Liturgia – 18 de maio – 2a-FEIRA DA 6a. SEMANA DA PÁSCOA

Liturgia – 18 de maio – 2a-FEIRA DA 6a. SEMANA DA PÁSCOA

Cor litúrgica: Branco

Ofício do dia de semana do Tempo Pascal
Liturgia das Horas: 482-1104-795
Oração das Horas: 460-853-581

Leituras: At 16,11-15 – Sl 149 – Jo 15,26-16,4ª

“O Espírito da Verdade, que procede do Pai, dará testemunho de mim.”
O Paráclito atua por meio dos discípulos, cujo testemunho é como a manifestação externa e a prolongação do Espírito Santo.

“Purificando-se das afeições sensitivas, consegue a liberdade do espírito, em que se vão granjeando os doze frutos do Espírito Santo.”
São João da Cruz – 1N 13,11

Cartas de Santa Teresa de Jesus em 18

1568 – C 8 – A D. Luísa de La Cerda, em Antequera – Fala à D. Luísa sobre as Descalças de Malagón e pede-lhe que remeta o Livo da Vida ao Mestre Ávila.

1582 – C 428 – A Roque de Huerta, em Madrid – Pede-lhe que entregue a carta a Casademonte. Padre Gracián vai para Soria.

SANTO DO DIA

São João I,

Papa e Mártir
João nasceu em Túsculo, uma província da Itália. Foi eleito sucessor do Papa Hormisda, em 523, e costuma ser identificado como João Diácono, autor da epístola “Ad Senartum”, importante para a história da liturgia batismal. É reconhecido também pela autoria de “A Fé Católica”, transmitida pelos antigos, entre as obras do filósofo e mártir São Severino Boécio, cujo trabalho exerceu grande influência sobre São Tomás de Aquino. Que situação herdou o Papa João I ? O Papa Hormisda e o imperador Justino acabaram com o cisma entre Roma e Constantinopla, que tinha iniciado em 484, com o então imperador Zenão, através do que parecia impossível: um acordo entre católicos e arianos. Com esse acordo obtiveram bons resultados políticos, na medida em que os godos eram arianos. Porém, no final de 524, o imperador Justino publicou um decreto ordenando o fecho das igrejas arianas de Constantinopla e a exclusão dos arianos de toda a função civil e militar. Roma, que era então governada pelo imperador Teodorico, o grande, o rei dos bárbaros arianos que tinha invadido a Itália, obrigou o Papa João I a viajar para Constantinopla solicitando ao imperador Justino a revogação do decreto.Apesar do imperador Justino ter-se ajoelhado perante o primeiro Sumo Pontífice a pisar em Constantinopla, este não o conseguiu demover da perseguição aos arianos. A solicitação foi atendida apenas em parte, o imperador concordou em devolver as igrejas confiscadas aos arianos, mas manteve o impedimento dos arianos convertidos ao catolicismo, poderem retornar ao arianismo. Com o fracasso da sua missão, o Papa João I despertou a ira do imperador Teodorico. Assim, quando colocou os pés em Roma foi detido e aprisionado em Ravena, onde morreu no dia 18 de maio de 526, tendo sido declarado mártir da Igreja.

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