Liturgia – 24 de junho – NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA

Liturgia – 24 de junho – NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA

Cor litúrgica: Branco

Ofício solene próprio
Liturgia das Horas: 1376-626
Oração das Horas: 1271-764

Leituras: Is 49,1-6 – Sl 138(139) – At 13,22-26 – Lc 1,57-66.80
“Seu nome é João, e todos ficaram admirados.”
João convida o povo a reconhecer Cristo, como o sol que nos vem visitar.
A vida e a missão de João tem profunda relação com a vida de todo aquele que busca a Deus.

“Nesta noite árida cresce a solicitude de Deus e as ânsias para servi-lo.”
São João da Cruz – 3S 30,5

Carta de Santa Teresa de Jesus em 24

1579 – C 289 – À Maria de S. José, Priora de Sevilla. Nicolas Doria, bom elemento para a Reforma. Aconselha à Madre que aceite o Priorado de Sevilla. Desejava ter notícias das duas Religiosas que tanto davam o que fazer. Partida para Valladolid e Salamanca.

Solenidade do Nascimento de João Batista

Com muita alegria a Igreja Universal Solenemente celebra o nascimento de São João Batista que ao lado da Virgem Maria são os únicos em que a Liturgia lembra o seu natal. São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao pai Zacarias, que a tempos rezava com Elisabete para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade suficiente, João teria participado da vida monásticas de uma comunidade rigorista que na beira do Jordão ou Mar Morto viviam em profunda penitência e oração, disto compreendemos o texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”. O que tornou João importante para a história do Cristianismo é que além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho através de suas pregações que chamavam a mudança de vida e batismo de penitência (por isto Batista), pois “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo” (Mt 3, 11). Os Evangelhos nos revelam a inauguração da Missão Salvífica de Jesus, a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e manifestação da Trindade. São João ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, afim de que somente o Cristo aparecesse. Grande anunciador e denunciador São João Batista que foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabou decapitado devido o ódio de Herodíades, mas morreu na santidade e reconhecimento do próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista” (Mt 11, 11).


João Batista era primo de Jesus e teve o privilégio de batizá-lo

A Bíblia conta que Isabel era prima e muito amiga de Maria e elas tinham o costume de se visitarem. Numa dessas ocasiões, já grávida, “quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo” (Lc 1,41). Ainda no ventre da mãe, João se reverencia e reconhece a presença do Cristo Jesus. Na despedida, as primas combinam que o nascimento de João seria sinalizado com uma fogueira, para que Maria pudesse ir ajudar a prima depois do parto. Desta forma os evangelistas apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias, cujo dia do nascimento é também chamado de “Aurora da Salvação”. Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril e ele mudo, ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bem avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa “Deus é propício”. Assim foi avisado Zacarias pelo Anjo Gabriel que o visitou anunciando a chegada do tão esperado herdeiro. Conforme a indicação de Lucas, Isabel estava no sexto mês do nascimento de João, que foi fixado pela Igreja três meses após a Anunciação de Maria e seis meses antes do Natal de Jesus. O sobrinho da Virgem Maria foi o último profeta e o primeiro apóstolo. Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do Messias prometido e esperado. Sua originalidade era o convite a receber a ablução com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Daí o seu apelido de Batista. João Batista teve a grande missão de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias, com estas palavras: “eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo… Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo” (Mt 3,11). João Batista morre degolado sob o governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. É um dos Santos mais populares em todo o mundo cristão. Em sua festa, que tem música e dança, o ponto central é a fogueira, lembrando a primeira feita por seus pais para comunicar o seu nascimento: anel de ligação entre a antiga e a nova aliança.
Fonte: http://www.pastoraldapessoaidosa.org.br/

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