UM EXEMPLO DE VIDA
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Santo Henrique de Ossó e Cervelló,
Presbítero e Fundador
da Companhia de Santa Teresa
27/01/10 (Memória Facultativa na OCD)
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Presbítero e Fundador
da Companhia de Santa Teresa
27/01/10 (Memória Facultativa na OCD)
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Sacerdote espanhol, Henrique de Ossó e Cervelló nasceu no dia 16 de outubro de 1840 no povoado de Vinebre, da Diocese de Tortosa (Tarragona), na Espanha. Em sua dinâmica de apóstolo de Cristo, percebe o desafio que os cristãos de sua época estavam vivendo, principalmente a juventude e as crianças. Ele se propõe a ajudá-los, utilizando os meios que estavam ao seu alcance. Incentiva e articula constantemente pessoas e grupos através da oração, de associações, publicações de artigos, livros e periódicos a fim de lhes apresentar a proposta evangélica. Em seus abundantes escritos, Henrique de Ossó se dirigiu quase sempre a um público com o desejo de despertá-lo ao entusiasmo por Jesus Cristo e sua Missão. Ele não escreve tratados teológicos, mas, como apóstolo, o que lhe importa é que as pessoas conheçam e amem a Jesus Cristo e O tornem conhecido e amado. “O desejo que guia minha pluma é somente este: que Jesus Cristo seja conhecido, amado e adorado por todos, porque nele está a vida eterna”.
Henrique de Ossó propôs aos leigos um itinerário de configuração com Cristo mediante os ensinamentos de Santa Teresa de Jesus, um caminho onde possibilitaria um encontro real de relação de amizade com Deus, ensinando-os a orar. Além disso, desperta-os para a Missão evangelizadora no mundo, centrada em Cristo e unificada no Amor. E é justamente do berço deste Carisma, desta Espiritualidade e Missão leiga que nasce a Companhia de Santa Teresa de Jesus, fundada em 1876. Para Santo Henrique, Teresa é a grande zeladora dos interesses de Jesus e da fé, que não descansa quando estão em causa os interesses de Jesus. Santa Teresa é também a “conquistadora de almas”, mestra dos sábios, mãe espiritual terníssima que faz amável a Verdadeira Virtude e nutre seus devotos com a Verdadeira Doutrina. Ossó a chama de Seráfica Doutora e Mestra de Oração a quem podem recorrer sacerdotes e religiosos para alcançar inspiração, fé viva, sabedoria divina, amor e zelo pelos interesses de Jesus. Com freqüência Henrique de Ossó chama a Santa de Ávila de Roubadora de corações, Ímã irresistível que atrai corações ao serviço de Deus, Capitã invencível que pode dizer como São Paulo ‘Tudo posso Naquele que me conforta. Só Deus basta!’.
Henrique de Ossó, portanto, queria que todas as pessoas por ele dirigidas tivessem diante de si o modelo de Santa Teresa de Jesus. Desse modo incentivava as pessoas para que se colocassem sob a orientação da Santa e assim impregnar o mundo com “o bom odor de Cristo”, atrair as pessoas ao amor de Jesus, Maria e José, tornando-se “outras Teresas de Jesus”, vivendo e morrendo no amor infinito de Cristo e assim realizar o Reino de Deus no já, e no ainda não escatológico. Por isso incentiva o povo espanhol para ir à fonte teresiana: “ […] cavemos nesta mina, aprofundemos neste tesouro, beneficiemo-nos neste campo fértil […]”. “Animemo-nos pois, com o exemplo de Teresa e as palavras de Jesus Cristo. Degustemos da doutrina da nossa Doutora que nos diz: ‘A fé viva nos faz alcançar todas as coisas grandiosas de Deus. Deus é amigo de pessoas animosas desde que tenham muita confiança Naquele que tudo pode”.
Para o Santo, quem assume o seguimento de Jesus, certamente as dificuldades, incompreensões e desafios se apresentam. O que importa é não perder de vista a meta principal de quem assumiu seguir o Mestre e anunciar a Boa Nova da salvação. Assim, a orientação ‘ossoniana’ de que “devemos superar o mal com a abundância do bem […] Não nos estorvemos uns aos outros […] quando se trata da maior Glória de Deus ou dos interesses de Jesus, mas pelo contrário, ajudemo-nos mutuamente”, e isso parece muito pertinente na nossa atualidade.
Em momentos muito duros pelos quais passou, mantém fidelidade ao seu projeto de vida: “Serei sempre de Jesus. Seu ministro, seu apóstolo, seu missionário de Paz e de Amor”.
Santo Henrique de Ossó e Cervelló morreu repentinamente de infarto, aos 56 anos, no Convento franciscano de “Sancti Spiritus” (Gilet, Valencia), onde havia se retirado para fazer Exercícios Espirituais. O papa João Paulo II o beatificou em Roma no dia 14 de outubro de 1979 e o canonizou aos 16 de junho de 1993, em Madri, por ocasião de sua visita a Espanha. Na Bula de Canonização se lê: “Seus amigos experimentaram sua fidelidade inquebrantável, e para os que se comportaram injustamente com ele e o traíram, não deixou de ter a mesma amabilidade, silêncio magnânimo e perdão”. Portanto, Santo Henrique com seu testemunho de vida, com sua fidelidade pessoal, enfrentou muitas dificuldades para manter fidelidade ao carisma de educador e fiel seguidor de Jesus Cristo.
Em seu caderninho de anotações pessoais há um escrito do tempo de seminarista (1862) onde escreveu seu compromisso: “Como fundamento da vida espiritual gravarei na minha alma, com a Graça de Deus, e terei sempre presente nas minhas orações aquela resolução tão generosa e nobre de Santa Teresa de Jesus, minha especial protetora: antes perecer ao mundo do que ofender eu a Deus, porque devo mais a Deus do que a ninguém; logo a Ele devo, mais que a ninguém, agradar e servir. Serví-Lo-ei, com a sua Graça, atenta, devota, confidente, alegre e fervorosamente”.
(Síntese da vida espiritual de Santo Henrique de Ossó e Cervelló-Fonte de pesquisa: Enrique de Ossó e Seu Contexto-
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0410250_06_cap_02.pdf
Vale a pena conferir no site acima, um [trabalho acadêmico], que apresenta na íntegra a vida do santo)
Henrique de Ossó propôs aos leigos um itinerário de configuração com Cristo mediante os ensinamentos de Santa Teresa de Jesus, um caminho onde possibilitaria um encontro real de relação de amizade com Deus, ensinando-os a orar. Além disso, desperta-os para a Missão evangelizadora no mundo, centrada em Cristo e unificada no Amor. E é justamente do berço deste Carisma, desta Espiritualidade e Missão leiga que nasce a Companhia de Santa Teresa de Jesus, fundada em 1876. Para Santo Henrique, Teresa é a grande zeladora dos interesses de Jesus e da fé, que não descansa quando estão em causa os interesses de Jesus. Santa Teresa é também a “conquistadora de almas”, mestra dos sábios, mãe espiritual terníssima que faz amável a Verdadeira Virtude e nutre seus devotos com a Verdadeira Doutrina. Ossó a chama de Seráfica Doutora e Mestra de Oração a quem podem recorrer sacerdotes e religiosos para alcançar inspiração, fé viva, sabedoria divina, amor e zelo pelos interesses de Jesus. Com freqüência Henrique de Ossó chama a Santa de Ávila de Roubadora de corações, Ímã irresistível que atrai corações ao serviço de Deus, Capitã invencível que pode dizer como São Paulo ‘Tudo posso Naquele que me conforta. Só Deus basta!’.
Henrique de Ossó, portanto, queria que todas as pessoas por ele dirigidas tivessem diante de si o modelo de Santa Teresa de Jesus. Desse modo incentivava as pessoas para que se colocassem sob a orientação da Santa e assim impregnar o mundo com “o bom odor de Cristo”, atrair as pessoas ao amor de Jesus, Maria e José, tornando-se “outras Teresas de Jesus”, vivendo e morrendo no amor infinito de Cristo e assim realizar o Reino de Deus no já, e no ainda não escatológico. Por isso incentiva o povo espanhol para ir à fonte teresiana: “ […] cavemos nesta mina, aprofundemos neste tesouro, beneficiemo-nos neste campo fértil […]”. “Animemo-nos pois, com o exemplo de Teresa e as palavras de Jesus Cristo. Degustemos da doutrina da nossa Doutora que nos diz: ‘A fé viva nos faz alcançar todas as coisas grandiosas de Deus. Deus é amigo de pessoas animosas desde que tenham muita confiança Naquele que tudo pode”.
Para o Santo, quem assume o seguimento de Jesus, certamente as dificuldades, incompreensões e desafios se apresentam. O que importa é não perder de vista a meta principal de quem assumiu seguir o Mestre e anunciar a Boa Nova da salvação. Assim, a orientação ‘ossoniana’ de que “devemos superar o mal com a abundância do bem […] Não nos estorvemos uns aos outros […] quando se trata da maior Glória de Deus ou dos interesses de Jesus, mas pelo contrário, ajudemo-nos mutuamente”, e isso parece muito pertinente na nossa atualidade.
Em momentos muito duros pelos quais passou, mantém fidelidade ao seu projeto de vida: “Serei sempre de Jesus. Seu ministro, seu apóstolo, seu missionário de Paz e de Amor”.
Santo Henrique de Ossó e Cervelló morreu repentinamente de infarto, aos 56 anos, no Convento franciscano de “Sancti Spiritus” (Gilet, Valencia), onde havia se retirado para fazer Exercícios Espirituais. O papa João Paulo II o beatificou em Roma no dia 14 de outubro de 1979 e o canonizou aos 16 de junho de 1993, em Madri, por ocasião de sua visita a Espanha. Na Bula de Canonização se lê: “Seus amigos experimentaram sua fidelidade inquebrantável, e para os que se comportaram injustamente com ele e o traíram, não deixou de ter a mesma amabilidade, silêncio magnânimo e perdão”. Portanto, Santo Henrique com seu testemunho de vida, com sua fidelidade pessoal, enfrentou muitas dificuldades para manter fidelidade ao carisma de educador e fiel seguidor de Jesus Cristo.
Em seu caderninho de anotações pessoais há um escrito do tempo de seminarista (1862) onde escreveu seu compromisso: “Como fundamento da vida espiritual gravarei na minha alma, com a Graça de Deus, e terei sempre presente nas minhas orações aquela resolução tão generosa e nobre de Santa Teresa de Jesus, minha especial protetora: antes perecer ao mundo do que ofender eu a Deus, porque devo mais a Deus do que a ninguém; logo a Ele devo, mais que a ninguém, agradar e servir. Serví-Lo-ei, com a sua Graça, atenta, devota, confidente, alegre e fervorosamente”.
(Síntese da vida espiritual de Santo Henrique de Ossó e Cervelló-Fonte de pesquisa: Enrique de Ossó e Seu Contexto-
http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0410250_06_cap_02.pdf
Vale a pena conferir no site acima, um [trabalho acadêmico], que apresenta na íntegra a vida do santo)