
A vida fraterna em comunidade
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Esta reflexão pretende
nos ajudar a favorecer uma comunidade verdadeiramente humana, cristã e
carmelitana. Tendo em vista os desafios inerentes à vida de uma comunidade,
este texto está baseado no documento a “A vida fraterna em comunidade” bem como
no documento “Como devemos ser”? do nosso padre geral, em síntese do
Definitório de Ariccia em setembro de 2011.
nos ajudar a favorecer uma comunidade verdadeiramente humana, cristã e
carmelitana. Tendo em vista os desafios inerentes à vida de uma comunidade,
este texto está baseado no documento a “A vida fraterna em comunidade” bem como
no documento “Como devemos ser”? do nosso padre geral, em síntese do
Definitório de Ariccia em setembro de 2011.
O tema deste XIV encontro
de Presidentes e encarregados de formação, “Devemos nos considerar alicerces
daqueles que hão de vir” já nos faz vislumbrar qual é o caminho que temos que
trilhar. Os encarregados da formação e o presidente, tem um papel fundamental:
alentar a comunidade para que ela possa estar “construída sobre a rocha”, ou
seja, ter um bom alicerce.
de Presidentes e encarregados de formação, “Devemos nos considerar alicerces
daqueles que hão de vir” já nos faz vislumbrar qual é o caminho que temos que
trilhar. Os encarregados da formação e o presidente, tem um papel fundamental:
alentar a comunidade para que ela possa estar “construída sobre a rocha”, ou
seja, ter um bom alicerce.
Uma comunidade humana
Sabemos que em todas as
instituições e organizações sempre existem as pessoas com funções determinadas,
ou seja, existem aquelas pessoas que estão diretamente responsáveis. No caso
das comunidades da OCDS temos o presidente e o formador e depois o conselho da
comunidade. Faz-se necessário que se tenha clareza do papel do presidente que
exerce sua autoridade como um serviço prestado aos irmãos. Deve existir sempre
um esforço para que não haja problemas com a autoridade e que ela não venha a
ser exercida como tirania, mas sempre através do diálogo e assim poder “ir à
raiz das coisas”. Para que a vida da comunidade seja realmente fraterna é
preciso que todos saibam respeitar e reconhecer o papel do outro. “A pouca
clareza nesse setor é fonte de confusão e de conflitos” (VFC 51).
instituições e organizações sempre existem as pessoas com funções determinadas,
ou seja, existem aquelas pessoas que estão diretamente responsáveis. No caso
das comunidades da OCDS temos o presidente e o formador e depois o conselho da
comunidade. Faz-se necessário que se tenha clareza do papel do presidente que
exerce sua autoridade como um serviço prestado aos irmãos. Deve existir sempre
um esforço para que não haja problemas com a autoridade e que ela não venha a
ser exercida como tirania, mas sempre através do diálogo e assim poder “ir à
raiz das coisas”. Para que a vida da comunidade seja realmente fraterna é
preciso que todos saibam respeitar e reconhecer o papel do outro. “A pouca
clareza nesse setor é fonte de confusão e de conflitos” (VFC 51).
As comunidades da OCDS,
seguindo o exemplo de Santa Teresa, devem ser comunidades dinâmicas e
dinamizadoras. Isto pode ser vivido através das eleições trienais dos
presidentes, dos formadores, dos conselheiros. O esforço dos membros deve ser
sempre aquele de eleger novas pessoas para exercer os ofícios nas comunidades,
dando sempre oportunidade para os demais.
seguindo o exemplo de Santa Teresa, devem ser comunidades dinâmicas e
dinamizadoras. Isto pode ser vivido através das eleições trienais dos
presidentes, dos formadores, dos conselheiros. O esforço dos membros deve ser
sempre aquele de eleger novas pessoas para exercer os ofícios nas comunidades,
dando sempre oportunidade para os demais.
Faz-se necessário o
diálogo com os membros, sobretudo aqueles que estão com alguma pendência
jurídica. Pessoas que pediram afastamento temporário e não procuraram mais a
comunidade. Pessoas que querem voltar depois de muito tempo de afastamento e
não querem retomar os estudos desde o começo. O importante é não ter medo de
falar, de entrar contato com estas pessoas, esclarecendo a seriedade da
consagração que fizeram bem como da ligação jurídica que tem com a Ordem.
diálogo com os membros, sobretudo aqueles que estão com alguma pendência
jurídica. Pessoas que pediram afastamento temporário e não procuraram mais a
comunidade. Pessoas que querem voltar depois de muito tempo de afastamento e
não querem retomar os estudos desde o começo. O importante é não ter medo de
falar, de entrar contato com estas pessoas, esclarecendo a seriedade da
consagração que fizeram bem como da ligação jurídica que tem com a Ordem.
As reuniões mensais não
são apenas ponto de encontro, mas deve existir sempre a motivação para a
reunião com um cunho comunitário e carmelitano, para a oração, o estudo, a
fraternidade, a recreação. Portanto, é necessário que exista sempre uma
estrutura a ser seguida nas reuniões e que elas sejam preparadas com
antecedência.
são apenas ponto de encontro, mas deve existir sempre a motivação para a
reunião com um cunho comunitário e carmelitano, para a oração, o estudo, a
fraternidade, a recreação. Portanto, é necessário que exista sempre uma
estrutura a ser seguida nas reuniões e que elas sejam preparadas com
antecedência.
Sabemos que as
comunidades são humanas. Justamente por isso podem existir dificuldades nos
relacionamentos, momentos mais áridos, turbulentos, mas isto não justifica que
toda a comunidade caminhe desanimada. Apesar de tudo isso, devido a fragilidade
humana, todos devem se empenhar através do diálogo, da compreensão, da
partilha, evitar as colocações desnecessárias, assumir aquilo que diz, não
fomentar ocasiões que possam dificultar a vida das comunidades. Para ser uma
comunidade humana cada um deve se empenhar, da melhor maneira possível, para
que as reuniões sejam prazerosas, tenha um clima alegre, descontraído, onde
possa reinar a paz, a compreensão, o diálogo. Uma formação sólida leva a
suportar as dificuldades.
comunidades são humanas. Justamente por isso podem existir dificuldades nos
relacionamentos, momentos mais áridos, turbulentos, mas isto não justifica que
toda a comunidade caminhe desanimada. Apesar de tudo isso, devido a fragilidade
humana, todos devem se empenhar através do diálogo, da compreensão, da
partilha, evitar as colocações desnecessárias, assumir aquilo que diz, não
fomentar ocasiões que possam dificultar a vida das comunidades. Para ser uma
comunidade humana cada um deve se empenhar, da melhor maneira possível, para
que as reuniões sejam prazerosas, tenha um clima alegre, descontraído, onde
possa reinar a paz, a compreensão, o diálogo. Uma formação sólida leva a
suportar as dificuldades.
A formação bem orientada
ajuda no processo de conhecimento de nós mesmos. Na medida em que vamos nos
conhecendo vamos também aprendendo a acolher o outro, a valorizá-lo, amá-lo e
respeitá-lo. A formação humana leva a integrar fé e vida, pois quanto mais
vamos nos conhecendo, mais vamos percebendo que preciso do outro e também vou
reconhecendo que só posso estar com o outro porque é o Senhor que nos une, como
num “colégio de Cristo”. Este caminho nos ensina “a olhar no rosto a realidade,
o que somos atualmente, não o que fomos ou o que dizemos ou o que teremos o
desejo de ser. Qual é a nossa consistência humana e espiritual como pessoas e
como comunidade? Em que direção nos movemos? Quais correções queremos e podemos
fazer na nossa rota”? (Doc. Ariccia 1)
ajuda no processo de conhecimento de nós mesmos. Na medida em que vamos nos
conhecendo vamos também aprendendo a acolher o outro, a valorizá-lo, amá-lo e
respeitá-lo. A formação humana leva a integrar fé e vida, pois quanto mais
vamos nos conhecendo, mais vamos percebendo que preciso do outro e também vou
reconhecendo que só posso estar com o outro porque é o Senhor que nos une, como
num “colégio de Cristo”. Este caminho nos ensina “a olhar no rosto a realidade,
o que somos atualmente, não o que fomos ou o que dizemos ou o que teremos o
desejo de ser. Qual é a nossa consistência humana e espiritual como pessoas e
como comunidade? Em que direção nos movemos? Quais correções queremos e podemos
fazer na nossa rota”? (Doc. Ariccia 1)
É necessário perseguir o
justo equilíbrio, nem sempre fácil de alcançar, entre o respeito à pessoa e o
bem comum, entre as exigências e necessidades de cada um e as da comunidade,
entre os carismas pessoais e o projeto apostólico da comunidade. E isso,
afastando-se tanto do individualismo desagregante quanto do comunitarismo
nivelante. A comunidade religiosa é o lugar onde acontece a cotidiana e
paciente passagem do “eu” ao “nós”, do “meu” empenho ao empenho confiado à
comunidade, da busca de “minhas coisas” à busca das “coisas de Cristo” (VFC
39).
justo equilíbrio, nem sempre fácil de alcançar, entre o respeito à pessoa e o
bem comum, entre as exigências e necessidades de cada um e as da comunidade,
entre os carismas pessoais e o projeto apostólico da comunidade. E isso,
afastando-se tanto do individualismo desagregante quanto do comunitarismo
nivelante. A comunidade religiosa é o lugar onde acontece a cotidiana e
paciente passagem do “eu” ao “nós”, do “meu” empenho ao empenho confiado à
comunidade, da busca de “minhas coisas” à busca das “coisas de Cristo” (VFC
39).
Uma comunidade cristã
Uma comunidade verdadeiramente cristã é aquela em que Cristo
é o centro. O “eu” nunca deve ser o centro ou aquilo que move a comunidade.
Caso contrário a comunidade vai se consumindo aos poucos pois perde seu vigor. Quando
o “eu” se torna o centro a comunidade perde o sentido de ser, pois se reúne
somente para que o “eu” seja apresentado, para que o “eu” seja visto e não
Cristo seja manifestado através da nossa reunião. Por isso que o papel do
presidente e do formador é exigente, pois devem ser objetivos, orientando,
guiando a comunidade baseando-se no projeto comum (Constituições, Regra, Estatuto,
Ratio) e não em projetos subjetivos (Ratio 30 a 35).
é o centro. O “eu” nunca deve ser o centro ou aquilo que move a comunidade.
Caso contrário a comunidade vai se consumindo aos poucos pois perde seu vigor. Quando
o “eu” se torna o centro a comunidade perde o sentido de ser, pois se reúne
somente para que o “eu” seja apresentado, para que o “eu” seja visto e não
Cristo seja manifestado através da nossa reunião. Por isso que o papel do
presidente e do formador é exigente, pois devem ser objetivos, orientando,
guiando a comunidade baseando-se no projeto comum (Constituições, Regra, Estatuto,
Ratio) e não em projetos subjetivos (Ratio 30 a 35).
Jesus é o centro da
comunidade, pois ela se reúne “por Cristo, com Cristo e em Cristo”. Por isso
deve manifestar “nosso fervor em viver as exigências do seguimento de Jesus
participando em sua missão salvadora e desenvolvendo nossa vocação profética,
real e sacerdotal” (R 14).
comunidade, pois ela se reúne “por Cristo, com Cristo e em Cristo”. Por isso
deve manifestar “nosso fervor em viver as exigências do seguimento de Jesus
participando em sua missão salvadora e desenvolvendo nossa vocação profética,
real e sacerdotal” (R 14).
Todos os projetos da
comunidade são sempre em vista de Cristo. Para isso, nossa vida na comunidade
deve nos levar a “zelar pela nossa conversão, deve favorecer nosso compromisso
cristão bem como a santidade de vida”. Não tenhamos a pretensão de achar que já
estamos prontos, formados, mas estamos sempre a caminho. As promessas que são
feitas nos levam a configurar com Cristo para viver uma vida mais evangélica e
não são meios que garantem nossa pertença a comunidade.
comunidade são sempre em vista de Cristo. Para isso, nossa vida na comunidade
deve nos levar a “zelar pela nossa conversão, deve favorecer nosso compromisso
cristão bem como a santidade de vida”. Não tenhamos a pretensão de achar que já
estamos prontos, formados, mas estamos sempre a caminho. As promessas que são
feitas nos levam a configurar com Cristo para viver uma vida mais evangélica e
não são meios que garantem nossa pertença a comunidade.
Uma comunidade Carmelitana
O Estatuto da OCDS afirma
que “o chamamento à Ordem dos Carmelitas Descalços Seculares supõe uma vocação
particular de compromisso com um estilo de vida carmelitano, com uma comunidade
e suas estruturas e com a Igreja. Como toda vocação é fruto de uma escolha
amorosa e gratuita da parte de Deus e exige uma resposta e adesão livres por
parte da pessoa” (6). Para viver a vocação de carmelita é necessário que tenha
clareza na vocação. Saber o que está escolhendo, conhecer o que vai abraçar,
pois uma escolha mal feita pode deixar a pessoa frustrada e ainda prejudicar a
vida da comunidade.
que “o chamamento à Ordem dos Carmelitas Descalços Seculares supõe uma vocação
particular de compromisso com um estilo de vida carmelitano, com uma comunidade
e suas estruturas e com a Igreja. Como toda vocação é fruto de uma escolha
amorosa e gratuita da parte de Deus e exige uma resposta e adesão livres por
parte da pessoa” (6). Para viver a vocação de carmelita é necessário que tenha
clareza na vocação. Saber o que está escolhendo, conhecer o que vai abraçar,
pois uma escolha mal feita pode deixar a pessoa frustrada e ainda prejudicar a
vida da comunidade.
O processo formativo visa
orientar as pessoas a uma identificação ou não com a Ordem. Para pertencer ao
Carmelo não basta somente uma identificação afetiva, mas tal identificação deve
ser, sobretudo, efetiva. Assim sendo, a pessoa assumirá com compromisso e
responsabilidade todos os seus deveres como consagrada ao Senhor pelo vínculo
da espiritualidade carmelitana.
orientar as pessoas a uma identificação ou não com a Ordem. Para pertencer ao
Carmelo não basta somente uma identificação afetiva, mas tal identificação deve
ser, sobretudo, efetiva. Assim sendo, a pessoa assumirá com compromisso e
responsabilidade todos os seus deveres como consagrada ao Senhor pelo vínculo
da espiritualidade carmelitana.
Durante a etapa da
formação inicial, de modo particular, deve ser levado em consideração os
critérios oferecidos para o discernimento vocacional dos candidatos. Deve ser
apresentado de forma bem clara os elementos primordiais da vocação dos leigos
carmelitas teresianos (Const. 9). “O discernimento comunitário é um
procedimento bastante útil, embora não fácil nem automático, porque envolve
competência humana, sabedoria espiritual e desapego pessoal. Onde é praticado
com fé e seriedade pode oferecer à autoridade as melhores condições para tomar
as necessárias decisões, tendo em vista o bem da vida fraterna e da missão”
(VFC 50c).
formação inicial, de modo particular, deve ser levado em consideração os
critérios oferecidos para o discernimento vocacional dos candidatos. Deve ser
apresentado de forma bem clara os elementos primordiais da vocação dos leigos
carmelitas teresianos (Const. 9). “O discernimento comunitário é um
procedimento bastante útil, embora não fácil nem automático, porque envolve
competência humana, sabedoria espiritual e desapego pessoal. Onde é praticado
com fé e seriedade pode oferecer à autoridade as melhores condições para tomar
as necessárias decisões, tendo em vista o bem da vida fraterna e da missão”
(VFC 50c).
Um elemento fundamental
neste processo de conhecimento da vocação e da espiritualidade carmelitana é o
estudo (Const. 19). O Estudo proporciona um conhecimento mais aprofundado do
carisma, da espiritualidade além de favorecer a vida de oração e o compromisso
do seguimento de Jesus pois a comunidade nasceu
“não da vontade da carne e do sangue”, não de simpatias pessoais ou de
motivos humanos, mas “de Deus” (Jo 1, 13), de uma vocação divina
e de uma divina atração, as comunidades religiosas são um sinal vivo da
primazia do Amor de Deus que opera suas maravilhas e do amor a Deus e aos
irmãos, como foi manifestado e praticado por Jesus Cristo”(VFC 1).
neste processo de conhecimento da vocação e da espiritualidade carmelitana é o
estudo (Const. 19). O Estudo proporciona um conhecimento mais aprofundado do
carisma, da espiritualidade além de favorecer a vida de oração e o compromisso
do seguimento de Jesus pois a comunidade nasceu
“não da vontade da carne e do sangue”, não de simpatias pessoais ou de
motivos humanos, mas “de Deus” (Jo 1, 13), de uma vocação divina
e de uma divina atração, as comunidades religiosas são um sinal vivo da
primazia do Amor de Deus que opera suas maravilhas e do amor a Deus e aos
irmãos, como foi manifestado e praticado por Jesus Cristo”(VFC 1).
Faz parte da
espiritualidade carmelitana e, não deveria faltar nas comunidades, dias de retiro
e desertos, como meios que proporcionam a vida espiritual, para sermos
contemplativos na oração e no cumprimento da própria missão. É importante que os membros tenham um diretor
espiritual para serem orientados por ele, pois o diretor nos orienta para o
crescimento na vida espiritual, o conhecimento de nós mesmos e a viver os
mistérios do amor de Deus.
espiritualidade carmelitana e, não deveria faltar nas comunidades, dias de retiro
e desertos, como meios que proporcionam a vida espiritual, para sermos
contemplativos na oração e no cumprimento da própria missão. É importante que os membros tenham um diretor
espiritual para serem orientados por ele, pois o diretor nos orienta para o
crescimento na vida espiritual, o conhecimento de nós mesmos e a viver os
mistérios do amor de Deus.
Para que uma comunidade
seja “alicerce para aqueles que virão” é necessário que ela seja humana, cristã
e carmelitana. Aqueles que ali se achegarem devem sentir um clima de família,
perceber a caridade vivida no relacionamento fraterno, na alegria, na doação e
na amizade entre os membros que já pertencem a comunidade. Deve sentir ali,
entre os irmãos, o “odor de Cristo”, pois a comunidade está reunida ao redor de
Cristo. Evidentemente que a espiritualidade carmelitana não pode faltar, pois o
que é essencial do Carmelo não pode ser marginalizado nos encontros, caso
contrário, será apenas uma comunidade a mais. Todos estes empenhos, como nos
diz o documento “Como devemos ser,” é para construir comunidades teresianas,
que sejam lugares de autêntico crescimento humano e espiritual e de irradiação
da verdade e beleza nelas experimentadas” (6).
seja “alicerce para aqueles que virão” é necessário que ela seja humana, cristã
e carmelitana. Aqueles que ali se achegarem devem sentir um clima de família,
perceber a caridade vivida no relacionamento fraterno, na alegria, na doação e
na amizade entre os membros que já pertencem a comunidade. Deve sentir ali,
entre os irmãos, o “odor de Cristo”, pois a comunidade está reunida ao redor de
Cristo. Evidentemente que a espiritualidade carmelitana não pode faltar, pois o
que é essencial do Carmelo não pode ser marginalizado nos encontros, caso
contrário, será apenas uma comunidade a mais. Todos estes empenhos, como nos
diz o documento “Como devemos ser,” é para construir comunidades teresianas,
que sejam lugares de autêntico crescimento humano e espiritual e de irradiação
da verdade e beleza nelas experimentadas” (6).
Frei Fabiano Alcides,
ocd.
ocd.