REZEMOS EFICAZMENTE PELA PAZ E A LIBERDADE DA VENEZUELA
0 comments
Estimados irmãos e irmãs,
Paz a todos!
Uma Carmelita Secular de Barcelona que se empenha pela paz me enviou esse texto que lhes peço para compartilhar entre os seculares da Província.
Unidos em oração!
Fr Alzinir Francisco Debastiani OCD
Del. Generale per l’OCDS
******
REZEMOS EFICAZMENTE PELA PAZ E A LIBERDADE DA VENEZUELA
A Venezuela por seus recursos naturais poderia
ser a nação mais rica da América Latina. Neste momento, como diz a Conferência
Episcopal Venezuelana, em sua Mensagem urgente aos católicos e às pessoas de
boa vontade na Venezuela[1],
de 12 de julho de 2017: “As pessoas que se sentem agredidas pela fome, a falta
de garantias para a saúde, a dificuldade na compra de medicamentos e a insegurança
em todos os sentidos. […] em nosso país se percebe claramente, como a
violência têm adquirido um caráter estrutural. São expressões variadas: desde
uma repressão irracional, com a sua dolorosa quota de mortos e feridos; os danos
a moradias e estruturas residenciais; e perseguições, até a negligência em
relação às necessidades básicas das pessoas. […] A prisão de numerosas pessoas,
especialmente de jovens, por discordar do governo, agrava ainda mais a
situação. Se escutam serias denúncias sobre tortura e maus tratos; […]
confinados em lugares insalubres e condições subumanas. Há um desrespeito pela
dignidade humana que se expressa na contínua violação e negação dos direitos
humanos pelas autoridades” (n. 1-2).
ser a nação mais rica da América Latina. Neste momento, como diz a Conferência
Episcopal Venezuelana, em sua Mensagem urgente aos católicos e às pessoas de
boa vontade na Venezuela[1],
de 12 de julho de 2017: “As pessoas que se sentem agredidas pela fome, a falta
de garantias para a saúde, a dificuldade na compra de medicamentos e a insegurança
em todos os sentidos. […] em nosso país se percebe claramente, como a
violência têm adquirido um caráter estrutural. São expressões variadas: desde
uma repressão irracional, com a sua dolorosa quota de mortos e feridos; os danos
a moradias e estruturas residenciais; e perseguições, até a negligência em
relação às necessidades básicas das pessoas. […] A prisão de numerosas pessoas,
especialmente de jovens, por discordar do governo, agrava ainda mais a
situação. Se escutam serias denúncias sobre tortura e maus tratos; […]
confinados em lugares insalubres e condições subumanas. Há um desrespeito pela
dignidade humana que se expressa na contínua violação e negação dos direitos
humanos pelas autoridades” (n. 1-2).
I. A
oração, uma força poderosa para alcançar a paz e a liberdade
oração, uma força poderosa para alcançar a paz e a liberdade
Embora a crise que aflige a Venezuela remonta
há vários anos, nos últimos meses, ela se aprofundou, o Governo não reconhece a
independência dos poderes públicos, e faz uma repressão desumana aos que não
estão de acordo com eles, deixando agir com impunidade os grupos paramilitares que
maltratam as comunidades e instituições. São muitos os venezuelanos que lutam arriscando
sua própria vida para restabelecer a democracia, hoje sequestrada na Venezuela.
Os Bispos diziam: “Embora o povo mantenha a esperança e a capacidade de
superar as dificuldades, hoje sofre muito mais. Solicita-se que seja respeitada
sua vontade democrática, conforme estipulado no ordenamento jurídico e na constituição,
assim como a possibilidade real de viver em harmonia, paz, liberdade e com um desenvolvimento
humano integral crescente” (n. 2).
há vários anos, nos últimos meses, ela se aprofundou, o Governo não reconhece a
independência dos poderes públicos, e faz uma repressão desumana aos que não
estão de acordo com eles, deixando agir com impunidade os grupos paramilitares que
maltratam as comunidades e instituições. São muitos os venezuelanos que lutam arriscando
sua própria vida para restabelecer a democracia, hoje sequestrada na Venezuela.
Os Bispos diziam: “Embora o povo mantenha a esperança e a capacidade de
superar as dificuldades, hoje sofre muito mais. Solicita-se que seja respeitada
sua vontade democrática, conforme estipulado no ordenamento jurídico e na constituição,
assim como a possibilidade real de viver em harmonia, paz, liberdade e com um desenvolvimento
humano integral crescente” (n. 2).
Nesta grave situação, o anseio de paz, de respeito
às instituições democráticas e da soberania do povo, surge do mais profundo do
coração de muitos venezuelanos e pessoas ao redor do mundo que compartilham
essa dor. Mas muitos se perguntam, como o salmista: “Da onde virá meu socorro?”
(Sl 121,1), o mesmo salmista responde: “O meu socorro vem do Senhor, que
fez o céu e a terra” (Sl 121 2) porque “para Deus nada é
impossível” (Lc 01,37. Cf. Gn 18,14; Jr 32,17.27; Zc 8,6). Paz e liberdade
não é algo que só se pode ser alcançada com os esforços humanos, embora estes
são essenciais, mas também depende de Deus, porque a paz é um dom Dele, e a
oração é o caminho para que Ele nos conceda.
Na Jornada de Oração pela Paz, realizada em
Assis no dia 27 de outubro de 1986, São João Paulo II disse: “A fé nos ensina
que a paz é um dom de Deus em Jesus Cristo, um dom que haverá de se expressar na
oração para Àquele que tem em suas mãos os destinos dos povos”. A todos os
cristãos São João Paulo II continua nos dizendo: “Como discípulos de
Cristo, temos a obrigação especial de trabalhar para levar a paz ao
mundo.” Assim manifestava o Conselho Pontifício de Justiça e Paz na
Jornada Mundial de Oração pela Paz no Balcanes em 23 de janeiro de 1994:
“Sim, a paz é possível, se soubermos “vigiar e orar” (Mc 14,38).
[…] A oração é a única arma da Igreja para alcançar a paz, e se encontra de
maneira especial nas mãos dos pobres, dos oprimidos e das vítimas da injustiça.
A oração forte, como o aço bem temperado no fogo do sacrifício e do perdão, é a
única arma eficaz para penetrar o coração, que é onde nascem os sentimentos e as
paixões do homem. […] Sim, a paz é possível, porque é um dom de Deus. […] Shalom, Salam, Paz, é a palavra revelada
por Deus aos homens, para que eles façam dela todos os dias uma realidade
desejável, como o bem mais precioso.”
Assis no dia 27 de outubro de 1986, São João Paulo II disse: “A fé nos ensina
que a paz é um dom de Deus em Jesus Cristo, um dom que haverá de se expressar na
oração para Àquele que tem em suas mãos os destinos dos povos”. A todos os
cristãos São João Paulo II continua nos dizendo: “Como discípulos de
Cristo, temos a obrigação especial de trabalhar para levar a paz ao
mundo.” Assim manifestava o Conselho Pontifício de Justiça e Paz na
Jornada Mundial de Oração pela Paz no Balcanes em 23 de janeiro de 1994:
“Sim, a paz é possível, se soubermos “vigiar e orar” (Mc 14,38).
[…] A oração é a única arma da Igreja para alcançar a paz, e se encontra de
maneira especial nas mãos dos pobres, dos oprimidos e das vítimas da injustiça.
A oração forte, como o aço bem temperado no fogo do sacrifício e do perdão, é a
única arma eficaz para penetrar o coração, que é onde nascem os sentimentos e as
paixões do homem. […] Sim, a paz é possível, porque é um dom de Deus. […] Shalom, Salam, Paz, é a palavra revelada
por Deus aos homens, para que eles façam dela todos os dias uma realidade
desejável, como o bem mais precioso.”
Já houve várias Jornadas de oração e jejum convocadas
pelo Episcopado Venezuelano (02/08/2016; 21/05/2017). Além disso, houve outras
iniciativas a nível Diocesano e paroquial, onde milhares de fiéis expressaram
sua fé através de procissões com o Santíssimo Sacramento, vigílias, terços luminosos
e outras celebrações para pedir o auxílio de Deus ante esse momento crucial que
atravessam. Contemplativas da Espanha, Portugal e de toda a América Latina
foram chamadas para interceder unidas pela liberdade e a paz do povo
venezuelano. Mas a realidade mostra que esta oração não parece ser eficaz.
pelo Episcopado Venezuelano (02/08/2016; 21/05/2017). Além disso, houve outras
iniciativas a nível Diocesano e paroquial, onde milhares de fiéis expressaram
sua fé através de procissões com o Santíssimo Sacramento, vigílias, terços luminosos
e outras celebrações para pedir o auxílio de Deus ante esse momento crucial que
atravessam. Contemplativas da Espanha, Portugal e de toda a América Latina
foram chamadas para interceder unidas pela liberdade e a paz do povo
venezuelano. Mas a realidade mostra que esta oração não parece ser eficaz.
II.
Rezar pela paz e pelo fim da violência a partir do reconhecimento dos pecados
Rezar pela paz e pelo fim da violência a partir do reconhecimento dos pecados
O Senhor prometeu que ouviria as nossas
orações, e nos convidou a rezar: “Digo-vos, pedi e recebereis; procurai e
encontrareis; batei e se abrirá. Pois todo aquele que pede, recebe; que busca
encontra; e àquele que bate se abrirá” (Lc 11,9-11). A fé nos ensina que não
falta a Jesus Cristo o poder nem o desejo de nos dar a paz. Portanto, podemos nos
perguntar, por que, embora durante anos se rezam para o fim da violência e da
liberdade do povo venezuelano, e a paz ainda não é uma realidade? Será porque talvez
não rezamos devidamente? (cf. Sf. 4, 2-3).
orações, e nos convidou a rezar: “Digo-vos, pedi e recebereis; procurai e
encontrareis; batei e se abrirá. Pois todo aquele que pede, recebe; que busca
encontra; e àquele que bate se abrirá” (Lc 11,9-11). A fé nos ensina que não
falta a Jesus Cristo o poder nem o desejo de nos dar a paz. Portanto, podemos nos
perguntar, por que, embora durante anos se rezam para o fim da violência e da
liberdade do povo venezuelano, e a paz ainda não é uma realidade? Será porque talvez
não rezamos devidamente? (cf. Sf. 4, 2-3).
O beato Francisco Palau constatou, de que apesar da Igreja
universal ter orado intensamente para a Espanha, graças a um jubileu chamado
por Gregório XVI em 1842, a situação da Igreja na Espanha ia de mal a pior.
Isso o fez ler com toda atenção as Sagradas Escrituras para encontrar luz. Ele
descobriu que os pecados pessoais e os coletivos, são uma densa nuvem (cf. Lm
3,44), uma parede entre Deus e o povo suplicante, que impedem que as orações
dos fiéis sejam ouvidas por Deus[2].
Porque, assim como Deus nos fala através do profeta Isaías: “Não, não é a
mão do Senhor que é incapaz de salvar, nem seu ouvido demasiado surdo para
ouvir, são vossos pecados que colocaram uma barreira entre vós e vosso Deus.
Vossas faltas são o motivo pelo qual a Face se oculta para não vos
ouvir” (Isaías 59, 1-2).
universal ter orado intensamente para a Espanha, graças a um jubileu chamado
por Gregório XVI em 1842, a situação da Igreja na Espanha ia de mal a pior.
Isso o fez ler com toda atenção as Sagradas Escrituras para encontrar luz. Ele
descobriu que os pecados pessoais e os coletivos, são uma densa nuvem (cf. Lm
3,44), uma parede entre Deus e o povo suplicante, que impedem que as orações
dos fiéis sejam ouvidas por Deus[2].
Porque, assim como Deus nos fala através do profeta Isaías: “Não, não é a
mão do Senhor que é incapaz de salvar, nem seu ouvido demasiado surdo para
ouvir, são vossos pecados que colocaram uma barreira entre vós e vosso Deus.
Vossas faltas são o motivo pelo qual a Face se oculta para não vos
ouvir” (Isaías 59, 1-2).
Nas últimas décadas se tem cometido
graves pecados coletivos, foram os venezuelanos que tem feito danos a seu
próprio povo, eles lembravam os Bispos, além do governo que reprimi brutalmente
toda dissidência, dirão às forças armadas: “Apelamos à consciência dos
seus membros: não se esqueçam que também formam parte do povo e que deverão prestar
contas de seus atos ante a Justiça humana e divina” (n.8).
graves pecados coletivos, foram os venezuelanos que tem feito danos a seu
próprio povo, eles lembravam os Bispos, além do governo que reprimi brutalmente
toda dissidência, dirão às forças armadas: “Apelamos à consciência dos
seus membros: não se esqueçam que também formam parte do povo e que deverão prestar
contas de seus atos ante a Justiça humana e divina” (n.8).
Quando intercedemos por algo que é resultado
dos pecados coletivos, como neste caso, nossas orações não chegam a Deus porque
o acusador de nossos irmãos (Ap. 12, 10), apresenta a Deus esses pecados que não
nos fazem merecer ser ouvido. Por eles, São João Paulo II não deixou de nos
exortar com palavras e com o exemplo sobre a necessidade de pedir perdão a Deus
pelos pecados coletivos. Nos dizia na carta do Jubileu 2000: “Todos nós,
mesmo não assumindo a responsabilidade pessoal […] carregamos o fardo dos
erros e das culpas daqueles que nos precederam” (IM 11). Porque existe uma
solidariedade humana misteriosa e imperceptível, mas real e concreta, que faz
com que o pecado de cada um repercuta de alguma forma sobre os outros (CIC
953). Mas ante todos os cristãos cremos no “perdão dos pecados”.
Porque como lembrava o cardeal Cottier “a penitência se baseia na certeza de
que o pecado não pode ter a última palavra e que todas as feridas podem ser
curadas pela graça regeneradora do Redentor”. Portanto, como fiéis da Igreja
somos convidados a pedir perdão, mas é necessário fazê-lo conscientemente.
dos pecados coletivos, como neste caso, nossas orações não chegam a Deus porque
o acusador de nossos irmãos (Ap. 12, 10), apresenta a Deus esses pecados que não
nos fazem merecer ser ouvido. Por eles, São João Paulo II não deixou de nos
exortar com palavras e com o exemplo sobre a necessidade de pedir perdão a Deus
pelos pecados coletivos. Nos dizia na carta do Jubileu 2000: “Todos nós,
mesmo não assumindo a responsabilidade pessoal […] carregamos o fardo dos
erros e das culpas daqueles que nos precederam” (IM 11). Porque existe uma
solidariedade humana misteriosa e imperceptível, mas real e concreta, que faz
com que o pecado de cada um repercuta de alguma forma sobre os outros (CIC
953). Mas ante todos os cristãos cremos no “perdão dos pecados”.
Porque como lembrava o cardeal Cottier “a penitência se baseia na certeza de
que o pecado não pode ter a última palavra e que todas as feridas podem ser
curadas pela graça regeneradora do Redentor”. Portanto, como fiéis da Igreja
somos convidados a pedir perdão, mas é necessário fazê-lo conscientemente.
Assim como Deus odeia a injustiça (cf. Jt
5,17), também não suporta que seja derramado sangue inocente. Para que Deus
conceda o dom da paz e do progresso integral para a nação venezuelana é
necessário, primeiro, que esses pecados coletivos sejam destruídos, dando uma plena
satisfação para eles, para que Deus, na grande misericórdia, ouça benignamente nossas
orações a favor da paz, da liberdade e do respeito democrático, e infunda em todos
os desejos de abandonar a violência e trabalhar cada um com seus talentos no
progresso integral da Venezuela, de modo que todos os venezuelanos tenham uma
vida digna.
5,17), também não suporta que seja derramado sangue inocente. Para que Deus
conceda o dom da paz e do progresso integral para a nação venezuelana é
necessário, primeiro, que esses pecados coletivos sejam destruídos, dando uma plena
satisfação para eles, para que Deus, na grande misericórdia, ouça benignamente nossas
orações a favor da paz, da liberdade e do respeito democrático, e infunda em todos
os desejos de abandonar a violência e trabalhar cada um com seus talentos no
progresso integral da Venezuela, de modo que todos os venezuelanos tenham uma
vida digna.
Para reconciliar o povo venezuelano com
Deus, devemos nos curvar diante Dele e pedir perdão de todos os pecados
coletivos tanto do passado como do presente, em particular para que não se
profane na atualidade de forma tão grave o mandamento “Não matarás”
(Dt 5, 17). Devemos pedir perdão diante de Deus por tantos venezuelanos que
tenham cometido a morte de um ser humano, como também por todo o pecado que
gera este sofrimento inocente.
Deus, devemos nos curvar diante Dele e pedir perdão de todos os pecados
coletivos tanto do passado como do presente, em particular para que não se
profane na atualidade de forma tão grave o mandamento “Não matarás”
(Dt 5, 17). Devemos pedir perdão diante de Deus por tantos venezuelanos que
tenham cometido a morte de um ser humano, como também por todo o pecado que
gera este sofrimento inocente.
O povo de Israel, para ser libertado dos pecados
cometidos, uma vez por ano comemorava o grande dia da Expiação, quando o sumo
sacerdote entrava no lugar santo do Templo de Jerusalém. Lá, em nome de todo o
povo, ele confessava as culpas, as infidelidades e os pecados cometidos pelos
israelitas, e eles ofereciam sacrifícios de animais para restaurar a comunhão
com Deus. Assim o povo ficava purificado de seus pecados (Lv 16).
cometidos, uma vez por ano comemorava o grande dia da Expiação, quando o sumo
sacerdote entrava no lugar santo do Templo de Jerusalém. Lá, em nome de todo o
povo, ele confessava as culpas, as infidelidades e os pecados cometidos pelos
israelitas, e eles ofereciam sacrifícios de animais para restaurar a comunhão
com Deus. Assim o povo ficava purificado de seus pecados (Lv 16).
Os cristãos não têm nenhum outro sacrifício que
o de Jesus na cruz para a remissão de todos os pecados de toda a humanidade (CIC
616). Nós, exercendo o sacerdócio real de que, como membros da Igreja, fomos
revestidos pelo Batismo, ou pelo sacerdócio ministerial através do sacramento
da Ordem, intercedemos pelo povo da Venezuela, oferecendo o precioso sangue de
Cristo, para que sejam destruídos os pecados de todos.
o de Jesus na cruz para a remissão de todos os pecados de toda a humanidade (CIC
616). Nós, exercendo o sacerdócio real de que, como membros da Igreja, fomos
revestidos pelo Batismo, ou pelo sacerdócio ministerial através do sacramento
da Ordem, intercedemos pelo povo da Venezuela, oferecendo o precioso sangue de
Cristo, para que sejam destruídos os pecados de todos.
Pela fé, sabemos que a Eucaristia tem um
valor expiação pelos nossos pecados (CIC 1365-1366): Jesus toma sobre si as
dores que nós merecemos. A Eucaristia também tem um valor benevolente: Jesus se
oferece ao Pai como remissão de nossos pecados. Embora estes sejam muitos os pecados
dos homens, é muito mais valioso para Deus o sacrifício de Cristo. A Eucaristia
mais do que satisfaz todas as dívidas que os homens contraíram diante de Deus;
por ela nós nos reconciliamos com Ele. A Eucaristia também tem um valor de
favorecimento. Assim, os fiéis podem suplicar a Deus, sob a inspiração do
Espírito Santo, para que tenha misericórdia da Venezuela, da Igreja e de toda a
humanidade, nos proteja de todo o mal e nos conceda chuvas de bênçãos. Que o
dom por excelência do Espírito Santo renove toda a realidade de acordo com os
desígnios de Deus, que sempre serão os desígnios de vida, de justiça e de paz.
A oferta do sacrifício Eucarístico, feita com verdadeiro conhecimento e com fé
é o caminho para que a justiça de Deus se torne em misericórdia para a
Venezuela e para todas as nações.
valor expiação pelos nossos pecados (CIC 1365-1366): Jesus toma sobre si as
dores que nós merecemos. A Eucaristia também tem um valor benevolente: Jesus se
oferece ao Pai como remissão de nossos pecados. Embora estes sejam muitos os pecados
dos homens, é muito mais valioso para Deus o sacrifício de Cristo. A Eucaristia
mais do que satisfaz todas as dívidas que os homens contraíram diante de Deus;
por ela nós nos reconciliamos com Ele. A Eucaristia também tem um valor de
favorecimento. Assim, os fiéis podem suplicar a Deus, sob a inspiração do
Espírito Santo, para que tenha misericórdia da Venezuela, da Igreja e de toda a
humanidade, nos proteja de todo o mal e nos conceda chuvas de bênçãos. Que o
dom por excelência do Espírito Santo renove toda a realidade de acordo com os
desígnios de Deus, que sempre serão os desígnios de vida, de justiça e de paz.
A oferta do sacrifício Eucarístico, feita com verdadeiro conhecimento e com fé
é o caminho para que a justiça de Deus se torne em misericórdia para a
Venezuela e para todas as nações.
Se queremos que as nossas orações obtenham o
máximo poder e intensidade, façamos o que fizeram os apóstolos enquanto
aguardavam o Espírito antes de Pentecostes: orar com Maria. Ela é invocada pela
Igreja como Rainha da Paz e Auxiliadora dos cristãos. Não deixemos de colocar
Maria, sob o título de Nosso Senhora de Coromoto como medianeira diante de Deus
pela paz e a liberdade da nação venezuelana e o progresso solidário do povo,
invocada principalmente através da oração do Santo Terço. As palavras que a
Virgem falou a São João Diego, contidos no Nican Mopohua, não pode falhar: “os
que a mim clamem, os que a mim procuram, os que confiam em mim, ali ouvirei o
seu pranto, sua tristeza, para remediar, para curar todas as suas diferentes
tristezas, suas misérias e suas dores”.
máximo poder e intensidade, façamos o que fizeram os apóstolos enquanto
aguardavam o Espírito antes de Pentecostes: orar com Maria. Ela é invocada pela
Igreja como Rainha da Paz e Auxiliadora dos cristãos. Não deixemos de colocar
Maria, sob o título de Nosso Senhora de Coromoto como medianeira diante de Deus
pela paz e a liberdade da nação venezuelana e o progresso solidário do povo,
invocada principalmente através da oração do Santo Terço. As palavras que a
Virgem falou a São João Diego, contidos no Nican Mopohua, não pode falhar: “os
que a mim clamem, os que a mim procuram, os que confiam em mim, ali ouvirei o
seu pranto, sua tristeza, para remediar, para curar todas as suas diferentes
tristezas, suas misérias e suas dores”.
Com Maria recorramos à intercessão poderosa
de São José, de todos os santos, mártires e os Anjos da Guarda da nação
venezuelana e de seus habitantes, para se juntar a nós em petição à Jesus
Cristo. Para que por meio do sacrifício Eucarístico, Deus Pai escute novamente
o apelo que seu Filho fez na cruz: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o
que fazem” (Lc 23, 34) referindo-se à nação venezuelana. O Pai comovido pelas
palavras de seu Filho na cruz, perdoará nossos pecados. As orações dos fiéis chegará
a Deus e “a abundância dos favores de Deus irá transbordar em nós”
(Ef 1,7). O Pai celestial enviará o Arcanjo São Miguel para que expulse ao abismo
os espíritos malignos que levam os homens a cometer tão grandes males aos seus
próprios compatriotas, e em seguida a Virgem Maria esmagará a cabeça da
serpente e fará realidade o que os católicos e pessoas de boa vontade não só da
Venezuela, mas também de todas as partes do mundo, juntamente com o episcopado venezuelano,
com oração e jejum suplicam a Deus: “abençoe os esforços do povo
venezuelano para a liberdade, a justiça e a paz. Imploramos luzes do Espírito
Santo para cada um de nós, pedimos a Deus para continuar protegendo estas
pessoas e que a proteção materna de Maria de Coromoto nos encoraje a seguir construindo
a paz e convivência fraterna” (n. 11). Por Jesus Cristo nosso Senhor.
Amém.
de São José, de todos os santos, mártires e os Anjos da Guarda da nação
venezuelana e de seus habitantes, para se juntar a nós em petição à Jesus
Cristo. Para que por meio do sacrifício Eucarístico, Deus Pai escute novamente
o apelo que seu Filho fez na cruz: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o
que fazem” (Lc 23, 34) referindo-se à nação venezuelana. O Pai comovido pelas
palavras de seu Filho na cruz, perdoará nossos pecados. As orações dos fiéis chegará
a Deus e “a abundância dos favores de Deus irá transbordar em nós”
(Ef 1,7). O Pai celestial enviará o Arcanjo São Miguel para que expulse ao abismo
os espíritos malignos que levam os homens a cometer tão grandes males aos seus
próprios compatriotas, e em seguida a Virgem Maria esmagará a cabeça da
serpente e fará realidade o que os católicos e pessoas de boa vontade não só da
Venezuela, mas também de todas as partes do mundo, juntamente com o episcopado venezuelano,
com oração e jejum suplicam a Deus: “abençoe os esforços do povo
venezuelano para a liberdade, a justiça e a paz. Imploramos luzes do Espírito
Santo para cada um de nós, pedimos a Deus para continuar protegendo estas
pessoas e que a proteção materna de Maria de Coromoto nos encoraje a seguir construindo
a paz e convivência fraterna” (n. 11). Por Jesus Cristo nosso Senhor.
Amém.
[1] Todas as referências explícitas da Venezuela procedem deste documento
episcopal.
episcopal.
[2] Beato Francisco Palau expõe estes ensinamentos em: Luta da alma com Deus
e Vida Solitária. www.carmelitasmissioneras.org
e Vida Solitária. www.carmelitasmissioneras.org
****
Oremos eficazmente por la paz y la libertad de Venezuela
Por sus recursos naturales Venezuela podría ser la nación más rica de Latinoamérica. En estos momentos como dice la Conferencia Episcopal Venezolana, en su Mensaje urgente a los católicos y personas de buena voluntad en Venezuela[1], del 12 de julio de 2017: «La gente que se siente golpeada por el hambre, la falta de garantías para la salud, la difícil adquisición de medicinas y la inseguridad en todos los sentidos. […] En nuestro país se percibe de manera muy clara cómo la violencia ha adquirido un carácter estructural. Son variadas sus expresiones: desde la represión irracional, con su dolorosa cuota de muertos y heridos, los daños a viviendas y estructuras residenciales; y persecuciones, hasta la desatención frente a las necesidades básicas de la gente. […] La detención de numerosas personas, sobre todo jóvenes, por disentir del Gobierno agrava más la situación. Se escuchan serias denuncias acerca de torturas y de maltratos; […] confinados en lugares insalubres y condiciones infrahumanas. Existe un menosprecio de la dignidad humana que se expresa en la violación y negación continua de los derechos humanos por parte de las autoridades» (n. 1-2).
1. La oración, una fuerza poderosa para alcanzar la paz y la libertad
Aunque la crisis que padece Venezuela data de varios años, en los últimos meses se ha profundizado, el Gobierno no reconoce la autonomía de los poderes públicos, y hace uso de una represión inhumana a quienes disienten de él, dejando actuar impunemente a grupos paramilitares que azotan tanto a las comunidades como a las Instituciones. Son muchísimos los venezolanos que luchan incluso a riesgo de su propia vida por restablecer la democracia hoy secuestrada en Venezuela. Dirán los Obispos: «Aunque el pueblo mantiene la esperanza y la capacidad de superar las dificultades, hoy sufre mucho más. Pide le sea respetada su voluntad democrática, lo estipulado en el ordenamiento jurídico y constitucional, así como la real posibilidad de vivir en concordia, paz, libertad y con un creciente desarrollo humano integral» (n. 2).
En esta grave situación el anhelo por la paz, por el respeto a las instituciones democráticas y la soberanía del pueblo, surge de lo más profundo del corazón de tantos venezolanos y de personas de todo el mundo que comparten este dolor. Pero muchos se preguntan, como el salmista: «¿Dé donde me vendrá el auxilio?» (Sal 121,1), el mismo salmista responde, «el auxilio me viene del Señor, que hizo el cielo y la tierra» (Sal 121,2), ya que «para Dios no hay nada imposible» (Lc 1,37. Cf. Gn 18,14; Jr 32,17.27; Za 8,6). La paz y la libertad no es algo que pueda conseguirse solo con esfuerzos humanos, aunque éstos son imprescindibles, sino que además depende de Dios porque la paz es un don de El, y la oración es el camino para que nos la conceda.
En la jornada de oración por la paz realizada en Asís el 27 de octubre de 1986, san Juan Pablo II dijo: «La fe nos enseña que la paz es un don de Dios en Jesucristo, un don que habrá de expresarse en la plegaria hacia Aquel que tiene en sus manos los destinos de los pueblos». A todos los cristianos san Juan Pablo II nos sigue diciendo: «como discípulos de Cristo tenemos la obligación especial de trabajar para llevar al mundo la paz». Así lo manifestaba el Consejo Pontificio Justicia y paz en la Jornada Mundial de Oración por la paz en los Balcanes el 23 de enero de 1994: «Sí, la paz es posible, si sabemos “velar y orar” (Mc 14,38). […] La oración es la única arma de la Iglesia para lograr la paz, y se encuentra, de manera especial, en manos de los pobres, de los oprimidos y de las víctimas de la injusticia. La oración, resistente como el acero cuando se templa bien en el fuego del sacrifico y del perdón, es la única arma eficaz para penetrar hasta el corazón, que es donde nacen los sentimientos y las pasiones del hombre. […] Sí, la paz es posible, pues es un don de Dios. […] Shalon, Salam, Paz, es la palabra más seductora revelada por Dios a los hombres para que éstos hagan de ella cada día una realidad apetecible, como el bien más preciado».
Ya se han realizado diversas jornadas de Oración y Ayuno convocadas por el Episcopado Venezolano (2.8.2016; 21.5.2017). Además se han realizado otras iniciativas a nivel Diocesano y parroquial donde miles de fieles han manifestado su fe a través de procesiones con el Santísimo Sacramento, Vigilias, Rosarios iluminados y otras celebraciones para pedir a Dios el auxilio ante el momento crucial que se atraviesa. Contemplativas de España-Portugal y de toda América Latina han sido convocadas a interceder unidas por la libertad y la paz del pueblo venezolano. Pero la realidad muestra que esta oración parece no ser eficaz.
2. Orar por la paz y el fin de la violencia a partir del reconocimiento de los pecados
El Señor ha prometido que escucharía nuestra oración, y nos ha invitado a orar: «Yo os digo: pedid y se os dará; buscad y hallaréis; llamad y se os abrirá. Porque todo el que pide recibe; el que busca, halla; y al que llama se le abrirá» (Lc 11,9-11). La fe nos enseña que no falta a Jesucristo ni el poder ni el querer darnos la paz. Por ello nos podemos preguntar ¿por qué, a pesar de que, desde hace años se ora por el fin de la violencia y la libertad del pueblo venezolano, la paz aun no es una realidad? ¿Será porque quizás no oramos debidamente? (cf. St 4, 2-3).
El beato Francisco Palau constató, a pesar de que la Iglesia universal oraba intensamente por España, gracias a un jubileo convocado por Gregorio XVI en 1842, la situación de la Iglesia en España iba de mal en peor. Esto le hizo leer con toda atención la Sagrada Escritura para encontrar luz. Descubrió que los pecados personales y los colectivos, son una densa nube (cf. Lm 3,44), un muro entre Dios y el pueblo suplicante, que impiden que las oraciones de los fieles sean escuchadas por Dios[2]. Porque como nos dice Dios, por medio del profeta Isaías: «Mira, la mano del Señor no es tan corta que no pueda salvar ni es tan duro de oído que no pueda oír; son vuestras culpas las que crean separación entre vosotros y vuestro Dios; son vuestros pecados los que tapan su rostro, para que no os oiga» (Is 59, 1-2).
En estos últimos decenios se han cometidos graves pecados colectivos, han sido venezolanos los que han hecho daño a su mismo pueblo, ello lo recordaban los Obispos, además del Gobierno que reprime brutalmente toda disidencia, dirán a las fuerzas armadas: «Apelamos a la conciencia de todos sus miembros: no olviden que también forman parte del pueblo y que deberán rendir cuenta de sus actos ante la Justicia humana y divina» (n.8).
Cuando intercedemos por algo que es fruto de pecados colectivos, como es este caso, nuestras oraciones no llegan a Dios, porque el acusador de nuestros hermanos (Ap. 12, 10), presenta a Dios estos pecados que nos hacen inmerecer ser escuchados. Por ello, san Juan Pablo II no dejó de exhortarnos de palabra y con el ejemplo sobre la necesidad de pedir perdón a Dios por los pecados colectivos. Nos decía en la bula del jubileo 2000: «Todos nosotros, aun no teniendo responsabilidad personal […] cargamos con el peso de los errores y de las culpas de quienes nos han precedido» (IM 11). Porque existe una solidaridad humana misteriosa e imperceptible, pero real y concreta, que hace que el pecado de cada uno repercuta en cierta manera sobre los demás (CIC 953). Pero ante todo los cristianos creemos en el «perdón de los pecados». Porque como recordaba el cardenal Cottier «la penitencia se basa en la certeza de que el pecado no puede tener la última palabra y de que todas las heridas causadas por él pueden ser sanadas por la gracia regeneradora del Redentor». Por ello, como fieles de la Iglesia estamos invitados a pedir perdón, pero es necesario hacerlo con conocimiento de causa.
Del mismo modo que Dios aborrece la injusticia (cf. Jdt 5,17), no soporta que sea derramada sangre inocente. Para que Dios conceda el don de la paz y el progreso integral para la nación venezolana es preciso, en primer lugar, que estos pecados colectivos sean destruidos, dando una plena satisfacción por ellos, para que Dios, en su gran misericordia, escuche benignamente nuestras oraciones en favor de la paz, libertad y respeto democrático, e infunda a todos los deseos de abandonar la violencia, y trabajar cada uno con sus talentos en el progreso integral de Venezuela, de modo que todos los venezolanos tengan una vida digna.
Para reconciliar el pueblo venezolano con Dios, debemos postrarnos ante El y pedir perdón de todos los pecados colectivos tanto del pasado como del presente, en particular de que se quebrante en la actualidad de forma tan grave el mandamiento «No matarás» (Dt 5,17). Debemos pedir perdón ante Dios tanto por los venezolanos que han perpetrado la muerte de un ser humano, como por todo el pecado que genera este sufrimiento inocente,
El pueblo de Israel, para quedar liberado de los pecados cometidos, una vez al año celebraba el gran día de la Expiación, en que el sumo sacerdote entraba en el lugar santísimo del Templo de Jerusalén. Allí, en nombre de todo el pueblo, confesaba las culpas, las infidelidades y los pecados cometidos por los israelitas, y estos ofrecían en sacrificio animales para restablecer la comunión con Dios. Así el pueblo quedaba purificado de sus pecados (Lv 16).
Los cristianos no tenemos otro sacrificio que el de Jesús en la cruz para la remisión de los pecados de toda la humanidad (CIC 616). Nosotros, ejerciendo el sacerdocio real de que, como miembros de la Iglesia, hemos sido revestidos por el Bautismo, o por el sacerdocio ministerial por el sacramento del Orden, intercedemos a favor del pueblo de Venezuela, ofreciendo la sangre preciosa de Cristo, para que sean destruidos los pecados de todos.
Por la fe sabemos que la Eucaristía tiene un valor expiatorio (CIC 1365-66): Jesús toma sobre sí las penas que nosotros tenemos merecidas. La Eucaristía tiene también un valor propiciatorio: Jesús se ofrece al Padre como remisión de nuestros pecados. A pesar de que éstos sean muchos los pecados de los hombres, es mucho más valioso ante Dios el sacrificio de Cristo. La Eucaristía satisface con creces todas las deudas que los hombres hemos contraído ante Dios; por ello nos reconcilia con El. La Eucaristía también tiene un valor impetratorio. Así el fiel puede suplicar a Dios, bajo la inspiración del Espíritu Santo, que tenga misericordia de Venezuela, de la Iglesia y de la humanidad entera, nos proteja de todo mal y nos conceda el don por excelencia que es una gran efusión del Espíritu Santo, que renueve toda la realidad según los designios de Dios, que siempre son designios de vida, de justicia y de paz. El ofrecimiento del sacrificio eucarístico, realizado con verdadero conocimiento y con fe, es el camino para que la justicia de Dios se convierta en misericordia hacia Venezuela y hacia todas las naciones.
Si queremos que nuestra oración obtenga el máximo poder y intensidad, hagamos lo que hicieron los apóstoles mientras esperaban al Espíritu antes de Pentecostés: orar con María. Ella es invocada por la Iglesia como Reina de la paz y Auxilio de los Cristianos. No dejemos de poner a María, bajo la advocación de Coromoto como medianera ante Dios por la paz y la libertad de la nación venezolana y el progreso solidario del pueblo, invocada ante todo a través del rezo del Santo Rosario. Las palabras que la Virgen dirigió a san Juan Diego, recogidas en el Nican Mopohua, no pueden fallar: «los que a mi clamen, los que me busquen, los que confíen en mí, porque allí les escucharé su llanto, su tristeza, para remediar, para curar todas sus diferentes penas, sus miserias, sus dolores».
Con María recurramos a la intercesión poderosa de san José, de todos los santos, mártires, y los Ángeles custodios de la nación venezolana y de sus habitantes, para que nos acompañen en nuestra petición ante Jesucristo. Para que por medio del sacrificio eucarístico, Dios Padre escuche de nuevo la súplica que su Hijo le dirigió en la cruz: «Padre, perdónalos, porque no saben lo que hacen» (Lc 23, 34) referido a la nación venezolana. El Padre conmovido por las palabras de su Hijo en la cruz, perdonará nuestros pecados. Las oraciones del pueblo fiel llegarán a Dios y «la abundancia de los favores de Dios se desbordará en nosotros» (Ef 1,7). El Padre del cielo enviará el Arcángel san Miguel para que eche al abismo a los espíritus del mal que llevan al hombre a cometer tan grandes males a sus mismos compatriotas, luego la Virgen María podrá aplastar la cabeza de la serpiente y se hará realidad lo que los católicos y personas de buena voluntad no solo de Venezuela sino también de todas partes del mundo, junto con el Episcopado Venezolano, con oración y ayuno suplican a Dios: «bendiga los esfuerzos de los venezolanos por la libertad, la justicia y la paz. Imploramos las luces del Espíritu Santo para cada uno de nosotros, pedimos a Dios siga protegiendo a este pueblo y que la maternal protección de María de Coromoto nos aliente a seguir edificando la paz y la convivencia fraterna» (n. 11). Por Jesucristo, nuestro Señor. Amén.
[1] Todas las referencias explícitas de Venezuela proceden de este documento episcopal.
[2] Bto. Francisco Palau expone estas enseñanzas en: Lucha del alma con Dios y Vida Solitaria. www.camelitasmisioneras.org
Siglas
CIC. Catecismo de la Iglesia Católica
Fonte: https://orarporlapazyloscristianosperseguidos.wordpress.com/2017/07/21/oremos-eficazmente-por-la-paz-y-la-libertad-de-venezuela/