

30 de Agosto de 2022
Terça-feira da XXII Semana do Tempo Comum
Texto Orante: Frei Eduardo Sanz de Miguel, OCD
Motivação
Há momentos na vida nos quais não se vê nada claro, é difícil decidir, avançar. Está escuro, nos invade a presença do mal.
Que soluções tenho?
Rechaçar tudo aquilo que me afasta de ti, Jesus.
Abrir espaço para que venhas estar comigo.
Espírito Santo enche de alegria e paz meu coração e de sabedoria a minha mente para poder entender a Palavra de Deus.
Quero seguir-te e silenciar outras vozes.
Não permitas que me cegue a arrogância de minhas próprias opiniões.
Ajuda-me a tê-lo sempre como a meta de minha vida.
Naquele tempo, Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e aí ensinava-os aos sábados. As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade. Na sinagoga havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz: “O que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o santo de Deus!” Jesus o ameaçou, dizendo: “Cala-te e sai dele!” Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele e não lhe fez mal nenhum. O espanto se apossou de todos, e eles comentavam entre si: “Que palavra é essa? Ele manda nos espíritos impuros com autoridade e poder, e eles saem”. E a fama de Jesus se espalhava em todos os lugares da redondeza.aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu te darei”. E lhe jurou, dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”. Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, degolou-o na prisão, trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram.
A primeira coisa que disse o Senhor para fazer sua obra de cura com o endemoniado foi uma ordem: “Cala-te…”.
Tu Jesus, me convida a calar-me, tranquilizar-me, aquietar-me, a encontrar a paz e o sossego que só provém de ti. É tua chamada ao silencio interior, ao deixar-te agir em mim, sem resistência e com amor.
Repita com fé: “Senhor Jesus, meus gritos são… Os apresento, são teus. Ajuda-me a acalmar meu grito, tu me escutas e queres curar-me, aqui estou”.
Nos diz Santa Elisabeth da Trindade:
“No silencio estará vossa fortaleza. Guardar a fortaleza para o Senhor consiste em alcançar a unidade de todo nosso ser mediante o silencio interior, em reunir todas nossas potencias para empregá-las unicamente na prática do amor, em ter esse “olho limpo” (Mt 6,22) que faz possível que nos ilumine a luz de Deus. Uma alma que transige com seu eu, que vive pendente de sua sensibilidade, que anda atrás dos pensamentos inúteis e atrás de toda sorte de desejos, é uma alma que dispersa suas energias e que não está orientada totalmente até Deus”.
(Tratados Espirituais, segundo dia)
Quando tu estás comigo, Senhor,
se acalmam as tempestades do coração
e encontro uma paz confortável e inesperada.
Que tem tua Palavra?
Quando tu estás próximo,
tua luz vence a escuridão da noite e o mal
e a esperança brilha como uma
potente lâmpada.
Graças a tua força,
poderei dar testemunho de ti,
apesar de minha fragilidade,
porque em minha debilidade
me faz forte
Frei Eduardo Sanz de Miguel, OCD
Tradução livre do App Evangelio Orado oferecido por Carmelitas Descalços Província Ibérica
Referência:
• – Imagens disponíveis na WEB