O SANTÍSSIMO NOME DE JESUS – Memória no dia 03 de janeiro.
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É
em nome do Divino Salvador que a Igreja reza, cura os enfermos, evangeliza os
povos, expulsa os demônios, enfim, realiza sua obra de salvação das almas.
em nome do Divino Salvador que a Igreja reza, cura os enfermos, evangeliza os
povos, expulsa os demônios, enfim, realiza sua obra de salvação das almas.
E seu nome será: “Conselheiro Admirável, Deus Forte,
Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Is 9, 5).
Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Is 9, 5).
Sim, quanto é
maravilhoso, rico e simbólico este nome que, segundo o Profeta Isaías,
significa “Deus conosco”!
Como o Arcanjo Gabriel deve ter enlevado a Santíssima Virgem Maria – que
ponderava todas as coisas em seu coração – com estas palavras no momento da
Anunciação: “E Lhe porás o nome de
JESUS”! (Lc 1,31).
maravilhoso, rico e simbólico este nome que, segundo o Profeta Isaías,
significa “Deus conosco”!
Como o Arcanjo Gabriel deve ter enlevado a Santíssima Virgem Maria – que
ponderava todas as coisas em seu coração – com estas palavras no momento da
Anunciação: “E Lhe porás o nome de
JESUS”! (Lc 1,31).
Fecunda fonte de inspiração
Esta frase, que
ficou indelevelmente gravada no Imaculado Coração de Maria, chega aos ouvidos
dos fiéis de todos os tempos, no orbe terrestre inteiro, fecundando os bons
afetos de todo homem batizado. Ao longo dos séculos, diversas almas monásticas
e contemplativas foram inspiradas por ela a tal ponto que inúmeras composições
de canto gregoriano versam sobre o suave Nome do Filho de Deus.
ficou indelevelmente gravada no Imaculado Coração de Maria, chega aos ouvidos
dos fiéis de todos os tempos, no orbe terrestre inteiro, fecundando os bons
afetos de todo homem batizado. Ao longo dos séculos, diversas almas monásticas
e contemplativas foram inspiradas por ela a tal ponto que inúmeras composições
de canto gregoriano versam sobre o suave Nome do Filho de Deus.
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| Dentre tantos nomes que poderiam ter sido escolhidos, nossa Mãe quis ser apenas “de JESUS”. |
Há uma misteriosa
e insondável relação entre o Nome de Jesus e o Verbo Encarnado, não sendo
possível conceber outro que lhe seja mais apropriado.
e insondável relação entre o Nome de Jesus e o Verbo Encarnado, não sendo
possível conceber outro que lhe seja mais apropriado.
É o mais suave e
santo dos nomes. Ele é um símbolo sacratíssimo do Filho de Deus, e sumamente
eficaz para atrair sobre nós as graças e favores celestiais. O próprio Nosso
Senhor prometeu: “Qualquer coisa que
peçais a meu Pai em meu nome, Ele vo-la concederá” (Jo 14,13). Que
magnífico convite para repeti-lo sem cessar e com ilimitada confiança!
santo dos nomes. Ele é um símbolo sacratíssimo do Filho de Deus, e sumamente
eficaz para atrair sobre nós as graças e favores celestiais. O próprio Nosso
Senhor prometeu: “Qualquer coisa que
peçais a meu Pai em meu nome, Ele vo-la concederá” (Jo 14,13). Que
magnífico convite para repeti-lo sem cessar e com ilimitada confiança!
Invoque este nome poderosíssimo!
A Santa Igreja,
mãe próvida e solícita, concede indulgências a quem invocá-lo com reverência,
inclusive põe à disposição de seus filhos a Ladainha do Santíssimo Nome de
Jesus, incentivando-os a rezá-la com frequência.
mãe próvida e solícita, concede indulgências a quem invocá-lo com reverência,
inclusive põe à disposição de seus filhos a Ladainha do Santíssimo Nome de
Jesus, incentivando-os a rezá-la com frequência.
No século XIII,
o Papa Gregório X exortou os bispos do mundo e seus sacerdotes a pronunciar
muitas vezes o Nome de Jesus e incentivar o povo a colocar toda sua confiança
neste nome todo poderoso, como um remédio contra os males que ameaçavam a
sociedade de então. O Papa confiou particularmente aos dominicanos a tarefa de
pregar as maravilhas do Santo Nome, obra que eles realizaram com zelo, obtendo
grandes sucessos e vitórias para a Santa Igreja.
o Papa Gregório X exortou os bispos do mundo e seus sacerdotes a pronunciar
muitas vezes o Nome de Jesus e incentivar o povo a colocar toda sua confiança
neste nome todo poderoso, como um remédio contra os males que ameaçavam a
sociedade de então. O Papa confiou particularmente aos dominicanos a tarefa de
pregar as maravilhas do Santo Nome, obra que eles realizaram com zelo, obtendo
grandes sucessos e vitórias para a Santa Igreja.
Um vigoroso
exemplo da eficácia do Santo Nome de Jesus verificou-se por ocasião de uma
epidemia devastadora surgida em Lisboa em 1432. Todos os que podiam, fugiam
aterrorizados da cidade, levando assim a doença para todos os recantos de
Portugal. Milhares de pessoas morreram. Entre os heroicos membros do clero que
davam assistência aos agonizantes estava um venerável bispo dominicano, Dom
André Dias, o qual incentivava a população a invocar o Santo Nome de Jesus.
exemplo da eficácia do Santo Nome de Jesus verificou-se por ocasião de uma
epidemia devastadora surgida em Lisboa em 1432. Todos os que podiam, fugiam
aterrorizados da cidade, levando assim a doença para todos os recantos de
Portugal. Milhares de pessoas morreram. Entre os heroicos membros do clero que
davam assistência aos agonizantes estava um venerável bispo dominicano, Dom
André Dias, o qual incentivava a população a invocar o Santo Nome de Jesus.
Ele percorria
incansavelmente o país, recomendando a todos, inclusive aos que ainda não
tinham sido atingidos pela terrível enfermidade, a repetir: JESUS, JESUS! “Escrevam este nome em cartões,
mantenham esses cartões sobre seus corpos; coloquem-nos, à noite, sob o
travesseiro; pendurem-nos em suas portas; mas, acima de tudo, constantemente
invoquem com seus lábios e em seus corações este Nome poderosíssimo”.
incansavelmente o país, recomendando a todos, inclusive aos que ainda não
tinham sido atingidos pela terrível enfermidade, a repetir: JESUS, JESUS! “Escrevam este nome em cartões,
mantenham esses cartões sobre seus corpos; coloquem-nos, à noite, sob o
travesseiro; pendurem-nos em suas portas; mas, acima de tudo, constantemente
invoquem com seus lábios e em seus corações este Nome poderosíssimo”.
Maravilha! Em um
prazo incrivelmente curto o país inteiro foi libertado da epidemia, e as
pessoas agradecidas continuaram a confiar com amor no Santo Nome de nosso
Salvador. De Portugal, essa confiança espalhou-se para a Espanha, França e o
resto do mundo.
prazo incrivelmente curto o país inteiro foi libertado da epidemia, e as
pessoas agradecidas continuaram a confiar com amor no Santo Nome de nosso
Salvador. De Portugal, essa confiança espalhou-se para a Espanha, França e o
resto do mundo.
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| “Ao Nome de Jesus todos os joelhos se dobrarão no Céu, na Terra e abaixo da terra”… |
Uma retribuição agradável a Deus
O ardoroso São
Paulo é o apóstolo por excelência do Santo Nome de Jesus. Diz ele que este é “o nome acima de todos os nomes”,
e louva seu poder com estas palavras: “Ao
nome de JESUS dobrem-se todos os joelhos nos céus, na terra e nos
infernos” (Fil 2,10).
Paulo é o apóstolo por excelência do Santo Nome de Jesus. Diz ele que este é “o nome acima de todos os nomes”,
e louva seu poder com estas palavras: “Ao
nome de JESUS dobrem-se todos os joelhos nos céus, na terra e nos
infernos” (Fil 2,10).
São Bernardo era
tomado de inefável alegria e consolação ao repetir o nome de Jesus. Ele sentia
como se tivesse mel em sua boca, e uma deliciosa paz em seu coração. São
Francisco de Sales não hesita em dizer que quem tem o costume de repetir com
frequência o nome de Jesus, pode estar certo de obter a graça de uma morte
santa e feliz. Outro imenso favor!
tomado de inefável alegria e consolação ao repetir o nome de Jesus. Ele sentia
como se tivesse mel em sua boca, e uma deliciosa paz em seu coração. São
Francisco de Sales não hesita em dizer que quem tem o costume de repetir com
frequência o nome de Jesus, pode estar certo de obter a graça de uma morte
santa e feliz. Outro imenso favor!
Mas este grande dom não nos pede alguma retribuição?
Sim. Além de
muita confiança e gratidão, o desejo sincero de viver em inteira consonância
com as infinitas belezas contidas no santíssimo Nome de Jesus. E também – a
exemplo do venerável bispo português Dom André Dias – o empenho em divulgá-lo
aos quatro ventos. Digna de honra e louvor é a mãe verdadeiramente católica,
que ensina seus filhos a pronunciar os doces nomes de Jesus e de Maria mesmo
antes de dizer mamãe e papai, bem como a pautar sua vida pela desses dois
modelos divinos.
muita confiança e gratidão, o desejo sincero de viver em inteira consonância
com as infinitas belezas contidas no santíssimo Nome de Jesus. E também – a
exemplo do venerável bispo português Dom André Dias – o empenho em divulgá-lo
aos quatro ventos. Digna de honra e louvor é a mãe verdadeiramente católica,
que ensina seus filhos a pronunciar os doces nomes de Jesus e de Maria mesmo
antes de dizer mamãe e papai, bem como a pautar sua vida pela desses dois
modelos divinos.
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Muitos
habitantes de Jerusalém assistiram à cena tão bem narrada nos Atos dos
Apóstolos, que o leitor tem a impressão de estar também presente.
habitantes de Jerusalém assistiram à cena tão bem narrada nos Atos dos
Apóstolos, que o leitor tem a impressão de estar também presente.
Pedro e João
subiam ao Templo para rezar. Um coxo de nascença, postado na Porta Formosa,
lhes pediu esmola.
subiam ao Templo para rezar. Um coxo de nascença, postado na Porta Formosa,
lhes pediu esmola.
– Olha para nós!
– disse-lhe o Príncipe dos Apóstolos. – O pobre fitou-os com atenção,
perguntando- se quanto iria receber.
– disse-lhe o Príncipe dos Apóstolos. – O pobre fitou-os com atenção,
perguntando- se quanto iria receber.
– Não tenho
prata nem ouro, mas dou-te o que tenho: em nome de JESUS de Nazaré, levanta-te
e anda. – Dando um salto, o aleijado pôs-se de pé e entrou com eles no Templo,
saltando e louvando a Deus. E de tal forma agarrou-se aos dois Apóstolos que em
torno destes juntou-se uma multidão estupefata. Ao ver isso, Pedro assim falou:
prata nem ouro, mas dou-te o que tenho: em nome de JESUS de Nazaré, levanta-te
e anda. – Dando um salto, o aleijado pôs-se de pé e entrou com eles no Templo,
saltando e louvando a Deus. E de tal forma agarrou-se aos dois Apóstolos que em
torno destes juntou-se uma multidão estupefata. Ao ver isso, Pedro assim falou:
– Varões
israelitas, por que olhais para nós, como se por nosso poder tivéssemos feito
andar este homem? O Deus de nossos pais glorificou seu filho Jesus. Mediante a
fé em seu nome é que esse mesmo nome deu a cura perfeita a este homem que vós
vedes e conheceis.
israelitas, por que olhais para nós, como se por nosso poder tivéssemos feito
andar este homem? O Deus de nossos pais glorificou seu filho Jesus. Mediante a
fé em seu nome é que esse mesmo nome deu a cura perfeita a este homem que vós
vedes e conheceis.
Não há outro nome pelo qual sejamos salvos
Continuou São
Pedro seu discurso, exortando os ouvintes à conversão, até ser interrompido por
alguns sacerdotes e saduceus, acompanhados do chefe da guarda do Templo, o qual
prendeu os dois homens de Deus. No dia seguinte, foram eles conduzidos à
presença do Sumo Sacerdote e seu Conselho.
Pedro seu discurso, exortando os ouvintes à conversão, até ser interrompido por
alguns sacerdotes e saduceus, acompanhados do chefe da guarda do Templo, o qual
prendeu os dois homens de Deus. No dia seguinte, foram eles conduzidos à
presença do Sumo Sacerdote e seu Conselho.
– Com que poder
e em nome de quem fizestes isso? – perguntaram-lhe. A resposta veio serena, mas
firme:
e em nome de quem fizestes isso? – perguntaram-lhe. A resposta veio serena, mas
firme:
– Príncipes do
povo e anciãos, ouvi- me! Já que somos aqui interrogados sobre a cura de um
homem enfermo, seja notório a todo o povo de Israel que é em nome de Jesus
Cristo Nazareno, é por ele que este homem está são diante de vós. Não há
salvação em nenhum outro, porque não há sob o céu nenhum outro nome pelo qual
devamos ser salvos.
povo e anciãos, ouvi- me! Já que somos aqui interrogados sobre a cura de um
homem enfermo, seja notório a todo o povo de Israel que é em nome de Jesus
Cristo Nazareno, é por ele que este homem está são diante de vós. Não há
salvação em nenhum outro, porque não há sob o céu nenhum outro nome pelo qual
devamos ser salvos.
Por que proibir?
A firmeza do
Primeiro Papa deixou desconcertados os inimigos de Jesus. Fazendo-os sair da
sala do Conselho, deliberaram entre si: “Que
faremos destes homens? Porquanto o milagre por eles feito se tornou conhecido
de todos os habitantes de Jerusalém, e não o podemos negar. Todavia, para que
esta notícia não se divulgue mais entre o povo, proibamos que no futuro falem a
alguém nesse nome” (At 4, 16-17).
Primeiro Papa deixou desconcertados os inimigos de Jesus. Fazendo-os sair da
sala do Conselho, deliberaram entre si: “Que
faremos destes homens? Porquanto o milagre por eles feito se tornou conhecido
de todos os habitantes de Jerusalém, e não o podemos negar. Todavia, para que
esta notícia não se divulgue mais entre o povo, proibamos que no futuro falem a
alguém nesse nome” (At 4, 16-17).
Chamaram, então,
de volta os dois discípulos do Senhor e os intimaram terminantemente a nunca
mais falar ou ensinar em nome de Jesus. Ordem à qual, aliás, Pedro e João
declararam de forma categórica que não obedeceriam, pois deviam obediência a
Deus antes de tudo. Qual o motivo de tão injustificada proibição?
de volta os dois discípulos do Senhor e os intimaram terminantemente a nunca
mais falar ou ensinar em nome de Jesus. Ordem à qual, aliás, Pedro e João
declararam de forma categórica que não obedeceriam, pois deviam obediência a
Deus antes de tudo. Qual o motivo de tão injustificada proibição?
Na perspectiva
dos inimigos de Deus e de sua Igreja, não é difícil entender a razão: muitos
dos que ouviram aquela pregação de São Pedro creram, “e o número dos fiéis elevou-se a mais ou menos cinco mil”
(At 4, 4). Compreende-se, assim, a sanha do Sinédrio, pois percebia bem que,
nessa proporção, em pouco tempo a Igreja se expandiria por todo o mundo.
dos inimigos de Deus e de sua Igreja, não é difícil entender a razão: muitos
dos que ouviram aquela pregação de São Pedro creram, “e o número dos fiéis elevou-se a mais ou menos cinco mil”
(At 4, 4). Compreende-se, assim, a sanha do Sinédrio, pois percebia bem que,
nessa proporção, em pouco tempo a Igreja se expandiria por todo o mundo.
Pregar o Evangelho é proclamar o nome de Jesus
Como poderia a
Santa Igreja deixar de orar, pregar, batizar e curar em nome de Jesus?
Santa Igreja deixar de orar, pregar, batizar e curar em nome de Jesus?
Desde os
primeiros dias do Cristianismo, pregar o Evangelho é proclamar esse nome
glorioso entre todos. É pelo seu poder divino que se operam os milagres: “Estes milagres acompanharão os que
crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas (…) imporão
as mãos aos enfermos e eles ficarão curados” (Mc 16, 17-18).
primeiros dias do Cristianismo, pregar o Evangelho é proclamar esse nome
glorioso entre todos. É pelo seu poder divino que se operam os milagres: “Estes milagres acompanharão os que
crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas (…) imporão
as mãos aos enfermos e eles ficarão curados” (Mc 16, 17-18).
O nome do
Redentor não podia deixar de ocupar um lugar proeminente na vida da Igreja, uma
vez que Ele próprio afirmou: “Tudo o
que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo farei” (Jo 14, 13). E no ato do
Batismo, pelo qual nasce o cristão, é
“em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus”
que a alma é lavada, santificada e justificada (Cf. 1Co 6, 11).
Redentor não podia deixar de ocupar um lugar proeminente na vida da Igreja, uma
vez que Ele próprio afirmou: “Tudo o
que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo farei” (Jo 14, 13). E no ato do
Batismo, pelo qual nasce o cristão, é
“em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus”
que a alma é lavada, santificada e justificada (Cf. 1Co 6, 11).
Tudo isso tem
uma valiosa aplicação em nossa vida de católicos: a invocação do Santíssimo
Nome de Jesus é uma fonte inesgotável de graças para a santificação pessoal e
as obras de evangelização.
uma valiosa aplicação em nossa vida de católicos: a invocação do Santíssimo
Nome de Jesus é uma fonte inesgotável de graças para a santificação pessoal e
as obras de evangelização.
(Revista Arautos
do Evangelho, Janeiro/2005, n. 37, p. 22-25)
do Evangelho, Janeiro/2005, n. 37, p. 22-25)

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