céu, ó nosso Fortíssimo Sustentáculo, na luta contra o poder das trevas e, assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus das ciladas de seus inimigos e de toda adversidade.
Amparai a cada um de nós com vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo, e sustentados com vosso auxílio, possamos virtuosamente viver, piedosamente morrer e obter do céu a eterna bem aventurança. Amém!
Papa Leão XIII
São José, rogai por nós
TEMA: SÃO JOSÉ, O PAI DA CASTIDADE
Depois de meditarmos sobre a Paternidade de José na Igreja e no Carmelo, e já compreendendo sua importância para nós carmelitas e povo de Deus, vamos adentrar agora nas virtudes heróicas do santo. Estamos no tempo quaresmal e também vivendo o ano dedicado a Santa Teresinha no Carmelo Teresiano e nada mais propício que meditarmos a castidade sob o olhar de Santa Teresinha. Vejamos o que ela nos escreveu em seu Poema 48 sobre a castidade:
“A castidade me torna irmã dos anjos
esses espíritos puros e vitoriosos
Espero um dai voar em suas falanges
Mas no exílio com eles devo combater
Devo lutar sem repouso e sem tréguas
A castidade é a celeste espada
Que pode Lhe conquistar os corações
A castidade é minha arma invencível
Meus inimigos por ela são vencidos
Por ela eu me torno, ó felicidade indizível
A Esposa de Jesus!
A castidade é a mais bela das virtudes porque ela reflete no corpo a pureza da alma e se quisermos contemplar essa beleza em todo o seu esplendor, onde poderemos encontra-la no meio das criaturas? Primeiramente em Maria Santíssima, a Virgem das Virgens, imaculada desde sua concepção, tão pura que se eleva muito acima de todos os anjos e santos. Depois, ao seu virginal esposo, como em nenhuma outra criatura de avantajou tanto em castidade e pureza.
A castidade é a maior das virtudes morais e também a geradora dos grandes empenhos, da limpidez da alma e coração sem a qual ninguém poderá ver a Deus.
O catecismo da Igreja nos orienta:
“a castidade significa a integração correta da sexualidade da pessoa e com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual. ”Cat 2337
Em São José a castidade elevou-se ao mais alto grau, porque ele foi o esposo da Virgem Santíssima, o guarda da sua virgindade, e neste mundo foi o primeiro dos homens que não somente viu, mas teve em seus braços o Filho de Deus feito homem. Ele apertou em seus braços o Cristo – pureza e santidade infinita.
Vejamos o que nos diz Santa Elisabeth da Trindade, em CT ( Como Encontrar Deus na Terra), 21:
“Se o teu olho for puro, todo o teu corpo será iluminado. Qual é este olhar puro de que nos fala o Mestre, senão aquela pureza de intenção que uni todas as forças dispersas da alma e une a Deus o próprio Espírito?”
Porque Deus ama os que tem as mãos limpas e o coração puro ( Sl 24,4) Procuremos, a exemplo de São José, buscar essa pureza da alma. Mesmo em tempo tão difíceis como os atuais, onde a exaltação do corpo é tão frequente, Deus nos auxilia com sua graça se de coração assim o desejarmos.
Bem Aventurados os de Puro coração, porque verão a Deus”(Mt 5,8 )
Que essa reflexão faça brotar em seu coração o desejo sincero de buscar a castidade em seu ser!
MEDITAÇÃO
No Evangelho de hoje, em Lc 15, os mestres da lei criticavam Jesus dizendo: “este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles!”
Então Jesus contou-lhes a Parábola do Filho Prodigo. Podemos refletir hoje nos unindo a Igreja:
1. Tenho tido um olhar casto sobre os fatos que me cercam? Como está meu julgamento dos acontecimentos?
2. Como tem sido minha relação com os homens, comigo mesmo e com Deus?
3. Desejo de verdade viver a castidade?
TERÇO DE SÃO JOSÉ E ORAÇÃO FINAL
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém!
OFERECIMENTO
Ofereço este terço em louvor e glória de Jesus, Maria e José, para que sejam minha luz, guia e proteção, defesa, amparo e fortaleza em todos os meus trabalhos, alegrias, agonias e tribulações. Pelo nome de Jesus e pela Glória de Maria, imploro a vós, glorioso São José que alcanceis a graça que desejo (peça sua graça agora…pausa… pedir a graça). Advogai em minha causa, falai em meu favor, no céu e na terra, alegrai a minha alma para honra e glória de Jesus e Maria.
Credo
Pai Nosso
Ave Maria
Nas contas grandes: Glória ao Pai – Meu glorioso São José, nas vossas maiores aflições e tribulações não vos valeu o anjo do Senhor? Valei-me São José!
Nas contas pequenas: São José, Valhei-me!
ORAÇÃO FINAL
Ó José, homem sábio, resplandecente em bondade, levando nos braços a Cristo, fostes santificado. Santificai agora os que celebram vossa memória.
Ó justo!
Ó José santíssimo! Esposo da Mãe de Deus, a Santíssima Virgem!
Ó vós, feliz! Pedi incansavelmente ao verbo que liberte das tentações a quem vos venera! Guardastes a Imaculada que conserva intacta sua virgindade e na qual o Verbo de fez carne. Continuastes a protege-la depois do nascimento de Jesus. Com a Virgem Maria, lembrai-vos de nós! Amém!
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém!
Que Deus o abençoe!
Ana Catarina da Santíssima Trindade, OCDS
Comissão de Espiritualidade
(Vinculado à Comissão de Formação)
Província São José
Referências Bibliográficas
- Catecismo da Igreja Católica, São Paulo, Loyola, 1999. p. 605-606
- ELISABETE DA TRINDADE ( Santa). Obras completas. Petrópolis: Vozes, 2018. p. 59
- TERESA DO MENINO JESUS (Santa). Obras completas. Marco de Canaveses ( Portugal): Edições Carmelo, 1996. P. 804