Uma Virtude Cristã: a capacidade de acusar a si mesmo”…
0 comments
Na
manhã desta segunda-feira, 02 de março, o Papa Francisco celebrou a
Missa na Capela da Casa Santa Marta, após a pausa do Retiro
Quaresmal.
manhã desta segunda-feira, 02 de março, o Papa Francisco celebrou a
Missa na Capela da Casa Santa Marta, após a pausa do Retiro
Quaresmal.
Na
homilia, o Papa advertiu que é “fácil
julgar os outros, mas que se avança no caminho cristão somente
quando se tem a sabedoria de acusar a si próprio”.
homilia, o Papa advertiu que é “fácil
julgar os outros, mas que se avança no caminho cristão somente
quando se tem a sabedoria de acusar a si próprio”.
As
leituras do dia tratam do tema da misericórdia. O Papa, recordando
que “somos todos
pecadores” –
não “em
teoria”,
mas, “na
prática”
– indica “uma
virtude cristã”: “a capacidade de acusar a si mesmo”.
Este é o primeiro passo para quem quer ser cristão:
leituras do dia tratam do tema da misericórdia. O Papa, recordando
que “somos todos
pecadores” –
não “em
teoria”,
mas, “na
prática”
– indica “uma
virtude cristã”: “a capacidade de acusar a si mesmo”.
Este é o primeiro passo para quem quer ser cristão:
“Todos
nós somos mestres, somos doutores em justificar a nós mesmos: ‘Mas,
não fui eu, não, não é culpa minha, mas não era tanto assim,
eh…As coisas não são bem assim…’. Todos temos um álibi
explicativo para as nossas faltas, os nossos pecados, e tantas vezes
somos capazes de fazer aquela cara de ‘Mas, eu não sei’, cara de
‘Mas eu não fiz, talvez tenha sido algum outro’: se fazer de
inocente. E assim, não se vai em frente na vida cristã”.
nós somos mestres, somos doutores em justificar a nós mesmos: ‘Mas,
não fui eu, não, não é culpa minha, mas não era tanto assim,
eh…As coisas não são bem assim…’. Todos temos um álibi
explicativo para as nossas faltas, os nossos pecados, e tantas vezes
somos capazes de fazer aquela cara de ‘Mas, eu não sei’, cara de
‘Mas eu não fiz, talvez tenha sido algum outro’: se fazer de
inocente. E assim, não se vai em frente na vida cristã”.
“É
mais fácil acusar os outros” –
constata o Papa – todavia, “acontece
uma coisa um pouco estranha”,
quando tentamos nos comportar de maneira diferente: “quando
nós começamos a olhar do que somos capazes”,
no início “nos
sentimos mal, sentimos desgosto”,
após isto, “nos dá paz e saúde”.
Por exemplo – observou o Papa – “quando
eu encontro no meu coração inveja e sei que esta inveja é capaz de
denegrir o outro e matá-lo moralmente”,
esta é a “sabedoria
de acusar a si mesmo”.
“Se nós não
aprendemos este primeiro passo da vida, nunca, nunca daremos passos
no caminho da vida cristã, da vida espiritual”:
mais fácil acusar os outros” –
constata o Papa – todavia, “acontece
uma coisa um pouco estranha”,
quando tentamos nos comportar de maneira diferente: “quando
nós começamos a olhar do que somos capazes”,
no início “nos
sentimos mal, sentimos desgosto”,
após isto, “nos dá paz e saúde”.
Por exemplo – observou o Papa – “quando
eu encontro no meu coração inveja e sei que esta inveja é capaz de
denegrir o outro e matá-lo moralmente”,
esta é a “sabedoria
de acusar a si mesmo”.
“Se nós não
aprendemos este primeiro passo da vida, nunca, nunca daremos passos
no caminho da vida cristã, da vida espiritual”:
“É
o primeiro passo, acusar a si mesmo. Sem dizê-lo, não? É eu e a
minha consciência. Sigo pela rua, passo diante de uma prisão: ‘Eh,
estes merecem’, ‘Mas sabes que se não fosse pela graça de Deus
tu estarias alí?
Pensaste que tu és
capaz de fazer as mesmas coisas que eles fizeram, e mesmo pirores?’.
Isto é acusar a
si próprio, sem esconder de si mesmo as raízes de pecado que estão
em nós, as tantas coisas que somos capazes de fazer, mesmo se não
aparecem”.
o primeiro passo, acusar a si mesmo. Sem dizê-lo, não? É eu e a
minha consciência. Sigo pela rua, passo diante de uma prisão: ‘Eh,
estes merecem’, ‘Mas sabes que se não fosse pela graça de Deus
tu estarias alí?
Pensaste que tu és
capaz de fazer as mesmas coisas que eles fizeram, e mesmo pirores?’.
Isto é acusar a
si próprio, sem esconder de si mesmo as raízes de pecado que estão
em nós, as tantas coisas que somos capazes de fazer, mesmo se não
aparecem”.
O
Papa destacou então uma outra virtude: envergonhar-se diante de
Deus, numa espécie de diálogo em que nós reconhecemos a vergonha
do nosso pecado e a grandeza da misericórdia de Deus. “‘A
ti, Senhor, nosso Deus, a misericórdia e o perdão. A vergonha a mim
e a ti a misericórdia e o perdão’. Este diálogo com o Senhor nos
fará bem nesta Quaresma: acusar a si mesmo. Peçamos misericórdia.
No Evangelho Jesus é claro: “Sejam misericordiosos como o vosso
Pai é misercordioso”. Quando alguém aprende a acusar a si mesmo,
é misericordioso com os outros: ‘Mas, quem sou eu para julgá-lo,
se eu sou capaz de fazer coisas piores’”?
Papa destacou então uma outra virtude: envergonhar-se diante de
Deus, numa espécie de diálogo em que nós reconhecemos a vergonha
do nosso pecado e a grandeza da misericórdia de Deus. “‘A
ti, Senhor, nosso Deus, a misericórdia e o perdão. A vergonha a mim
e a ti a misericórdia e o perdão’. Este diálogo com o Senhor nos
fará bem nesta Quaresma: acusar a si mesmo. Peçamos misericórdia.
No Evangelho Jesus é claro: “Sejam misericordiosos como o vosso
Pai é misercordioso”. Quando alguém aprende a acusar a si mesmo,
é misericordioso com os outros: ‘Mas, quem sou eu para julgá-lo,
se eu sou capaz de fazer coisas piores’”?
A
frase: “Quem sou
eu para julgar o outro”?
– afirma o Papa – obedece
à exortação de Jesus: ‘Não julgais para não serdes julgados,
não condeneis para não serdes condenados; perdoais e sereis
perdoados”. Pelo contrário – ressalta – “como nos agrada
julgar os outros, denegri-los”!
“Que
o Senhor, nesta Quaresma, nos dê a graça de aprender a acusar a nós
mesmos”,
na consciência de que somos capazes “das
maiores maldades”
e dizer: “Tenha
piedade de mim, Senhor, ajuda-me a envergonhar-me e tenha
misericórdia, assim, eu poderei ser misericordioso com os outros”,
concluiu o Santo Padre.
frase: “Quem sou
eu para julgar o outro”?
– afirma o Papa – obedece
à exortação de Jesus: ‘Não julgais para não serdes julgados,
não condeneis para não serdes condenados; perdoais e sereis
perdoados”. Pelo contrário – ressalta – “como nos agrada
julgar os outros, denegri-los”!
“Que
o Senhor, nesta Quaresma, nos dê a graça de aprender a acusar a nós
mesmos”,
na consciência de que somos capazes “das
maiores maldades”
e dizer: “Tenha
piedade de mim, Senhor, ajuda-me a envergonhar-me e tenha
misericórdia, assim, eu poderei ser misericordioso com os outros”,
concluiu o Santo Padre.