Liturgia – 30 de abril – 5a-FEIRA DA 3a. SEMANA DA PÁSCOA

Liturgia – 30 de abril – 5a-FEIRA DA 3a. SEMANA DA PÁSCOA

Cor litúrgica: Branco

Ofício do dia de semana do Tempo Pascal
Liturgia das Horas: 487-1259-657
Oração das Horas: 462-995-526

Leituras: At 8,26-40 – Sl 65(66) – Jo 6,44-52
“Jesus insiste na necessidade de crer.”
O homem sente atração por Deus e Jesus pode satisfazer essa necessidade. Só se conhece a Deus ao experimentá-lo, pessoalmente, na vida através da oração, da contemplação e na ajuda ao próximo.

“Quem não ama o próximo a Deus aborrece.”
São João da Cruz

“Não, irmãs não; o Senhor quer obras. Se vedes uma enferma a quem podeis dar algum alívio, não vos importeis em perder essa devoção e tende compaixão dela. Se ela sente alguma dor, doai-vos como se a sentísseis vós. E, se for necessário, jejuais para que ela coma; não tanto por ela mas porque sabeis que o vosso Senhor deseja isso.”
Santa Teresa de Jesus – M 5, 3.11

SANTO DO DIA


São Pio V,
Papa – MFac
(1566 – 1572)

Nascido no norte da Itália, ingressou aos 14 anos na Ordem dominicana e fez uma brilhante carreira eclesiástica, como bispo, cardeal, inquisidor-mor e por fim Papa. Teve um ponfificado breve, mas extremamente fecundo. Aplicou as decisões do Concílio de Trento, estabeleceu o texto oficial da Santa Missa e do Ofício Divino, foi responsável pela publicação do Catecismo Romano e ordenou o ensino da Teologia tomista nas universidades. Sua principal obra foi a convocação de uma Cruzada contra o perigo muçulmano. Num excelente conclave, 53 cardeais elegeram o piedoso dominicano Miguel Ghislieri, nascido aos 17-1-1504 em Boscomarengo (Alexandria). Chamou Pio V, em sinal de respeito ao seu antecessor, do qual divergira outrora em sua habitual franqueza. Fôra Geral da Inquisição, bispo de Sutri e Nepi, e cardeal sob Paulo IV. Abraçando o são princípio de que o Concílio de Trento devia reformar a Igreja “na cabeça e nos membros”, levou vida rígida e santa. Dormia sobre pobres palhas, jejuava freqüentemente; afastou de Roma, sob pena de morte, um seu sobrinho relapso. Aboliu costumes mundanos de funcionários da sua Cúria. Proibiu em Roma as touradas e o uso de máscaras. Dava audiência semanal de dez horas à gente pobre. Fundou os montepios, para subtrair os pobres à usura dos Judeus. Abriu estradas, reformou aquedutos. Mandou trazer e difundir o Catecismo Tridentino. Reformou o Breviário e o Missal romanos. – Abençoou os príncipes favoráveis à reforma tridentina. Concedeu a Cosme de Médici, da Toscana, o título de Grão Duque, e aos príncipes da Casa de Áustria (para não suscitar ciúmes), o de Arquiduques… Insistiu sobre o valor da bula “In coena Domini”, que condenava os crimes dos soberanos e era por eles mal aceita. Excomungou a rainha Isabel da Inglaterra, que impunha o cisma à nação e cujo governo perseguia cruelmente os católicos, espoliando-os de seus bens materiais e de seus direitos à prática de sua religião. – Uniu os católicos na gloriosa vitória de Lepanto (7-10-71), dos 243 navios sob D. João de Áustria contra os 283 dos muçulmanos. São Pio V, pouco depois da batalha, tem uma visão e sabe o resultado. As notícias chegaram na madrugada do dia 22 de outubro, sendo que o papa chora copiosamente pela vitória, exultante de alegria.A boa notícia é proclamada no Vaticano, depois de uma procissão e um solene Te Deum. Em oração, São Pio teve visão da batalha; acrescentou às Ladainhas de Nossa Senhora a invocação “Auxilium Chistianorum”. Morreu em 1-5-1572.
Foi a partir daí que a data de 7 de outubro foi dedicada em honra a Nossa Senhora das Vitórias, posteriormente ao Santo Rosário.

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