
Liturgia – 23 de julho – Bv. VIRGEM MARIA, MÃE DA DIVINA GRAÇA


Ofício próprio da memória na OCD ou
Liturgia das Horas: 1519-1113
Oração das Horas: 1462-1085
Leituras próprias: Est 8,3-8a .16-17a – Sl 66(67) – Jo 2,1-11
“E a Mãe de Jesus estava lá.”
Quanto custou a Nossa Senhora a submissão à vontade de Deus. Um holocausto supremo que consumou aos pés da cruz.
Predestinada desde a eternidade junto com a Encarnação do Verbo divino, como Mãe de Deus, por desígnio da Providência divina, a Bemaventurada Virgem foi nesta terra a sublime mãe do Redentor, singularmente mais que os outros sua generosa companheira e humilde serva do Senhor, Ela concebeu, gerou, nutriu a Cristo, apresentou-a ao Pai no templo, sofreu com seu Filho que morria na cruz. Assim de modo inteiramente singular, pela obediência, fé, esperança e ardente caridade, ela cooperou na obra do Salvador para a restauração da vida sobrenatural das almas. Por tal motivo, ela se tornou para nós, mãe na ordem da graça. (LG 61)
“Conseguiram refrear algum tanto os apetites naturais, e estão dispostos a sofrer por Deus um pouco de trabalho e secura sem volver atrás, para o tempo mais feliz.”
São João da Cruz – 2S 20,6
Carta de Santa Teresa de Jesus em 23
1579 – C 294 – A Roque de Huerta, em Madrid – Instruções a cerca de algumas cartas que lhe remete.
SANTO DO DIA

Nasceu em 1302 no Castelo de Finsta, em Uppsala, Suécia. Filha de Birger Persson governador e juiz provincial de Uppland e de Ingeborg Bengtsdotter, Suécia. Seu pai era um dos grandes donos de terra do seu país e sua mãe era muito conhecida pela sua piedade e a família era descendente a família real sueca. Santa Brígida começou a ter visões, a maioria da crucificação na idade de sete anos. Sua mãe faleceu em 1315, quando ela tinha apenas 12 anos e foi educada pelo tio, também muito piedoso. Em 1316 com 13 anos ela casou-se com o príncipe Ulfo de Nércia, em um casamento arranjado, como era costume na época. Mãe de oito filhos, inclusive de Santa Catarina da Suécia. Outros filhos ignoraram completamente a Igreja e seus ensinamentos. Amiga e conselheira de vários padres e teólogos da época ela era também a secretaria da Rainha Blanche de Namur e em 1335 foi nesta posição que guiou e aconselhou a rainha e o rei Magnus II. Após a morte de Ulfo em 1344 ela foi em peregrinação a Compostela e passou a perseguir a vida religiosa sempre com a oposição da corte. Mas ela conseguiu, eventualmente, se livrar do titulo de princesa, primeira na fila da sucessão real, e se tornou uma cistercience franciscana. Cisterciense, ela era visionária, mística e escritora. Ela descreveu suas revelações recebidas em suas visões e essas visões se tronaram muito populares na idade media. Passou mais tarde várias para ao Papa Urbano V. Em 1346 fundou a ordem da Mais Sagradas Salvadoras (As Brigdniditinas) em Vadstena e recebeu a confirmação da Ordem do Papa Urbano V em 1370. A ordem sobrevive ainda hoje com algumas casas. Ela foi conselheira de reis e dos papas Clemente VI, Urbano VI e Gregório XI, sempre aconselhando-os a retornarem de Avignon para Roma. Ela sempre aconselhava a todos a meditarem na Paixão sobre Jesus Crucificado. Santa Brígida, em uma de suas visões ouviu Jesus dizer a Maria :
“Minha mãe, sabeis quanto vos amo. Pedi-me pois o que quiserdes. Ao Meu Coração não é possível repelir os seus rogos. Quando Eu estava sobre a terra, vós a melhor das mães, nunca me recusastes coisa alguma. Agora que estou no Céu é justo que satisfaça todos os seus pedidos”. Uma das mais incríveis visões de Santa Brígida foi aquela que Jesus mostrou a ela as 5.480 feridas da coroa dos espinhos, do chicote, dos pregos, das farpas da cruz e outras tantas que ninguém jamais podia imaginar; e ainda disse a ela as orações que hoje são conhecidas como as “15 Orações de Santa Brígida.” Faleceu em 23 de julho em Roma e foi enterrada em Vadstena, Suécia no convento que ela fundou. Foi canonizada em 7 de outubro de 1391 pelo Papa Bonifácio IX. É a padroeira da Suécia e das viúvas.
Moacir
Mãe piedosa, corajosa, obediente a Deus, sofredora junto da cruz com seu filho morrendo por nós, esperança e certeza da salvação.