Sugerimos que você escolha um lugar silencioso, livre de distrações.
Você pode acender uma vela…fique em postura de oração…
Peça a presença do Espírito Santo… deixe-se conduzir por Deus na oração! Sinta-se no centro da Trindade Santa… Leia o texto de Elisabete da Trindade e, após ler o texto, ouça o vídeo.
Ave Maria…
Pai Nosso…
Glória ao Pai….
ORAÇÃO INICIAL
“Saber que um ser chamado amor habita em mim, foi o que fez a mina vida um céu sem fim. Crer que um ser chamado amor habita em mim, a todo instante, do dia e da noite, foi isto que fez de minha vida aqui um céu. Um céu antecipado em minha alma com meus três. Agora somos um meu único amor, no interior da alma, onde acontece a divina união contigo!”
Amém
Quinto dia – CT 17 – 18
A chegada sempre nova de Deus – O Deus da graça e o Deus da eternidade – A Eucaristia, testemunho do amor – Cristo vivendo nas almas – A unidade pelo amor.
Primeira oração
Ditosos os ouvidos da alma que se encontra suficientemente vigilante e recolhida para ouvir esta voz do Verbo de Deus. Ditosos também os olhos desta alma que, à luz da fé viva e profunda, pode assistir à chegada do Mestre em seu santuário interior. Mas, em que consiste esta chegada? “É uma geração incessante, uma ilustração sem defeito. O Cristo vem com seus tesouros; mas tal é o mistério da rapidez divina, que ele chega continuamente, sempre pela primeira vez, como se jamais tivesse vindo; porque sua chegada independe do tempo, consiste num eterno agora. E um eterno desejo renova eternamente as alegrias da sua chegada. As delícias que ele traz são infinitas, pois elas são Ele mesmo. A capacidade da alma, dilatada pela chegada do Mestre, parece sair de si mesma para ultrapassar os muros e chegar à imensidão daquele que chega. E então acontece o seguinte fenômeno: É Deus que, no intimo de nós, recebe Deus vindo a nós. E Deus contempla Deus! Deus em quem consiste a beatitude!
Segunda oração
18. “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele” Jo 6,56
O primeiro sinal do amor é que Jesus nos deu sua carne para comer. seu sangue para beber. É próprio do amor dar sempre e sempre receber. Ora, o amor de Cristo é generoso. Dá tudo quanto tem e tudo o que é. Em troca se apossa de tudo quanto temos e de tudo o que somos. Ele pede mais do que por nós mesmos seríamos capazes de dar. Jesus tem uma fome imensa, que nos quer devorar totalmente. Ele penetra até a medula de nossos ossos. E quanto mais amorosamente lho permitimos, mais plenamente dele saboreamos. Ele conhece a nossa pobreza, mas não faz caso disso e nem nos dispensa. Em nós, Ele próprio faz o seu pão, primeiramente queimando no seu amor nossos vícios, faltas e pecados. Depois, quando nos vê puros, chega faminto como um abutre para tudo devorar. Ele quer consumir nossa vida para mudá-la na sua: a nossa cheia de vícios; a sua, cheia de graça e de glória, totalmente preparada para nós, com a única condição de nos renunciarmos a nós mesmos. Se nossos olhos fossem suficientemente purificados para ver esse ávido apetite do Cristo faminto de nossa salvação, todos os nossos esforços não nos impediriam de nos deixar envolver por sua boca aberta. Isto parece absurdo, mas quem ama compreenderá.
Quando recebemos Cristo com atitude de intima abnegação, seu sangue cheio de calor e de glória corre em nossas veias, o fogo invade o nosso íntimo e a semelhança de suas virtudes chega a nós. Então ele vive em nós e nós vivemos nele. Ele nos dá sua alma com a plenitude da graça pela qual a alma persevera na caridade e no amor do Pai! O amor atrai a si seu objeto próprio. Nós atraímos Jesus a nós mesmos. Jesus nos arrasta para si. E então quando arrebatados mais além de nosso ser na interioridade do amor, caminhamos com o olhar posto em Deus a seu encontro, ao encontro do seu Espírito que é seu amor. E este amor nos abrasa, nos consome, nos atrai para a unidade onde nos espera a bem-aventurança. Jesus Cristo pensava nisto quando dizia: “Desejei ardentemente comer esta Páscoa convosco.
Reflexões
Sugerimos agora que você permaneça em lugar silencioso.
Peça mais uma vez o auxílio do Espírito Santo. Deixe-se conduzir pelos “Gemidos inefáveis” do Espírito.
Ouça o áudio e coloque-se em oração profunda…
SANTA ELISABETE DA TRINDADE, ROGAI POR NÓS!
Referência Bibliográfica
ELISABETE DA TRINDADE, Obras Completas. Ed. Vozes; São Paulo. 1993. Como Encontrar o Céu na Terra, 1-44
Ana Catarina da Santíssima Trindade, ocds – Comunidade Senhora do Carmo
Michele Cristina Maria da Sagrada Face, ocds – Comunidade São José, Magé, RJ
Comissão de Espiritualidade
Província São José