MEMÓRIA DE SANTA TERESA BENEDITA DA CRUZ, OCD, VIRGEM E MÁRTIR.

MEMÓRIA DE SANTA TERESA BENEDITA DA CRUZ, OCD, VIRGEM E MÁRTIR.

MEMÓRIA DE SANTA TERESA BENEDITA DA CRUZ, OCD, VIRGEM E MÁRTIR.
09 de agosto de 2022.

“APRENDENDO COM EDITH STEIN”

“Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto”. (Jo 12,24)

Toda vocação, implica um serviço. E todo serviço, implica uma doação. E toda a doação, implica uma perda. Os servidores são peritos na perda, porque senão a vocação se torna apenas um teatro, uma fantasia. Quando nos doamos por uma causa, perdemos bens pessoais em função do outro, como também o nosso tempo e os nossos projetos pessoais. A doação está inscrito na alma humana criada por Deus.

A existência humana só encontra sentido na doação. O egoísta padece, sofre e vive sem sentido para sua vida e existência. Seja qual for o desígnio de Deus para nossa vida, só será pleno se for ofertado como doação. Como o “Filho do Homem que não veio para ser servido, mas para servir”. A lógica do Evangelho é esta: quem perde ganha, quem ganha perde. Vemos na vida dos Mártires que doam sua vida por amor a Cristo, de todos aqueles que testemunham com sua vida e seu sangue pela vida do próximo. Aqui encontramos a história de Edith Stein, a Santa Teresa Benedita da Cruz.

“Tomastes vossa cruz como o Cristo, ó santa virgem. Na virgindade e no martírio imitastes vosso Esposo”. (Antífona das Laudes)

1 – Com sua História – Tradição e Conversão.

Edith Stein nasceu em Breslávia, no dia 12 de outubro de 1891, de uma família judia. Para os judeus aquele dia era dia de penitência, o dia da Expiação. Para a senhora Stein, judia fervorosa, o nascimento de sua filha naquele dia era um sinal divino de que a pequena Stein teria no futuro um papel grandioso na história de seu povo.

Passados dois anos, Edith ficou órfã de pai vitimado por uma insolação durante uma viagem de trabalho. A senhora Stein, com grande vigor, continuou os negócios da família e criou seus sete filhos num ambiente de austeridade e ternura, calcado no Antigo Testamento, seguindo as tradições e costumes judeus com zelo.

Aos treze anos de idade, Edith “abandonou a fé e a oração” e até aos vinte e um anos não conseguia crer na existência de Deus.
Mais tarde Erna e Edith ingressaram na Universidade de Breslau (Universidade recém fundada). Depois, Stein se interessou pela psicologia experimental e após isto se apaixonou pela filosofia.

“Tinha vinte e um anos, escreveu ela, e estava cheia de esperanças. A psicologia desapontou-me. Cheguei à conclusão de que esta ciência estava engatinhando, e que lhe faltava fundamentos objetivos. Mas o pouco que eu conhecia de fenomenologia, sobretudo seu método objetivo de trabalho, encantava-me.” (STEIN apud MIRIBEL, 2001, p. 43)

Nesta palavras encontramos a ponta do iceberg de sua vida acadêmica, e vemos dar início a uma vida austera buscando a verdade humana que a conduziu à suma Verdade, que é o Cristo de Deus.
Com uma importante trajetória profissional, de judia a cristã carmelita… Veremos que Edith Stein, de seu longo caminho dentro da ciência, encontrou-se num caminho profundamente curto para o encontro com a Verdade.

Foi através de Santa Teresa de Jesus, que se descortinou para Edith Stein uma nova identidade, uma “Nova Vida”, sem deixar seus princípios judeus, mas com um novo nome e uma nova missão através do batismo cristão e o ingresso no Carmelo. Assim, sob o onomástico de Santa Teresa Benedita da Cruz, a santa encontrou a plena Verdade, que completou o sentido de sua existência e a fortaleceu para enfrentar os fornos crematórios de Auschwitz durante a perseguição nazista, defendendo o seu povo de origem e testemunhando a vida de seu Redentor, Jesus Cristo nosso Senhor.
Edith Stein, mulher de inteligência e cultura singulares, que nos deixou muitos escritos de alta doutrina, de profunda espiritualidade e testemunho judeu, cristão e carmelita, inclusive, sobre a mulher, foi beatificada pelo papa São João Paulo II em Colônia, no dia 1º de maio de 1987 e canonizada em Roma aos 11 de outubro de 1998.

2 – Com sua experiência evangélica – Encontro com a Cruz.

Em novembro de 1917, morreu o professor Reinach em Flandres. A jovem viúva, Anna, pediu a sua amiga Edith que ajudasse a organizar os trabalhos filosóficos de seu marido para uma publicação póstuma. Stein ficou sem palavras diante deste acontecimento, ela conhecia a felicidade do casal protestante, e temia ver sua amiga esmagada pela dor, contudo a encontrou transformada pela provação. Vendo no rosto de Anna as marcas da dor profunda, Edith percebeu que emanava da alma de sua amiga a força de Cristo, uma nova luz que a unia ao Crucificado deixando em Edith uma impressão indelével.

Mais tarde, um pouco antes da morte Stein disse a um sacerdote: “Este foi meu primeiro encontro com a Cruz, com esta força divina que ela emana aos que a carregam. Pela primeira vez, a Igreja nascida da Paixão de Cristo, e vitoriosa sobre sua morte, me apareceu visivelmente. No mesmo instante minha incredulidade cedeu, o judaísmo empalideceu aos meus olhos e a luz de Cristo refulgiu em meu coração. A luz de Cristo no mistério da Cruz. Esta é a razão pela qual, tomando o habito de carmelita, desejei unir ao meu nome o da Cruz…” (STEIN apud MIRIBEL, 2001, p.60)

O segundo momento de encontro com o crucificado ocorre durante sua vida estudantil, quando Edith Stein conheceu Hedwig Conrad-Martius e as duas firmaram laços de amizade. Após casar-se, a senhora Conrad-Martius foi morar em Bergzabern, no Palatino, numa vasta propriedade cheia de pomares. Esta casa tornou-se um centro de encontro para o círculo filosófico de Göttingen, um ponto de férias aberto a acolher a todos para discussões filosóficas. Edith permanecia hospedada junto à família de Conrad-Martius e vivia uma vida austera.

No verão de 1921 os Conrad-Martius tiveram que se ausentar, então entregaram as chaves da biblioteca para Edith Stein. Estando sozinha Stein pegou aleatoriamente um livro autobiográfico de Santa Teresa de Ávila, após iniciar a leitura foi cativada de tal forma que deixou o livro somente quando o terminou pela madrugada. Ao terminar a leitura, Edith Stein disse para si mesma: “é a verdade”.

Após este acontecimento, Stein iniciou sozinha sua instrução religiosa, valendo-se de um missal e de um catecismo. Após completar dezoito meses de permanência na residência dos Conrad-Martius Stein pediu o batismo na Igreja Católica e o recebeu na igreja de Bergzabern. Depois do batismo, fez a primeira comunhão e, deste dia em diante, freqüentava diariamente às missas, seus amigos relatam deste dia a alegria de Edith que fazia lembrar uma noiva em seu casamento. O bispo de Spira, Dom Luís Sebastião, crismou Edith em sua capela particular e tornou-se seu diretor espiritual.

Após esta jornada espiritual, faltava ainda comunicar a sua mãe que havia se tornada católica. Para um judeu, isto é tornar-se um traidor de seu povo, um traidor da tradição judaica. Então Stein viajou para Breslau para comunicar sua mãe de sua conversão ao catolicismo. Ao chegar à casa aos pés de sua mãe e disse firmemente: “Mamãe, eu me tornei católica”. (STEIN apud MIRIBEL, 2001, p.68).

Na verdade, a água é a vida; a sede é a morte. Desde o tempo dos patriarcas que este povo nômade procurava, nas suas longas caminhadas, um lugar onde pudesse encontrar uma fonte ou poço e aí pudesse saciar a sua sede, para que não viesse a morrer, mas tivesse a vida. Encontrar um poço naqueles desertos era reencontrar a vida… Deus «encontrou» Teresa Benedita; e Teresa Benedita da Cruz encontra-se definitivamente com a Fonte que sacia absolutamente a sua sede; a Ciência que transcende toda a sua sabedoria; a Verdade porque anseia na sua procura; a Vida da sua vida; o Poço que lhe dá a água que jorra pela vida eterna. (Alpoin Alves Portugal)

3 – Com sua Filosofia – Busca da Verdade.

Apaixonada pesquisadora da verdade, através de aprofundados estudos de filosofia, e um dos traços que a caracteriza de forma mais certeira sua personalidade era a procura da Verdade. Prodígio intelectual desenvolto, desejava conhecer mais e mais, determinado a recusar a falta de verdade. Uma vocação pesquisadora acompanhou-a ao longo de toda a vida, na meditação, no estudo, na investigação, na abundante escrita que nos legou. Conseguindo chegar à universidade num tempo em que tal proeza não era habitual nem fácil para uma mulher, só a vontade de saber a movia. Superando a fé dos seus pais no Deus de Israel, todo o seu esforço de procura da verdade baseava-se na razão humana. Já sentia com o Papa João Paulo II: “Privado da verdade, dificilmente o ser humano poderá ser livre”
(Armindo dos Santos Vaz)

A busca e a procura pela Verdade que a conduziu ao filósofo Husserl e à sua fenomenologia, a atraiu a filosofia do realismo, aproximando-se das coisas sem preconceitos, com a vontade de conhecer a realidade tal como ela é. Fazia da sua procura da verdade uma autêntica oração. O momento mais alto dessa busca apaixonada aconteceu na leitura da autobiografia de S. Teresa de Jesus, que a levou a exclamar, ao jeito de Arquimedes: “Aqui está a verdade!” Procurava a verdade filosófica, mas encontrou a verdade do amor. Não a obteve como conquista do seu esforço; recebeu-a como dádiva à sua autenticidade. Não encontrou a verdade de um filósofo mas a Verdade que é Jesus Cristo.

4 – Com sua experiência teresiana – Encontro com a Verdade, que é Cristo.

Em 1922, recebeu o batismo na Igreja católica e, em 1933, entrou para o Carmelo de Colônia. Mwlhor dizendo, em 19 de abril de 1933, Stein foi afastada do instituto em Münster, por causa de sua origem judaica. Então ela percebeu que este era o momento apropriado de realizar seu sonho a doze anos desejado: ser carmelita. As dificuldades não eram poucas: sua idade, quarenta e dois anos, a origem judia e a falta de recursos financeiros. Contudo, após ser examinada pelos responsáveis pelo Carmelo de Colônia, foi admitida na comunidade e ingressou no dia 15 de outubro, festa de santa Teresa de Ávila.

A partir do momento em que a mãe de Edith ficou sabendo que sua filha além de ser católica iria se tornar uma freira carmelita não houve mais paz em sua família. A indignação da Senhora Stein era tanta que por vezes teve ataques de fúria, explosões de raiva. Sua mãe imaginava falsos motivos para a filha estar no Carmelo e não adiantariam explicações. Restava as duas somente suportar este sofrimento irremediável. Mãe e filha pensavam que perderiam a saúde devido a tamanha pressão psicológica, contudo resistiram firmes até o fim de suas vidas. Ambas morreram convictas de sua fé.

Mais tarde, no Carmelo, ela solicita a sua superiora permissão para levar a cruz de seu povo judeu:

“Querida, vossa Reverendíssima, permitir que eu me ofereça ao Coração de Jesus, em holocausto pela paz no mundo. Que o reino do Anticristo seja esfacelado, se possível, sem uma guerra mundial, e que uma verdadeira nova ordem seja estabelecida. Gostaria de me oferecer ainda esta tarde, porque é a décima – segunda hora. Sei que nada sou, mas Jesus assim o quer. Não há duvidas de que ele dirija este apelo a muitas outras almas, nestes nossos dias.” (STEIN apud MIRIBEL, 2001, p.140)

Edith via no sofrimento o valor de co-redenção para aqueles que participando do corpo de Cristo o seguindo em tudo e pela fé são um prolongamento da paixão e morte de Jesus. Desta forma, com o sofrimento oferecido por um homem se resgata outro homem, outrora afastado de Deus por causa do mal. Ela afirmava não mais ser possível participar da missa sem desejar unir-se ao sacrifício de Cristo pela salvação do mundo.

No dia 15 de abril de 1934, conforme antiga tradição, num domingo, Edith se consagra recebendo o hábito carmelita e adotando o novo nome de Irmã Teresa Benedita da Cruz. Ela escolheu o nome da Santa que lhe despertou para fé e acrescentou a este o sobrenome Benedita da Cruz, que equivale à bendita cruz, assumindo assim publicamente sua opção radical pelo caminho da cruz, pela vivencia deste símbolo. Para entrar no Carmelo Stein se dispusera a sacrificar sua atividade de filósofa, contudo recebeu a ordem, do seu superior provincial, de continuar a sua atividade de pesquisa fenomenológica com os seus trabalhos filosóficos. Desta forma pode terminar uma obra esboçada anteriormente do título Ato e potência a qual deu origem à obra Ser Finito e Ser Eterno.

5 – Com sua prática cristã-carmelita – Amor fraterno e perfeita doação.

No dia 9 de agosto de 1942 Edith Stein e sua irmã Rosa foram enviadas para o campo de extermínio de Auschwitz e juntamente com tantos outros judeus foram Levados para câmara de gás 10 e gaseificados até a morte, seus corpos foram incinerados em fornos crematórios.

Domingo, 11 de outubro de 1998, data da canonização de Edith Stein pelo Papa João Paulo II, que para os católicos significa acrescentar ao numero dos testemunhos heróicos mais um exemplo de vida, Stein deixa de modo especial o testemunho da busca da verdade. Um pequeno trecho da homilia do Papa expressa bem a mensagem de Irmã Benedita:

“Irmã Teresa Benedita da Cruz disse a todos nós: Não aceitem como verdade nada que esteja privado de amor. E não aceitem como amor nada que esteja privado da verdade! Um sem a outra se torna uma mentira destruidora. A nova Santa nos ensina, enfim, que o amor por Cristo passa pela dor. Quem ama de verdade não recua diante da perspectiva do sofrimento: aceita a comunhão na dor com a pessoa amada.” (João Paulo II apud Sciadini 2007, p.134)

Edith Stein formulou sua própria filosofia, fruto de uma busca pessoal pela verdade. O que dá mais credibilidade ao seu pensamento é o testemunho da práxis, possível mesmo quando exigida seu limite extremo de coerência, ou seja, morreu mártir pela fé cristã em 9 de agosto de 1942, nos fornos crematórios de Auschwitz, durante a perseguição nazista, oferecendo seu holocausto pelo povo de Israel.

6 – Com seus ensinamentos – A mulher… A Virgem Maria. A Eucaristia…

A Encarnação, para Edith Stein, é condição de sofrimento e fica nessas margens que têm de, além, se cruzar na ponte de Cristo, na ciência dos Santos e da Sua Cruz: a leitura paulina da Morte – purificação – e Ressurreição, como participação no Amor de Deus, é aqui dominante.

Como a alma de Nossa Senhora

A alma da mulher precisa ser ampla e aberta a tudo o que é humano; ela precisa ser cheia de paz para que as pequenas chamas não sejam apagadas por vendavais; ela precisa ser quente para que as sementlnhas frágeis não se congelem; ela precisa ser clara para que as ervas daninhas não possam alojar-se em cantos e dobras escuros; reservada para que os assaltos de ford não ponham em perigo a vida em seu interior; vazia de si para que a outra vida tenha lugar nela; e, finalmente, senhora de si e de seu corpo para que toda a sua personalidade esteja preparada para atender a qualquer chamado. Essa é a imagem ideal da alma feminina. Nesse sentido Unha sido formada a alma da primeira mulher e assim devemos imaginar a alma de Nossa Senhora.

Como as virtudes da Mãe de Deus

Vejamos a Mãe de Deus no seu papel de esposa: confiança tranqüila, sem limites, que conta com uma confiança ilimitada; obediência silenciosa; apoio fiel, inquestionável, no sofrimento; tudo isso em subordinação à vontade de Deus que lhe confiou o marido como protetor humano e cabeça visível a imagem da Mãe de Deus nos revela a atitude fundamental da alma que corresponde à vocação natural da mulher: obediência para com o marido, confiança e participação da vida dele colaborando com suas tarefas objetivas e com o desenvolvimento de sua personalidade; em relação ao filho: vigilância confiante, incentivo e promoção dos dons que Deus llie deu; em relação a ambos: entrega desinteressada e afastamento discreto quando sua presença é dispensável. Tudo isso fundamentado na convicção de que o casamento e a maternidade constituem uma vocação que vem de Deus e que deve ser exercida por obediência a Deus e sob a orientação divina.

A vida feminina eucarística

Uma vida feminina, que visa ter como forma interna o amor divino, terá de ser uma vida eucarística. Esquecer-se a si mesma, libertar-se de todos os desejos e exigências, ter um coração aberto a todas as carências e neces sidades – isto só é possível na convivência diária com o Salvador no Santíssimo. Quem procura o Deus Eucarístico e se aconselha com ele em todas as dificuldades, quem se deixa purificar pela força santificante que parte do altar do sacrifício, quem se oferece a si mesmo ao Senhor nesse sacrifício. quem acolhe o Salvador, no mais íntimo da alma na santa comunhão, necessariamente será puxado com mais e mais força para dentro da torrente da vida divina fazendo parte mais íntima do corpo místico de Cristo de modo que seu coração se transforma segundo a imagem do Coração Divino.

Roguemos à Edith Stein, mulher de inteligência e cultura singulares, que nos deixou muitos escritos de alta doutrina e de profunda espiritualidade, com tesouros de doutrina cristã e carmelita, para que nos ajude a testemunhar nossa vida e vocação no mundo em que vivemos.

SANTA TERESA BENEDITA DA CRUZ, ROGAI POR NÓS!

ORAÇÃO

Senhor Deus de nossos pais, fazei abundar em nós a sabedoria da cruz, com a qual, admiravelmente, enriquecestes santa Teresa Benedita, na hora do martírio. Concedei-nos, por sua intercessão, que constantemente vos procuremos, Suma Verdade, e guardemos fielmente, até à morte, a eterna aliança de amor, selada no sangue de vosso Filho, para a salvação de todos os homens. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Por:
Estela da Paz, OCDS.
(Com. São José, Petrópolis/RJ)
Comissão de História.

 

Referências:
Revista de Espiritualidade, 2009. Carmelo de Portugal.
MIRIBEL, Elisabeteh de. Edith Stein – Como ouro purificado pelo fogo; Tradução: Maria do Carmo Wollny. Aparecida, SP: Santuário, 2001.
SCIADINI, Frei Patrício. Edith Stein perder para ganhar. Fortaleza, Edições Shalom, 2007.
STEIN, Edith. OCD. A MULHER Sua missão segundo a natureza e a graça de DRA. EDITH STEIN CARMELITA DESCALÇA. EDUSC.

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