Liturgia – 19 de Abril – 2º. DOMINGO DA PÁSCOA

Liturgia – 19 de Abril – 2º. DOMINGO DA PÁSCOA

Domingo da Divina Misericórdia

Cor litúrgica : Branco

Ofício próprio da Oitava pascal
II Semana do Saltério
Liturgia das Horas: 466-1087-574
Oração das Horas: 446-853-493

Leituras: At 4,32-35 – Sl 117(118) – I Jo 5,1-6 – Jo 20,19-31
“A paz esteja convosco”. Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado e continuou: “Recebei o Espírito Santo…”

A primeira comunidade teve o privilégio de ver e perceber o ressuscitado, mas as gerações posteriores deverão crer pelo testemunho da fé.

“Se quiseres chegar a possuir Cristo, jamais o busques sem a Cruz.”
São João da Cruz – Carta 24

“Pois é verdade que muitas vezes o sentimento de minhas grandes culpas é temperado pelo contentamento que me dá a compreensão da multiplicidade das Vossa Misericórdias.”
Santa Teresa de Jesus – V 4.3

“A experiência mística de Santa Faustina Kovalska e o apelo a Cristo Misericórdia inscrevem-se no duro contexto da história do nosso século. Nós como homens deste século, que se caminha já para o seu termo, desejamos das graças ao Senhor pela mensagem da Divina Misericórdia. A Igreja vive uma vida autêntica quando professa e proclama a misericórdia, o mais admirável atributo do Criador e do Redentor, e quando aproxima os homens das fontes da misericórdia do Salvador, das quais ela é depositária e dispensadora. Neste contexto, tem grande significado a meditação constante da palavra de Deus e, sobretudo, a participação consciente e responsável na Eucaristia aproxima-nos sempre daquele amor que é mais forte do que a morte. Com efeito, “todas as vezes que comemos deste Pão e bebemos deste Cálice”, não só anunciamos a morte do Redentor, mas proclamamos também a ressurreição, `enquanto esperamos a sua vinda´ na glória.” – João Paulo II

SANTO DO DIA

MARIA FAUSTINA KOWALSKA escrevia em 1937 no seu Diário: “A glorificação da Tua misericórdia, ó Jesus, é a missão exclusiva da minha vida”. Nasceu em Glogowiec, na Polônia central, no dia 25 de Agosto de 1905, de uma família camponesa de sólida formação cristã. Desde a infância sentiu a aspiração à vida consagrada, mas teve de esperar diversos anos antes de poder seguir a sua vocação. Em todo o caso, desde aquela época começou a percorrer a via da santidade. Mais tarde, recordava: “Desde a minha mais tenra idade desejei tornar-me uma grande santa”.Com a idade de 16 anos deixou a casa paterna e começou a trabalhar como doméstica. Na oração tomou depois a decisão de ingressar num convento. Assim, em 1925, entrou na Congregação das Irmãs da Bem-aventurada Virgem Maria da Misericórdia, que se dedica à educação das jovens e à assistência das mulheres necessitadas de renovação espiritual. Ao concluir o noviciado, emitiu os votos religiosos que foram observados durante toda a sua vida, com prontidão e lealdade. Em diversas casas do Instituto, desempenhou de modo exemplar as funções de cozinheira, jardineira e porteira. Teve uma vida espiritual extraordinariamente rica de generosidade, de amor e de carismas que escondeu na humildade dos empenhos quotidianos.O Senhor escolheu esta Religiosa para se tornar apóstola da Sua misericórdia, a fim de aproximar mais de Deus os homens, segundo o expresso mandato de Jesus: “Os homens têm necessidade da minha misericórdia”.Em 1934, Irmã Maria Faustina ofereceu-se a Deus pelos pecadores, sobretudo por aqueles que tinham perdido a esperança na misericórdia divina. Nutriu uma fervorosa devoção à Eucaristia e à Mãe do Redentor, e amou intensamente a Igreja participando, no escondimento, na sua missão de salvação. Enriqueceu a sua vida consagrada e o seu apostolado, com o sofrimento do espírito e do coração. Consumada pela tuberculose, morreu santamente em Cracóvia no dia 5 de Outubro de 1938, com a idade de 33 anos.João Paulo II proclamou-a Beata no dia 18 de Abril de 1993; sucessivamente, a Congregação para as Causas dos Santos examinou com êxito positivo uma cura milagrosa atribuída à intercessão da Beata Maria Faustina, e no dia 20 de Dezembro de 1999 foi promulgado o Decreto sobre esse milagre. Foi canonizada no dia 30 de abril de 2000.

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