
Liturgia – 23 de agosto – 21o. DOMINGO DO TEMPO COMUM
Cor litúrgica: Verde
Ofício dominical comum
I semana do Saltério
Liturgia das Horas: 131-579
Oração das Horas: 709-763
Leituras próprias: IICor 10, 17-11,2 – Sl 148 – Mt 13,44-46
“Isto é muito difícil! Quem o pode admitir?”
O maior tesouro que alguém pode encontrar é o Reino dos Céus no mais profundo do coração do homem.
SANTO DO DIA
Santa Rosa de Lima,
Virgem e Padroeira da América Latina
(festa omitida hoje )
Em 1617, o nascimento no céu de Santa Rosa de Lima, a “Primeira Flor de Santidade” do Peru. Isabel Flores y de Oliva era o nome de batismo de Santa Rosa de Lima que nasceu em 1586, em Lima, Peru. Os seus pais eram espanhóis, que se haviam mudado para a rica colônia do Peru. O nome Rosa foi-lhe dado carinhosamente por uma empregada índia, Mariana, pois a mulher, maravilhada pela extraordinária beleza da menina, exclamou admirada: “Você é bonita como uma rosa!” Levada à miséria com a sua família, ganhou a vida com duro trabalho da lavoura e costura, até alta noite. Aos vinte anos, ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, pediu e obteve licença de fazer os votos religiosos em sua própria casa, como terceira dominicana. Construiu para si uma pequena cela no fundo do quintal da casa de seus pais. A cama era um saco de estopa, levando uma vida de austeridade, de mortificação, de abandono à vontade de Deus. Vivia em contínuo contacto com Deus, alcançando um alto grau de vida contemplativa e de experiência mística. Soube compreender em profundidade o mistério da paixão, morte de Jesus, completando na sua própria carne o que faltava à redenção de Cristo. Era muito caridosa e em especial com os índios e com os negros.Todos os anos, na festa de São Bartolomeu, passava o dia inteiro em oração: “Este é o dia das minhas núpcias eternas”, dizia. E foi exatamente assim. Morreu depois de grave enfermidade no dia 24 de agosto de 1617, com apenas 31 anos de idade .
Uma vida austera e carregada de penitências. Construiu uma cela estreita nos fundos do quintal da casa de seus pais onde vivia uma vida religiosa. Foi extremamente caridosa para com todos, especialmente para com os índios e negros, aos quais prestava os serviços mais humildes em caso de doença. Conta-se que era constantemente visitada pela Virgem Maria e pelo Menino Jesus, que quis repousar certa vez entre seus braços e a coroou com uma grinalda de rosas, que se tornou seu símbolo. Também é afirmado que tinha constantemente junto a si seu Anjo da Guarda, com quem conversava. Ainda em vida lhe foram atribuídos muitos favores; milagres de curas, conversões, chuvas e até mesmo o impedimento do saque de Lima pelos piratas holandeses em 1615.
Assemelhou-se tanto ao seu divino mestre que teve a graça de ganhar a morte com os sofrimentos da Paixão de seu amado Senhor
“Podemos também entender por estas formosas grinaldas, as que por outro nome se chamam auréolas, de lindas e níveas flores, que são todas as almas virgens, cada uma com sua auréola de virgindade, as quais, unidas juntamente, serão uma só auréola para coroar o Esposo Cristo.”
São João da Cruz – C 30,7
“É verdade que essas virtudes têm a capacidade de se ocultar da pessoa que as possui, de modo que ela nunca as vê e nem chega a acreditar que as tem, mesmo que lho digam.”
Santa Teresa de Jesus – C 10,4