Joana Fernandez Solar nasceu no dia 13 de julho de 1900, no berço de uma família profundamente cristã, na cidade de Santiago do Chile, capital do país. Seus pais chamavam-se Miguel e Lúcia.
Uma criança, como s outras, mas com um mistério em seu coração infantil: o desejo de seguir a Cristo. Um chamado que já ecoava em sua mente. Muito nova quis fazer logo a primeira eucaristia e, como era de costume da época, não foi aceita. Mas ela era obstinada e insistiu e logo recebeu a permição. Foi então em Setembro de 1910, recebeu sua primeira comunhão. Desde então, procurava sempre comungar com sua mãe diariamente. Dessa forma sua infância foi marcada por uma intensa vida mariana.
Juanita, como costumava ser chamada, leu História de Uma Alma quando Santa Teresinha ainda não havia sido beatificada, em 1914. E, em Dezembro de 1914 teve uma apendicite que precisou ser operada. Essa experiência parece ter sido um grande pilar em suas decisões de vida. Foi quando ela ouviu o chamado de Deus que mudaria sua existência. Ela entra no internado com sua irmã Rebeca em 1915 e foi nesse tempo que ela leu Elisabeth da Trindade, que ainda não era santa, e se identificou muito com sua espiritualidade.
Ela diz a seu irmão Lucho: “Que queres, se Jesus Cristo, este Louco de amor, me tornou louca?” Em setembro de 1917, entra em contato pela primeira vez com a priora do Carmelo de Los Andes, porque tem a convicção interior de que Deus a chama a entrar neste mosteiro.
A separação definitiva da família e do mundo deu-se em 07 de maio de 1919, aos dezenove anos de idade. Entrou para as carmelitas dos Andes e tomou o nome de Teresa de Jesus. Lá viveu apenas onze meses, pois contraiu a febre tifóide e logo morreu, no dia 12 de abril de 1920, na sua cidade natal.
Teresa de Jesus tinha aspiração e constante empenho em se assemelhar a Ele, em comungar com Cristo. Foi beatificada pelo papa João Paulo II quando este visitou o Chile em 1987. Depois, foi canonizada pelo mesmo sumo pontífice em 1993, em Roma. Na ocasião, ele a chamou de Santa Teresa de Jesus “dos Andes”, e declarou que era a primeira chilena e a primeira carmelita latino-americana a ser elevada à honra dos altares da Igreja, para ser festejada no dia 13 de julho.
Santa Teresa dos Andes morreu muito jovem, mas apesar de sua pouca idade, recebeu de Deus a graça da sabedoria e nos deixou um legado espiritual que nos revela um sentido de vida o qual todo nosso ativismo humano se exaure e finda na eterna sabedoria de Deus e em muito do que Ele nos chama a experienciar nessa vida: a humildade, o despojamento e a caridade. Ela possuía uma intimidade com Deus que todos nós Carmelitas no mundo, buscamos. Essa vida tão curta e tão doada a Deus para a eternidade intercessora nos fala ao coração sobre nossas próprias vidas e o sentido que damos a ela.
Vejamos alguns dos escritos que ela nos deixou:
Aproveite esse dia para refletir em tudo que Sana Teresa dos Andes deixou para toda a humanidade.
Santa Teresa do Andes, Rogai por nós!
Bibliografia
https://arquisp.org.br/liturgia/santo-do-dia/santa-teresa-de-jesus-dos-andes
https://cleofas.com.br/13-ensinamentos-de-santa-teresa-dos-andes/
Ana Catarina da Santíssima Trindade, OCDS
Com. Senhora do Carmo, Província São José
Comissão de Espiritualidade