Liturgia – 28 de novembro – NOSSA SENHORA NO SÁBADO

Liturgia – 28 de novembro – NOSSA SENHORA NO SÁBADO

NOSSA SENHORA NO SÁBADO

Cor litúrgica: Branco

Ofício da memória de Nossa Senhora
Laudes: Liturgia das Horas: 1552-834
Oração das Horas: 1472-932
I Vésperas: Liturgia das Horas: 103-106-613 (Vol. 1 – Tempo do Advento )
Oração das Horas
: 75-73-759

Leituras: Dn 7,15-27 – Cânt. Dn 3 – Lc 21,34-36
“Velai sobre vós mesmos, para que os vossos corações não se tornem pesados

com o excesso do comer.”
Vivendo a fé pode-se entender como a oração e a vigilância são duas concretas manifestações de nosso amor e de nossa esperança.

“Ah.! Se conhecêssemos a glória e o amor que recebeis nesta admirável criatura, bem diferente seriam os nossos sentimentos a respeito de vós e dela. Maria está tão intimamente unida a vos que mais fácil seria separar do sol a luz, e do fogo o calor; digo mais: com mais facilidade se separariam de vós os anjos e os santos que a divina Mãe, pois que ela vos ama com mais ardor e vos glorifica com mais perfeição que todas as vossas outras criaturas juntas.”
São Luís Maria Grignion de Montfort

“Enquanto dura esta vida, as virtudes permanecem na alma com flores em botão, ou como espécies aromáticas em recipiente coberto, cujo olor não se sente até que sejam abertas e revolvidas.”
S. João da Cruz – C 17,5

“Volto-me, aqui, um momento, para vós, ó Jesus, a fim de queixar-me amorosamente à vossa divina majestade, de que a maior parte dos cristãos, mesmo os mais instruídos, desconhecem a ligação imprescindível que existe entre vós e vossa Mãe Santíssima. Vós Senhor, que estais sempre com Maria, e Maria sempre convosco, nem pode estar sem vós; doutro modo, ela deixaria de ser o que é; e de tal maneira está ela transformada em vós pela graça, que já não vive , já não existe; sois vós, meu Jesus, que viveis e reinais nela, mais perfeitamente que em todos os anjos e bem-aventurados.”
São Luís Maria Grignion de Montfort

“Sinto em mim um desejo enorme, maior do que de costume, de que Deus tenha pessoas que o sirvam com todo desapego e que em nada das coisas de cá se detenham – porque vejo que tudo é engano -, particularmente letrados; porque, como vejo as grandes necessidades da Igreja, que muito me afligem, pois me parece equívoco ter pesar por outra coisa, nunca deixo de encomendá-los a Deus: é que seria mais proveitosa uma pessoa perfeita de todo e com verdadeiro fervor no amor de Deus do que muitas fracas.”
Santa Teresa de Jesus – R 3, 7

Cartas de Santa Teresa de Jesus em 28

1576 – C 149 – Ao Padre Jerônimo Gracián, em Sevilla – Inimigos visíveis e invisíveis do Pe. Gracián.

1581 – C 398 – A D. Pedro Castro Y Nero, em Ávila – Agradece-lhe o sermão pregado em S. José.

1581 – C 399 – À Madre Maria de S. José, Priora de Sevilla – Pede duas religiosas para a fundação de Granada. Insiste no pagamento da dívida de D. Lorenzo.

SANTO DO DIA

Santa Catarina Labouré,
religiosa, +1876

Numa família profundamente cristã de remediados lavradores da Borgonha, em França, nasceu a 2 de Maio de 1806 Catarina Labouré. Órfã de mãe aos nove anos, veio, mais tarde, a ser convidada por uma cunhada, diretora de um colegiozinho em Chatillon a ir viver para junto de si. Convivendo com as Irmãs da Caridade, ali bem perto, acendeu nela o desejo de as imitar. Tendo feito o postulantado, seguiu para Paris onde iniciou o noviciado na Rua du Bac. Entrou naquela casa durante a solene novena que precedeu a trasladação das relíquias de S. Vicente de Paulo. Na noite de 17 para 18 de Julho de 1830, estando a dormir é acordada por uma criança aparentando quatro anos de idade que lhe diz: “Vem à capela; Nossa Senhora espera-te”. Entrando na capela profusamente iluminada viu Nossa Senhora sentada numa cadeira. Seguiu-se um diálogo de duas horas. A Senhora descerrou-lhe o véu do futuro, prognosticando-lhe as desgraças que, daí a 40 anos, cairiam sobre a França. A esta aparição seguir-se-iam mais duas.

Depois das aparições continuou a servir os pobres durante 46 anos. Catarina Labouré é realmente a santa do silêncio, da humildade. Enquanto viveu foi desconhecida. Faleceu a 3 de Dezembro de 1876. Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII

Em 1933, a exumação do corpo de Catarina é feita, na presença de representantes da Igreja, médicos e do comissário de policia. Aberto o caixão, o corpo de Irmã Catarina aparece intacto, assim como suas vestes, 57 anos após sua morte. A comoção é geral. Após as festas de beatificação, neste mesmo ano, o corpo de Irmã Catarina foi colocado sob o altar da Virgem, na Capela da rua “du Bac”, onde permanece até os dias de hoje atraindo milhares de peregrinos.

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