ORIENTAÇÕES LITURGICAS

Caríssimos
embora o Papa Bento XVI tenha permitido a Missa em
latim em algumas circunstâncias, assim como seguir “livremente”
alguns gestos, que são litúrgicos, mas mal usados na liturgia, que requer, nos
ritos,uniformidade – sinal de comunhão – me ocorre a resposta de Jesus aos
fariseus em relação ao divórcio…”Moisés o permitiu, por causa da dureza
de coração…mas no início não era assim”.
latim em algumas circunstâncias, assim como seguir “livremente”
alguns gestos, que são litúrgicos, mas mal usados na liturgia, que requer, nos
ritos,uniformidade – sinal de comunhão – me ocorre a resposta de Jesus aos
fariseus em relação ao divórcio…”Moisés o permitiu, por causa da dureza
de coração…mas no início não era assim”.
O Papa permitiu algo não conforme ao
espírito litúrgico do Vaticano IIº, com boa intenção, talvez para atrair para a
Igreja alguns grupos “dissidentes” e anti-conciliares. Mas, de fato o
conceito litúrgico do Vaticano IIº era e é outro. É só explicar o sentido de
cada gesto – sentados, de pé, de joelhos – no momento certo da celebração,, que
conseguimos ver a lógica da renovação litúrgica, promovida pelo Concílio,
inspirado pelo Espírito Santo.
espírito litúrgico do Vaticano IIº, com boa intenção, talvez para atrair para a
Igreja alguns grupos “dissidentes” e anti-conciliares. Mas, de fato o
conceito litúrgico do Vaticano IIº era e é outro. É só explicar o sentido de
cada gesto – sentados, de pé, de joelhos – no momento certo da celebração,, que
conseguimos ver a lógica da renovação litúrgica, promovida pelo Concílio,
inspirado pelo Espírito Santo.
Oração litúrgica é uma coisa
(deve obedecer a normas estabelecidas e significativas para toda a assembléia,
como um todo); oração pessoal é livre (cada um escolhe, gestos e palavras que
quiser).
(deve obedecer a normas estabelecidas e significativas para toda a assembléia,
como um todo); oração pessoal é livre (cada um escolhe, gestos e palavras que
quiser).
Receber a comunhão na procissão de
comunhão em pé é muito significativo: é o povo dos ressuscitados que caminha em
direção ao encontro com o Ressuscitado. Depois da comunhão, por um momento de
silêncio e agradecimento, há liberdade de escolha: pode-se ficar de joelhos,
levantando para participar da oração conclusiva e receber a benção final.
comunhão em pé é muito significativo: é o povo dos ressuscitados que caminha em
direção ao encontro com o Ressuscitado. Depois da comunhão, por um momento de
silêncio e agradecimento, há liberdade de escolha: pode-se ficar de joelhos,
levantando para participar da oração conclusiva e receber a benção final.
Quando a assembléia não obedece a gestos
comuns…dá a impressão de estar dividida.
comuns…dá a impressão de estar dividida.
Além de tudo, não vamos apegar-nos a
ritos secundários, esquecendo o essencial da Celebração.
ritos secundários, esquecendo o essencial da Celebração.
fraterno abraço
frei Pierino Orlandini,ocd
Delegado para ocds
Luciano Dídimo
A Instrução Geral do Missal Romano, em seu art. 42 nos orienta:
Os gestos e atitudes corporais
42. Os gestos e as atitudes corporais, tanto do sacerdote, do diácono e dos ministros, como do povo, visam conseguir que toda a celebração seja bela e de nobre simplicidade, que se compreenda a significação verdadeira e plena das suas diversas partes e que se facilite a participação de todos. Para isso deve atender-se ao que está definido por esta Instrução geral e pela tradição do Rito romano, e ao que concorre para o bem comum espiritual do povo de Deus, mais do que à inclinação ou arbítrio particular. A atitude comum do corpo, que todos os participantes na celebração devem observar, é sinal de unidade dos membros da comunidade cristã reunidos para a sagrada Liturgia: exprime e favorece os sentimentos e a atitude interior dos participantes.
Segundo o Documento CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DO SACRAMENTO http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/ccdds/documents/rc_con_ccdds_doc_20040423_redemptionis-sacramentum_it.html#Capitolo%20IV, em seu artigo 90, aduz: [90] "Os fiéis comunguem de joelhos ou de pé, conforme determinado pela Conferência dos Bispos", e confirmada pela Sé Apostólica. "Mas quando você receber a comunhão de pé, recomenda-se que, antes de receber o Sacramento, a devida reverência, a ser determinado pelas mesmas regras". [176]
Aqui transcrevo parte do artigo que comenta a respeito do tema, de FREI ALBERTO BECKHÄUSER, OFM: Novas Mudanças na Missa?
http://www.clerus.org/clerus/dati/2007-11/23-13/MUDANCASMISSA.html
Há três coisas a observar. Primeiro, os fiéis normalmente se aproximam em procissão. A procissão expressa o Povo de Deus em marcha, a caminho da casa do Pai. Neste caminho, como o povo de Israel, ele é alimentado pelo Pão descido do céu, Jesus Cristo.
Segundo, os fiéis comungam ajoelhados ou de pé. Conforme a própria Instrução, "a posição comum do corpo, que todos os participantes devem observar é sinal da unidade dos membros da comunidade cristã, reunidos para a sagrada Liturgia, pois exprime e estimula os pensamentos e os sentimentos dos presentes" (n. 42b). Importa, portanto, que haja unidade que será estabelecida pela Conferência dos Bispos. Aqui não se deixa liberdade ao indivíduo. O critério não se fundamenta em orientações de nossa Senhora a partir de supostas visões aparições a quem quer que seja. Nossa Senhora está em oposição, mas em comunhão com o Magistério da Igreja. Cremos que receber a Comunhão de pé é mais concernente com a Eucaristia, Memorial eucarístico do Mistério pascal de Cristo e coo Ceia do Senhor. É difícil e um pouco estranho participar de uma ceia de joelhos. Esta forma de receber a Comunhão parece reforçar a compreensão da Eucaristia como objeto de adoração que vingou durante muitos séculos.
Terceiro, a reverência ao se comungar de pé. Trata-se de uma recomendação a ser regulamentada também pela Conferência dos Bispos e não de uma obrigação. Qual seria esta reverência? A genuflexão parece excluída, pois atrapalharia o bom andamento da procissão. Inclinação profunda? Se possível, se não fosse na hora mesma de se receber a hóstia. Parece que bastaria uma simples inclinação de cabeça. Como já ficou dito, a questão deverá ser regulamentada pela Conferência dos Bispos.
Muita coisa ainda precisa ser regulamentada pela CNBB, entretanto a unidade dos gestos é essencial, independentemente do Rito da celebração, quer seja Romano Ordinário, Romano Tridentino, ou qualquer outro.
Abçs,
Luciano Dídimo