Liturgia -17 de maio – 6o. DOMINGO DA PÁSCOA

Liturgia -17 de maio – 6o. DOMINGO DA PÁSCOA

Cor litúrgica: Branco

Ofício dominical pascal
II Semana do Saltério
Liturgia das Horas
: 486-1087-788
Oração das Horas: 462-853-578

Leituras: At 10,25-26.34-35.44-48 – Sl 97(98) – I Jo 4,7-10 – Jo 15,917

“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo.”
Ser amigo de Jesus é o resumo da espiritualidade cristã. Essa amizade nos leva à oração e à ação. A amizade engloba lealdade e fidelidade que implica partilha e segurança.

“Não se queixe de ninguém, não pergunte coisa alguma, e se for necessário perguntar, que seja com poucas palavras.”
São João da Cruz – D 146

“A verdadeira perfeição é o amor a Deus e ao próximo. Quanto mais fielmente guardarmos esses dois mandamentos, tanto mais perfeitos seremos.”
Santa Teresa de Jesus – 1 M 2,17

SANTO DO DIA


São Pascoal Bailão
Religioso
São Pascoal nasceu na Espanha, no século XVI, exatamente no Domingo da Páscoa, no dia 16 de maio de 1540, razão pela qual teve o nome de Pascoal. Seus pais, que ganhavam o pão cultivando a terra, mandaram-no desde a infância guardar seus rebanhos e nenhuma outra coisa lhe puderam ensinar a não ser o exemplo das virtudes cristãs e os princípios elementares da religião.O desejo de saber ler, porém, fez com que Pascoal levasse para os campos um livrinho e pedisse a todos que encontrava para lhe ensinar a ler e escrever. Quando andava nos campos, meditava nas maravilhas da criação e fazia piedosas leituras. Embora pobre, encontrava sempre meios para repartir o pouco que recebia para com os mais pobrezinhos.Aos vinte anos, tomou a resolução de abandonar a casa paterna dirigindo-se para algum convento, a fim de consagrar-se totalmente ao serviço de Deus. Tomou a direção de Valença, onde se encontrava um convento de franciscanos.Pediu admissão na Ordem, mas o superior, para testar-lhe a virtude, exigiu que ficasse um tempo a serviço de rendeiros da vizinhança, guardando o rebanho. Passou alguns anos neste humilde emprego, ganhando, por suas virtudes, a simpatia dos habitantes daquelas aldeias.Enfim, conseguiu entrar no claustro. Ofereceram-lhe a possibilidade de cursar os estudos do sacerdócio, mas ele, por um sentimento de humildade, sempre recusou, preferindo permanecer irmão leigo, a fim de desempenhar os cargos mais humildes. Praticou a Regra de São Francisco em todo o rigor da letra e do espírito, avançou na perfeição religiosa de maneira a causar admiração aos mais antigos e fervorosos da comunidade.Era ordinariamente encarregado do portão e do refeitório, por ser discreto, afável e fiel. Na qualidade de porteiro, tinha o costume de distribuir aos pobres o resto da comida dos religiosos e, para que a esmola fosse de proveito não só ao corpo mas também à alma, adotou o uso de rezar com eles antes e depois das refeições. Seus cargos na comunidade não lhe impediam de atender na enfermaria, na sala dos hóspedes, na cozinha, aos serviços mais urgentes.Desempenhou tarefas delicadas e até arriscadas em favor da comunidade.Assim se deu quando foi enviado da Espanha para Paris, na França, a fim de levar cartas urgentes ao superior geral da Ordem. A França estava sob a violência dos huguenotes, inexoráveis inimigos dos padres, religiosos e monges. Pascoal foi perseguido muitas vezes, a pedradas e cacetadas, mas conseguiu levar a termo sua cansativa e perigosa missão.Característica da santidade de Pascoal, além dos exercícios de caridade e de penitência, era devoção profunda à Santíssima Eucaristia, diante da qual passava horas e noites inteiras. Dos colóquios com Jesus no sacrário, Pascoal atingiu a espiritualidade superior a altos teólogos. Embora simples irmão leigo, Pascoal escreveu admiráveis tratados de espiritualidade.Deus lhe revelou o dia em que ia morrer, o que se deu no Domingo de Pentecostes, 17 de maio de 1592. O Papa Leão XII declarou o nosso santo protetor dos Congressos Eucarísticos.

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