01 de Fevereiro de 2023
Quarta-feira da IV Semana do Tempo Comum
Texto Orante: Luz Mabel Orozco Naranjo, CMS, Colômbia
Motivação
Vem, Espírito Santo, e assiste-nos enquanto adentramos em tua Palavra, abra nosso coração, purifica nosso entendimento, e fortaleça nossa vontade.
Hoje a liturgia nos convida que nos atrevamos a acreditar no outro, a confiar e apostar no outro como o modo mais eficaz de sustentar nossa experiência de fé.
Naquele tempo: Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: ‘De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?’ E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus lhes dizia: ‘Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares’. E ali não pôde fazer milagre algum.
Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. E admirou-se com a falta de fé deles.
Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.
O Evangelho nos fala da visita de Jesus a Nazaré, seu povo. Estando ali, Jesus fala acerca de como os habitantes se encerram em si mesmos e se negam a aceitá-lo ou a acreditar em suas palavras. Estes não podem ver mais além de sua humanidade, de sua história local, de sua família, não conseguem ver o transcendente que há em sua vida. Isto é motivo de tropeço…, de queda. E pela falta de fé, por não acreditar, ali Jesus não opera milagres.
Há em minhas atitudes similares à dos nazarenos que, diante do costume de “conhecer” Jesus, perdem o assombro ou a capacidade de acreditar verdadeiramente n’Ele? Que diz a mim esta relação entre a fé e os milagres que Jesus opera?
Jesus se surpreende pela falta de fé…
«Hoje tive a satisfação de oferecer a meu Jesus vários sacrifícios em meu defeito dominante, mas como me custou!
Nisso conheço minha fraqueza. Quando me repreendem injustamente, me parece que sinto ferver o sangue nas veias e todo meu ser se rebela. Mas Jesus estava comigo, escutava sua voz no fundo do coração, e então me sentia disposta a suportar tudo por seu amor».
(Diário Espiritual, segunda 30 de janeiro,1899)
Fechamos os olhos por um momento,
escutamos nosso respirar e repetimos em silencio: “Senhor Jesus, vem a minha vida”.
Obrigada, Senhor, por este novo dia
e por tua Palavra, que ilumina nossa vida.
Te pedimos que sempre te recebamos
como doce hóspede da alma,
que em nosso coração sempre
haja lugar para tua presença.
Perdoa-nos por quantas vezes caímos
em perguntas carentes de sentido,
falta de fé ou incredulidade.
Senhor, toma nossa fraqueza hoje,
faça-a fortaleza. Amém.
Luz Mabel Orozco Naranjo, CMS, Colômbia
Tradução livre do App Evangelio Orado oferecido por Carmelitas Descalços Província Ibérica
Referência:
• – Imagens disponíveis na WEB