” MEU AMADO É PARA MIM E EU SOU PARA O MEU AMADO”

” MEU AMADO É PARA MIM E EU SOU PARA O MEU AMADO”

“No
dia 3 de março iniciamos nosso primeiro retiro anual. O nosso retiro começou já
no caminho com a oração silenciosa de todos dentro da van. Na estrada, verdadeiros túneis criados pela mãe natureza. Árvores que se entrelaçavam, já
não eram mais possível distinguir qual galho era de uma ou de outra. Ensinando-nos
a relação que devemos ter com o Amado, a ponto de exclamar como Paulo “já não sou eu que vivo, é Cristo que vive
em mim
.”(Comunidade São José ,Sete Lagoas/MG)



“Ao
chegarmos à fazenda, fomos abraçados por tamanha paz e recebidos por um coro
dos mais variados pássaros. Logo que chegamos tivemos uma linda celebração ao
encontro com o Amado.
  Nossa irmã Márcia vedou
os nossos olhos, levando-nos a reflexão que muitas vezes não somos capazes de
enxergar o nosso Amado que se encontra em mim e no irmão. No primeiro momento , Márcia nos mudou de lugar, levando-nos a reflexão que quando estamos em
movimento vamos de encontro ao outro, encontrando em cada irmão o Amado. No
segundo
  momento colocou-nos de frente
com um irmão e pediu que segurássemos as mãos um do outro. De mãos dadas
vivenciamos a experiência de descobrir pelas mãos, o irmão que estava na minha frente,
foi um momento surpreendente! Se somos capazes de identificar pelas mãos o
irmão, somos capazes através da nossa fé, sentir a presença do Amado em mim e no
outro. Ainda com os olhos vedados, como um gesto de humildade para mim e para o
irmão fomos guiados pela Márcia a lavar os pés um dos outros. Dando
prosseguimento à celebração o seminarista Glauco convidou a lavar as nossas mãos.
Fazendo nos refletir que já conhecemos bem a treva de nosso pecado. Falta
conhecer a ternura de Deus.
Vamos à
casa do Pai!” (SL 122,1) Abramos a porta do sacrário e vamos às suas moradas.
Não é por mérito que somos filhos é por graça. É um amor fontal, amor que brota
de uma fonte infinita, inesgotável. “Águas torrenciais não puderam extinguir o
Amor… (Cl 8,7).”





“Passamos
o resto do dia no recolhimento e no silêncio, num colóquio amoroso com “Aquele
que sabemos que nos ama.”(Santa Teresa de Jesus)

“No
segundo dia, após passarmos a noite em vigília, iniciamos o dia rezando juntos as
laudes.”



“Em seguida
prosseguimos com a oração silenciosa. Às dez horas nos encontramos para a
celebração do dia. Ali mais uma vez após a Márcia nos apresentar um caminho
cheio de obstáculos, tivemos os olhos vedados e de mãos dadas com um irmão,
percorremos através da confiança da misericórdia do Pai, esse caminho cheio de pedras,
flores, espinhos e arame farpado. Muitas vezes temos medo de seguir o caminho,
mas a confiança em Deus nos faz prosseguir, caminhando ao nosso lado. E quando
caminhamos lado a lado do nosso irmão os obstáculos tornam-se menores, as dores
tornam-se suportáveis. Assim também deve ser o caminhar da comunidade, caminhar
juntos. Partilhamos em seguida a experiência vivenciada naquele momento. “





“Após
a Celebração Eucarística permanecemos em oração silenciosa. Em família
saboreamos um delicioso almoço e partilhamos um fim de tarde caloroso de
irmãos.”




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