Liturgia – 28 de abril – 3a-FEIRA DA 3a. SEMANA DA PÁSCOA

Liturgia – 28 de abril – 3a-FEIRA DA 3a. SEMANA DA PÁSCOA

Cor litúrgica: Branco

Ofício do dia de semana do Tempo Pascal
Liturgia das Horas: 482-1231-644
Oração das Horas: 460-972-520

Leituras: At 7,51-8,1a – Sl 30(31) – Jo 6,3035

“O verdadeiro pão do céu.”
A Eucaristia a que Jesus se refere aqui é a comprovação de tudo o que o homem anseia e precisa para saciar-se. Deus se faz alimento para ser accessível e sensível à nossa fome, que só ele sacia.

“A fim de começar a elevar-se a Deus deve-se, desde o início, purificar o coração no fogo do amor divino e aí deixar consumir tudo o que é criatura.”
São João da Cruz – 1S 2,2

“É bom e necessário demonstrar algumas vezes ternura na amizade, e até mesmo tê-la, chegando a sentir alguns sofrimentos e enfermidades das irmãs, mesmo pequenos; porque às vezes uma coisa muito leve produz tão grande aflição numa pessoa quanto a produziria em outra um enorme sofrimento, já que há pessoas que, por natureza, se afligem muito por pouca coisa.”
Santa Teresa de Jesus – C 7,5

SANTOS DO DIA

São Pedro Chanel,
Presbítero e Mártir – MFac

São Pedro Maria Chanel é o padroeiro da Oceania. Nasceu em Cuet, França, no ano de 1803. Em 1824, ingressou no seminário de Bourg e em 1827 foi ordenado sacerdote. Foi vigário de Amberieu e de Gex. Entrou depois, para a Sociedade de Maria, sob a guia do Pe. Colin. Em 1837 partiu na companhia de um confrade leigo para Futuna, uma pequena ilha no Oceano Pacífico, no arquipélago de Tonga. A sua pregação logo produziu frutos abundantes entre a geração jovem da ilha. Mas logo veio a reação e a oposição dos líderes mais antigos, segundo eles ciosos das suas tradições e costumes, ameaçados pelo “sacerdote branco”. Avisado pelos amigos do risco que corria e para que deixasse a ilha, São Pedro ignorou o aviso e decidiu permanecer e continuar a pregação. O seu martírio deu-se no dia 28 de Abril de 1841. O seu sacrifício não foi inútil. A semente de sua pregação germinou e todos os habitantes acolheram o cristianismo.

São Luís Maria Grignion de Montfort,
Presbítero – MFac
um apóstolo de Maria e dos pobres
S. Luís Maria Grignion de Montfort nasceu a 31 de janeiro de 1673, num pequeno vilarejo chamado Montfort, localizado na Bretanha francesa. Foi batizado no dia seguinte ao seu nascimento. Era o filho primogênito de uma família numerosa. Com 11 anos deu entrada no colégio dos jesuítas de Rennes, onde recebeu uma sólida formação humana e espiritual. Aí conclui curso de filosofia em 1692. Sentindo-se chamado ao sacerdócio decide ir em 1693 para Paris de modo a poder ingressar no Seminário de S. Sulpício, em vista dos estudos teológicos que freqüenta na Universidade de Sorbonne. Recebe uma formação teológica apurada e sistemática na qual apoiará sempre o seu trabalho missionário. Revela-se um aluno brilhante tanto nas ciências teológicas quanto na “ciência dos santos”. É ordenado sacerdote a 5 de junho de 1700. Tinha decidido ser padre para se consagrar à causa da evangelização dos povos em países estrangeiros, socorrer os pobres e proclamar o “Reino de Jesus Cristo por Maria”.
Em julho de 1706 vai a Roma a pé para ser recebido pelo Papa Clemente XI para que o confirmasse na sua vocação missionária. É recebido no dia 6 de julho desse ano. O Papa confere-lhe o título de Missionário Apostólico e lhe pede para ser missionário na França “renovando o espírito do cristianismo nos cristãos”. Em obediência ao Papa, Montfort tornou-se num missionário exímio e destacou-se pela sua grande devoção a Nossa Senhora. Para dar continuidade ao seu ardor missionário fundou a Congregação dos Missionários Monfortinos, a Congregação das Filhas da Sabedoria e dos Irmãos de S. Gabriel. Como complemento à sua atividade missionária escreveu vários livros com destaque para o Tratado da Verdadeira Devoção a Maria. Montfort legou à Igreja uma espiritualidade original, centralizada na Sabedoria e nos meios para alcançá-la; entre esses meios se destaca Maria. Uma espiritualidade que leva a uma consagração total a Jesus por Maria.Morreu a 28 de abril de 1716, com 43 anos, após ter realizado mais de uma centena de missões populares. Foi beatificado em 1888 e canonizado, em Roma, em 1947 pelo Papa Pio XII.S. Luís Maria santificou-se como missionário itinerante, devorado pelo zelo pela evangelização dos pobres. Levava sempre consigo a Bíblia, o crucifixo, o rosário, símbolos e síntese da sua própria experiência espiritual e da mensagem que proclamava: dar a conhecer e amar a Santíssima Virgem para fazer conhecer e amar a Jesus Cristo. Conhecer a vida e a obra de S. Luís de Montfort é percorrer uma estrada que nos leva àquela fonte da qual emana a nossa vocação, para aí bebermos a mesma audácia e o mesmo ímpeto missionário que identificaram este santo. Com Montfort aprendemos a responder à missão do Espírito e a encarnar o “espírito de missão!” Por isso podemos afirmar que continua a ser, para nós, um guia sempre vivo e atual.

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