
Liturgia – 28 de setembro – 2a-DEIRA DA 26a. SEMANA DO TEMPO COMUM

2a-FEIRA DA 26ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Cor litúrgica: Verde
Liturgia das Horas: 732
Oração das Horas: 865
Leituras: Zc 8,1-8 – Sl 101(102) – Lc 9, 46-50
“Quem recebe esta criança em meu nome, estará recebendo a mim.”
A criança é aquela que depende totalmente dos demais. O contrário do que pretendiam os discípulos, que buscavam a autonomia e o poder.
SANTOS DO DIA
São Venceslau
Rei e mártir
Perto de Praga, por volta do ano de 929, o martírio de São Venceslau, duque da Boêmia. Durante os quatro anos de seu governo, edificou por uma conduta irrepreensível sua corte de costumes duvidosos, e se esforçou para cristianizar seu povo, ainda pagão. Venceslau tornou-se depois herói nacional e religioso dos tchecos. Foi o primeiro eslavo a receber as honras da canonização. Era o filho mais velho de um Rei da região conhecida como Boêmia. Venceslau iníciou sua vida religiosa um tanto conturbada. Seu pai e sua avó eram cristãos. Sua mãe, por sua vez, estava entregue ao paganismo. Venceslau foi educado pela avó, enquanto Boleslau, seu irmão mais novo, ficou sob a tutela da própria mãe. As diferenças entre os dois eram nítidas. Ao passo que um era bondoso, justo e caridoso, o outro era perverso e se tornava cada vez mais malvado e violento. Tendo seu pai falecido, o reino ficou sendo governado por sua malvada mãe. Foi um tempo difícil, tanto para o povo quanto para a própria religião católica. Com o passar do tempo, mais precisamente no ano 925, influenciado e apoiado por poderosos nobres do reino, Venceslau assume o principado através de um Golpe de Estado. Seu reinado foi caracterizado por ser voltado aos pobres. Governou durante oito anos e foi um rei exemplar. Venceslau governou seu povo com sabedoria, justiça e brandura. Tornou-se admirado por todos e um exemplo a ser seguido. O mundo cristão até hoje o tem como protetor dos pobres, dos doentes, dos encarcerados, sendo que na época, para as viúvas e órfãos era um verdadeiro pai. Foi então no ano 935, quando por ocasião do nascimento do primeiro filho de Boleslau, o irmão, que o convidou para um banquete em seu castelo, em comemoração a seu sobrinho. Após o banquete o próprio irmão o apunhalou pelas costas. Logo em seguida o povo já o venerava como santo e mártir.
São Lourenço Ruiz
E Companheiros, Mártires
Lorenço Ruiz é o primeiro santo Filipino e também o primeiro mártir filipino da fé cristã.. Lorenço Ruiz era leigo, casado e tinha dois filhos e uma filha. Nascido em Binondo, Manila, cerca de 1600, ele foi educado na escola dos dominicanos. Serviu como coroinha e depois foi ajudante e escriturário-sacristão na igreja de Binondo. Fez sua vida, provavelmente como um calígrafo, aquele que presta documentos em caligrafia bonita para uso particular ou oficial. Para ter certeza, que o trabalho realizado e denotado por uma pessoa educada, especialmente em um momento em que um personagem ilustre estava longe de primar nessa arte. Um evento adverso fez deixar o Brasil em 1636. Quando estava com vinte e tantos anos ou trinta , ele se envolveu ou foi acusado de estar envolvido em um caso criminal. As circunstâncias estão longe de serem claras. Se ele estava envolvido ou não, uma coisa era clara, ele tinha medo de que, como conseqüência de um ensaio ou anulação do julgamento, ele poderia ter uma sentença de morte. Após o desembarque no Japão, onde os cristãos estavam sendo perseguidos, ele foi detido e preso, juntamente com seus companheiros. Sofreu torturas desumanas e corajosamente confessou a Fé Cristã. Recusando-se a renunciar à sua fé, ele disse ao seu algoz que estava pronto para morrer por Deus e dar milhares de vidas, se ele as tivesse. Em 27 de setembro de 1637, ele foi pendurado em uma forca pelos pés, ficando seu corpo balançando em um buraco. Após dois dias de agonia, morreu de hemorragia e asfixia. Seu corpo foi cremado e as cinzas jogadas no mar. Ele e os companheiros de quinze anos, martirizados na mesma perseguição, foram beatificados pelo Papa João Paulo II em Manila, no dia 18 de fevereiro de 1981 e elevado às honras dos altares, por canonização, em 18 de outubro de 1987, em Roma.
“Aprendam antes a cuidar de firmar sua vontade em amor humilde e generoso, na prática sólida das boas obras e da mortificação, imitando a vida do Filho de Deus. É por esse caminho, e não pela multiplicidade dos discursos interiores, que se chega a todo o bem espiritual.”
São João da Cruz – 2S 29,9
“Passei a ter pouco medo da morte, da qual sempre temi antes disso. Hoje, ela me parece facílima para quem serve a Deus, porque, com ela, a alma se vê, num instante, livre deste cárcere e posta em descanso.”
Santa Teresa de Jesus – V 38,5