Liturgia – 16 de abril – 5a-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA

Liturgia – 16 de abril – 5a-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA

Cor litúrgica: Branco

Ofício solene próprio
Liturgia das Horas: 466-1041-537 Oração das Horas: 446-815-479

Leituras: At 3,11-26 – Sl 8 – Lc 24,35-48
“E abriu-lhes a mente para que entendessem as Escrituras.”
A presença do Ressuscitado desbloqueia qualquer limite e revela elementos de compreensão do mistério do homem, da vida e de Deus.

“Há muito que aprofundar em Cristo, sendo ele qual abundante mina com muitas cavidades cheias de ricos veios: por mais que se cave, nunca se chega ao fim, nem se consegue esgotar.”
São João da Cruz – C 37,4

“Ó Jesus Meu, quem poderia explicar a majestade com que vos mostrais?
E quão Senhor de todo o mundo, dos céus, de outros mil mundos, e de mundos e céus sem conta que podeis criar! A alma compreende que, diante da majestade com que vos apresentais, nada é para vos serdes o Senhor do universo.”
Santa Teresa de Jesus – V 28.8

Cartas de Santa Teresa de Jesus em 16

1579 – C 279 – Ao Padre Jerônimo Gracián, em Alcalá – Sobre os desgostos dos Descalços de Sevilla. “Precisamos ter malícia, deixando-nos de tanta simplicidade.”

1580 – C 326 – A Madre Maria de Cristo, Priora de Ávila – Cobrança de algumas somas. Lembranças a várias religiosas. Pede notícias do Padre Angel de Salazar.
SANTO DO DIA

São Benedito José Labre

São Benedito (ou Bento) José Labre nasceu em Amettes, França, em 25 de maio de 1748. Era o primogênito de uma família camponesa, que teve 15 filhos. Foi chamado de “Vagabundo de Deus” ou ainda “O Cigano de Cristo”.
Aos 18 anos, tentou ingressar na Tropa de Santa Aldegonda, sem sucesso. Diz-se que caminhou, então, 60 léguas a pé, tentando, em vão, a sorte com os monges cistercienses de Montagne, na Normandia. Passou algumas semanas na Cartuxa de Neuville, outras tantas na abadia cisterciense de Sept-Fons.
Aos 22 anos, decidiu, fazer-se peregrino e mendigo. Seu mosteiro seria o mundo inteiro. Levava consigo o Novo Testamento, a Imitação de Cristo e o Breviário. No peito, um crucifixo; no pescoço, um terço; e nas mãos, um rosário. Alimentava-se apenas de pão e ervas, passando a noite ao relento, rezando e meditando.
Chegou a Roma, no ano de 1770 misturou-se aos mendigos. Visitou as principais basílicas, especialmente o Santuário de Loreto, ao qual fez onze peregrinações. Morreu em conseqüência dos maus tratos e da absoluta falta de higiene. Um açougueiro recolheu-o já agonizante, caído na rua, e o levou para sua casa. Ali o “Mendigo de Deus” morreu.
Deste modo, S. Benedito José Labre, em pleno “século das luzes”, pobre e desprendido de tudo e principalmente de si mesmo, considerado um peregrino ou mesmo como um mendigo entre tantos outros, sujo e cheio de parasitas, foi aclamado como santo quando morreu em Roma, com 35 anos.Benedito Labre foi declarado “beato” em 1860 e “santo” em 1883, por Leão XIII. É o patrono dos deslocados e das pessoas excluídas.

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