Santa Teresa dos Andes

Santa Teresa dos Andes


Juana Fernandez Solar:

faleceu aos 19 anos de idade.

tinha
os olhos cor de jacinto e 1.73 m de altura


praticava hipismo
«Para ela,
no início foi muito difícil
amar um Deus sem carícias

Foi necessário todo um longo caminho, acompanhada pelo

director espiritual
para chegar a contemplar Deus através do véu da fé.»





«Joana era tímida e de carácter suave. Fugia de
toda a

exibição. Era sensata e equilibrada.


Chamava a atenção pela sua precocidade
infantil , inteligência e piedade»

(Prof. de Psicologia)
 





 A frase que mais a identifica é esta que disse a seu irmão Lucho :
 
  «
Jesus Cristo, esse Louco de Amor, tornou-me louca!»

  • «Adquiri fama  pelas
    minhas  tentações do riso…» (C.43)
  • «Só Tú, Jesus, és o único capaz
    de me enamorar!» (D. 40)
  • «Jesus não quer que exista ninguém
    entre Ele e eu. Manifestando-se à minha alma, enamorou-a de tal forma que
    só n’Ele posso encontrar repouso» (C. 140)
  • «Deus é alegria infinita…Ele no-la
    comunica!» (C.101 e 108)
  • «Vi que a Felicidade do mundo
    não existe e as coisas do mundo deixam-me sempre um vazio que só Deus pode
    preencher por completo!»
  • «Sou a pessoa mais feliz. Não
    desejo já nada porque todo o meu ser está saciado por Deus…» (C.100)

Deus fê-la
experimentar a sua presença, cativou-a dando-se-lhe a conhecer e fê-la
totalmente d’Ele, unindo-a ao sacrifício da cruz. Conhecendo-O, amou-O; e
amando-O, entregou-se radicalmente a El


Aproximando-nos dela…



… Teresa de Los Andes: uma santa jovem – uma jovem santa

Deus suscita os santos para que a Igreja nómada, peregrina, possa ter à sua
frente testemunhas de Jesus e apresentá-lo ao povo de Deus. Todos temos
necessidade de exemplos,
.
Os santos são os nossos maiores amigos e amigos de Deus. Por isso, d
evemos
amá-los e considerá-los como alguém que caminha à nossa frente e nos indica o
caminho já por eles percorrido.

 


Quem é Teresa dos Andes?



 
Pequena Biografia





É uma carmelita descalça, filha de Miguel Fernandez e Lúcia, que possuíam uma
situação econômica bastante tranquila, mas por falta de uma administração
competente, a família foi à falência. 
 
Baptizada no dia de Nossa Senhora do Carmo, recebeu o nome de Juana Henriqueta
Josefina de los Sagrados Corações. Este nome, com sua entrada no Carmelo,
mudou, como era costume na época, para Irmã Teresa de Jesus. Mas no Carmelo
será chamada Teresa de Los Andes, para distinguir-se das muitas Teresas.




Crescida numa família cristã, educada nos sólidos princípios da fé,
desenvolveu bem cedo o desejo de entregar-se totalmente a Deus. Frequentou um
dos melhores colégios de S. Tiago, o colégio do Sagrado Coração.




Toda a sua infância e juventude foi marcada pela alegria. Desde cedo, percebeu
a necessidade de dedicar-se à oração e à catequese. Reuniu ao seu redor um
grupo de crianças para as instruir, ao mesmo tempo preocupava-se em que
tivessem o necessário para que o peso e sofrimento da pobreza fosse aliviado.




Entrou no Carmelo aos 5 de Julho de 1919 e morreu santamente no dia 12 de
Abril de 1920. Ficou no Carmelo apenas nove meses, mas  viveu-os com profunda
intensidade, procurando em todas as coisas a vontade de Deus. Uma vida simples
que desperta em todos o desejo de santidade.
 

Não escreveu nenhuma obra de espiritualidade, para isso nem teve tempo. Dela
temos uma coleção de cartas e um diário incompleto, que revelam a beleza de
sua alma. O estilo de Teresa de Los Andes é simples, direto e cheio de
sentimentos e afetos, próprios de uma menina de sua idade. Para ela, no
início foi muito difícil amar um Deus sem carícias. Foi necessário todo um
longo caminho, acompanhada pelo diretor espiritual para chegar a contemplar
Deus através do véu da fé.





Mensagem




A experiência de Deus, da vida de oração, a vivência no Carmelo de Teresa dos
Andes é contagiante. Perto dela, sentimos renascer a vontade de sermos santos,
deixarmo-nos amar pelo Senhor e espalhar ao nosso redor o amor e a paz. O seu
exemplo é valido para todos, mas principalmente para os jovens que, na busca
da vocação e do seu lugar na comunidade e na Igreja, sentem-se um pouco
desnorteados. Teresa de Los Andes apresenta Deus como fonte de alegria
infinita. Um Deus com quem podemos entrar em comunhão pelo caminho da
simplicidade e do amor. Ela leu os grandes místicos do Carmelo não na sua
totalidade, mas na visão parcial que era permitida naquele tempo.




Tendo se aproximado da “História de uma alma”, de Santa Teresinha do Menino
Jesus, que começava a ser conhecida naquele tempo, e dos escritos de Irmã
Elisabeth da Trindade, ficou encantada com essas duas jovens carmelitas
descalças, que morreram em plena juventude.




O que é contagiante em Teresa de Los Andes é o entusiasmo com que ela vive a
sua vocação e com que fala do amor de Deus. Uma oração na qual não existe nada
de difícil ou de complicado. Ela sabe encontrar Deus no silêncio, assim como
no encontro com os outros, nas alegria e tristezas de sua família, nos
passeios a cavalo pela fazenda de Chacambuco ou nos jogos no colégio, que lhe
permitiram sentir a beleza da amizade. Desde que entrou no Carmelo, escrevia
cartas às amigas, especialmente à sua querida Rebeca, que mais tarde tornou-se
também carmelita descalça.




Todos nós necessitamos de modelos que nos entusiasmem na vivência dos valores
evangélicos. Procuremos conhecer Jesus, o amigo íntimo de nossas almas. Nele
encontramos a ternura de uma mãe em grau máximo… Na medida que se vai
conhecendo este Deus, que se fez homem, vamos amando-o até a loucura. Santa
Teresa de Los Andes, proclamada santa por João Paulo II aos 21 de Março de
1993, é a santa da alegria, e padroeira dos jovens da América Latina.
Que o
exemplo e a experiência de Deus desta jovem carmelitana sejam para nós um
motivo a mais para olhar a entrada do terceiro milénio, onde queremos entrar
com a alegria dos que se sentem verdadeiramente filhos de Deus. Deus se revela
e se manifesta a quem o procura sinceramente e deseja conhecê-lo para amá-lo.
O amor que se faz carne e gesto é o único caminho para conhecer a loucura do
amor de Deus, que em Jesus se fez carne para nos ama.
 

por Frei Patricio Sciadini, O.C.D



 



 


 

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