
Liturgia – 27 de agosto – SANTA MÔNICA
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Cor litúrgica: Branco
Ofício da memória
Liturgia das Horas: 1731-656-1233
Oração das Horas: 1562-815-1344
Leituras: 1Ts 3,7-13 – Sl 89(90) – Mt 24,42-51
“Vigiai, portanto, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.”
Vigiar é atitude cristã de quem vive a vida em profundidade.
Santa Mônica nasceu em Tagaste no ano 331. Sua família era de classe média. O ambiente familiar em que Mônica nasceu e se criou era de fortes convicções cristãs. Em Mônica descobrimos um caráter decidido. Sempre a veremos pronta a enfrentar as situações mais diversas e a responder de forma moderada e definitiva. Será, sempre, mulher de uma só palavra. Enquanto a formação intelectual, Mônica não passou ensino primário. Em Roma capital, as mulheres podiam ascender com facilidade à cultura; com certeza nas províncias não tinham esta condição, pois estavam destinadas ao casamento e ao trabalho do lar. Mônica casou-se com um homem pagão de Tagaste, com o nome de Patrício. Dedicou-se a dirigir sua casa. Como toda mulher romana, tinha a missão de cuidar das compras, do encaminhamento das atividades, cuidar dos criados e tudo o que fosse necessário. Em suma, era a responsável pela sua vida interna da sua casa.
A sua relação com Patrício foi muito difícil, porém exemplar. Mônica viveu numa sociedade tipicamente machista, onde acontecia com freqüência abusos e maus-tratos por parte dos maridos. Patrício tinha uma personalidade inconstante: era extremamente carinhoso, porém com a mesma intensidade era colérico. Por isso teve que exercitar com ele uma paciência e uma prudência heróicas. Mônica tinha em mente uma árdua tarefa: a conversão do seu marido. Patrício começou a preparar-se para o batismo quando Agostinho estava com 16 anos, e morreu depois de ter sido batizado, no ano de 371. Ela havia triunfado da única forma possível, com o verdadeiro amor. Ele terminou amando-a, admirando-a e aceitando a sua fé. Patrício e Mônica tiveram, não sabemos em que ordem, três filhos: Navígio, uma filha, cujo nome não se sabe, e Agostinho. Sua educação, como em toda família romana, foi dada pela mãe. Isto a tornou a grande catequista de seus filhos.O verdadeiro calvário de Mônica começou quando Agostinho terminou seus estudos e voltou de Cartago a Tagaste. Seu filho voltava para casa feito um maniqueísta. A partir deste momento Mônica não descansará até vê-lo convertido. Foram anos de lágrimas e de intensa oração. Para isso procurava um bispo para que a ajudasse, falando com ele. O bispo tinha sido discípulo dos maniqueístas, e renunciou e se converteu ao cristianismo de forma espontânea. Disse ele a Mônica: “Anda, vai-te e que vivas muitos anos, impossível que se perca o filho destas lágrimas”.
Contudo, Mônica queria estar sempre ao lado de Agostinho. Este foi ensinar em Cartago e ela o acompanhou. Ali ela sofreu a experiência mais dolorosa da sua vida. Agostinho decidiu ir embora para Roma. Mônica queria acompanhá-lo, porém ele não aceitava. Teve que recorrer a uma estratégia: disse para a sua mãe que ia ao porto se despedir de um amigo e, ao amanhecer, Mônica descobriu que Agostinho havia embarcado, abandonando a África e a ela mesma. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, aos 55 anos de idade, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: “Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer”. Um ano depois Mônica foi também para a Itália. Encontrou-se com Agostinho em Milão e ele já havia abandonado o
maniqueísmo. A partir daí seu filho decide não só batizar-se, mas também se tornar monge. É o ano de 386. Mônica viveu cheia de alegria a vigília pascal de 387. Naquela noite receberam o batismo seu filho e seu neto, junto com Alípio, o amigo de Agostinho. Depois todos eles deslocaram-se para Óstia, o porto de Roma e lá ficaram à espera do primeiro barco para África. Um dia na pousada, ela e Agostinho iniciaram uma conversa sobre o futuro depois da morte. Ambos estavam sedentos de Deus. Em escala ascendente, começaram a viver com mais intensidade o sentido de todas as coisas, de modo que, admirando tudo e como nada os saciava, chegam a aproximar-se da região da Sabedoria, que “nem foi, nem será; apenas é”. Esta experiência é conhecido como o “êxtase de Óstia”.Cinco dias depois, Mônica teve uma doença muito grave e, aos nove dias, junto de suas pessoas queridas, e feliz porque Deus lhe havia demonstrado que não abandona aos que nele confiam, ela partiu à outra vida. Era o verão do ano 387, tendo ela 56 anos. Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.

Contudo, Mônica queria estar sempre ao lado de Agostinho. Este foi ensinar em Cartago e ela o acompanhou. Ali ela sofreu a experiência mais dolorosa da sua vida. Agostinho decidiu ir embora para Roma. Mônica queria acompanhá-lo, porém ele não aceitava. Teve que recorrer a uma estratégia: disse para a sua mãe que ia ao porto se despedir de um amigo e, ao amanhecer, Mônica descobriu que Agostinho havia embarcado, abandonando a África e a ela mesma. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, aos 55 anos de idade, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: “Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer”. Um ano depois Mônica foi também para a Itália. Encontrou-se com Agostinho em Milão e ele já havia abandonado o

“A vontade deve colocar o seu gosto unicamente no que se refere à honra e a glória de Deus, e a maior honra que lhe podemos dar é servi-lo segundo a perfeição evangélica.”
São João da Cruz – 3S 17,2
São João da Cruz – 3S 17,2
Cartas de Santa Teresa de Jesus em 27
1572 – C 44 – À D. Juana de Ahumada – Trata da saúde de Juan de Ovalle e dá notícias de como está. Cartas das Índias.
1582 – C 442 – À Madre Tomasina Bautista, Priora de Burgos – A Santa, razoável de saúde. Diversos assuntos da comunidade de Burgos. Sairá prontamente para Medina. “Esteja atenta para não apertar as noviças com muitos ofícios.”