O que tem destruído tantos casais católicos ultimamente? A resposta é surpreendente
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WASHINGTON DC,
27 Ago. 15 (ACI). – Entre os numerosos casais católicos que chegam no
consultório do sacerdote P. T.G Morrow, em Washington D.C (Estados Unidos), a
fim de começar a terapia familiar, dois casos impressionaram de maneira
especial o presbítero.
27 Ago. 15 (ACI). – Entre os numerosos casais católicos que chegam no
consultório do sacerdote P. T.G Morrow, em Washington D.C (Estados Unidos), a
fim de começar a terapia familiar, dois casos impressionaram de maneira
especial o presbítero.
Em relação a muitos temas, esses casais eram
perfeitos: estavam abertos à vida, educavam os seus filhos na fé e normalmente
recebiam os sacramentos. Mas ambos os matrimônios acabaram gerando a separação.
O culpado? As irritações.
perfeitos: estavam abertos à vida, educavam os seus filhos na fé e normalmente
recebiam os sacramentos. Mas ambos os matrimônios acabaram gerando a separação.
O culpado? As irritações.
“As
irritações são um veneno”, assegurou ao Grupo ACI o Pe. Morrow, teólogo moral
e autor de Overcoming Sinful anger (Superando a ira pecaminosa). “Se um esposo constantemente fica zangado
com sua mulher, isso destrói a relação. Acaba tornando-a dolorosa até chegar ao
ponto de uma separação”.
irritações são um veneno”, assegurou ao Grupo ACI o Pe. Morrow, teólogo moral
e autor de Overcoming Sinful anger (Superando a ira pecaminosa). “Se um esposo constantemente fica zangado
com sua mulher, isso destrói a relação. Acaba tornando-a dolorosa até chegar ao
ponto de uma separação”.
A experiência desta irritação é universal. É
natural, pode ser incontrolável e é uma resposta ao comportamento de outros,
afirmou Pe. Morrow. Muitas vezes as irritações podem ser corretas, Santo Tomás
de Aquino disse que se a irritação se une à razão era digna de louvor; mas, na
maioria das vezes, estão encaminhados à ira pecaminosa, motivada pelo desejo de
vingança, explicou.
natural, pode ser incontrolável e é uma resposta ao comportamento de outros,
afirmou Pe. Morrow. Muitas vezes as irritações podem ser corretas, Santo Tomás
de Aquino disse que se a irritação se une à razão era digna de louvor; mas, na
maioria das vezes, estão encaminhados à ira pecaminosa, motivada pelo desejo de
vingança, explicou.
E a ira como pecado tem efeitos devastadores
nas relações.
nas relações.
“É
extremamente importante que as pessoas sejam conscientes de que a ira e as
irritações podem ser algo sério, especialmente se estão unidos a arrebatamentos
maiores que machucam a outras pessoas”, afirmou o Pe. Morrow.
extremamente importante que as pessoas sejam conscientes de que a ira e as
irritações podem ser algo sério, especialmente se estão unidos a arrebatamentos
maiores que machucam a outras pessoas”, afirmou o Pe. Morrow.
A ira destrói. Por isso muitos peritos
matrimoniais recomendam aos casais ter cinco reações positivas por uma de
irritação.
matrimoniais recomendam aos casais ter cinco reações positivas por uma de
irritação.
“A irritação,
quando expressada de forma incorreta, é um veneno para as relações”, afirmou o
sacerdote. “Os esposos precisam ser
especialmente cuidadosos com isto e trabalhar para superá-lo”.
quando expressada de forma incorreta, é um veneno para as relações”, afirmou o
sacerdote. “Os esposos precisam ser
especialmente cuidadosos com isto e trabalhar para superá-lo”.
Apesar de o sentimento de ira ser natural e
impossível de evitá-lo, o Pe. Morrow assegurou que é importante conhecer como
expressar a irritação e a desconformidade de uma maneira efetiva e positiva. O
primeiro passo é decidir se vale a pena ficar zangado.
impossível de evitá-lo, o Pe. Morrow assegurou que é importante conhecer como
expressar a irritação e a desconformidade de uma maneira efetiva e positiva. O
primeiro passo é decidir se vale a pena ficar zangado.
“As
pessoas ficam zangadas por pequenos motivos, coisas sem importância”,
afirmou. “Devemos pensar: ‘vale a pena
ficar chateado por isso? ’ Se a resposta for negativa. Simplesmente devemos
esquecer”.
pessoas ficam zangadas por pequenos motivos, coisas sem importância”,
afirmou. “Devemos pensar: ‘vale a pena
ficar chateado por isso? ’ Se a resposta for negativa. Simplesmente devemos
esquecer”.
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O casal cristão tem o mesmo caminho a seguir, no entanto, em muitos casos, não entram no comum acordo para saberem trilhá-lo juntos… |
Se o teu aborrecimento é justificado e a
confrontação terminará sendo algo positivo para o outro, utilize o humor e a
diplomacia para expressá-lo. Se a confrontação ajudará que o outro seja melhor,
então, apontou Pe. Morrow, pode ser uma boa ideia oferecer seu aborrecimento ao
Senhor como sacrifício por seus pecados e pelos pecados do mundo.
confrontação terminará sendo algo positivo para o outro, utilize o humor e a
diplomacia para expressá-lo. Se a confrontação ajudará que o outro seja melhor,
então, apontou Pe. Morrow, pode ser uma boa ideia oferecer seu aborrecimento ao
Senhor como sacrifício por seus pecados e pelos pecados do mundo.
“A raiva não vai embora automaticamente à primeira
tentativa”,
explicou. “Devemos continuar
oferecendo-lhe a Deus como sacrifício”.
tentativa”,
explicou. “Devemos continuar
oferecendo-lhe a Deus como sacrifício”.
O Pe. Morrow
assegurou ainda que essa atitude ante os aborrecimentos não significa que as
pessoas devam converter-se em “covardes incapazes” de expressar sua
insatisfação com as ações dos outros.
assegurou ainda que essa atitude ante os aborrecimentos não significa que as
pessoas devam converter-se em “covardes incapazes” de expressar sua
insatisfação com as ações dos outros.
Por isso,
menciona o exemplo de Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho de Hipona. Muitos
dos homens de Tagaste nessa época tinham atitudes violentas e o esposo de Santa
Mônica não era uma exceção. Quando voltava para casa e gritava com Santa
Mônica, dizia-lhe que se acalmasse. Algumas vezes, depois da explosão de raiva
do seu marido, a santa se aproximava dele tranquilamente e com calma lhe
explicava suas reclamações.
menciona o exemplo de Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho de Hipona. Muitos
dos homens de Tagaste nessa época tinham atitudes violentas e o esposo de Santa
Mônica não era uma exceção. Quando voltava para casa e gritava com Santa
Mônica, dizia-lhe que se acalmasse. Algumas vezes, depois da explosão de raiva
do seu marido, a santa se aproximava dele tranquilamente e com calma lhe
explicava suas reclamações.
“Santa Mônica não era covarde. Tinha um objetivo
concreto, queria ser santa e queria a conversão do seu filho. Perseverou em
seus objetivos com entusiasmo e, como consequência disto, o seu violento marido
e o seu filho Agostinho se converteram”.
concreto, queria ser santa e queria a conversão do seu filho. Perseverou em
seus objetivos com entusiasmo e, como consequência disto, o seu violento marido
e o seu filho Agostinho se converteram”.
Para mais
informação, consulte o livro do Pe. Morrow, Overcoming Sinful Anger, que inclui
um manual desenvolvido pelo sacerdote após anos como mediador matrimonial e
diretor espiritual, além de ter realizado sua tese doutoral sobre a Teologia do
Corpo de São João Paulo II, no Instituto para Estudos sobre Matrimônio e
Família.
informação, consulte o livro do Pe. Morrow, Overcoming Sinful Anger, que inclui
um manual desenvolvido pelo sacerdote após anos como mediador matrimonial e
diretor espiritual, além de ter realizado sua tese doutoral sobre a Teologia do
Corpo de São João Paulo II, no Instituto para Estudos sobre Matrimônio e
Família.