
Liturgia – 17 de junho – 4a-FEIRA DA 11a SEMANA DO TEMPO COMUM

Liturgia das Horas: 957
Oração das Horas: 982
Leituras: 2Cor 9,6-11 – Sl 111(112) – Mt 6,1-6.16-18
“Guardai-vos de praticar a vossa justiça diante dos homens para serdes vistos por eles”
Jesus revela-nos aqui uma das chaves do sermão da montanha: seus discípulos precisam ser perfeitos na imitação a Deus e não na imitação aos homens.
“Se gosta da solidão e do silêncio, seja impelida a buscar tudo quanto é mais perfeito.”
São João da Cruz – D 117
“Ó alma minha, que batalha tão admirável travaste neste padecere como isso passa bem ao pé da letra! Pois se meu bem-amado é meu e eu dele, quem se atreverá a separar e a extinguir dois fogos tão acesos? Tentá-lo e esforçar-se em vão , pois esses fogos já se tornaram um só.”
Santa Teresa de Jesus – E XVII
SANTO DO DIA
São Raniero de Pisa
Padroeiro de Pisa, Itália, S. Raniério u Raniero nasceu em Pisa e viveu no século XII. Levava vida fútil, cheia de vaidades e entregue aos prazeres. Era músico, tocador de lira. Um dia encontrou-se com o monge Alberto Leccapecore, homem de Deus. Esse encontro levou-o a repensar sua vida e mudá-la radicalmente. Recolheu-se então a uma vida solitária e penitente. Sem comer, e em contínuos prantos, acabou por ficar cego, mas obteve de Deus a graça da própria cura. Por inspiração divina partiu para a Terra Santa como mercador. Alimentava-se apenas duas vezes por semana e entregava-se a rudes trabalhos. Teve então uma visão em que as jóias de sua bolsa se transformavam em enxofre e ardiam em chamas. Uma voz explicou-lhe o sentido da visão dizendo que a bolsa era seu corpo; o fogo e o enxofre a sua vida fútil. Como peregrino, visitou os Lugares Santos e passou no deserto 40 dias, jejuando como o fez um dia Jesus. De regresso a Pisa, ingressou no mosteiro de S. Guido, levando vida simples. Morreu em 1160.
