Liturgia – 15 de maio – 6a-FEIRA DA 5a. SEMANA DA PÁSCOA

Liturgia – 15 de maio – 6a-FEIRA DA 5a. SEMANA DA PÁSCOA

Cor litúrgica :Branco

Ofício do dia de semana do Tempo Pascal
Liturgia das Horas: 1698-1705-982
Oração das Horas: 1251—1479-764

Leituras: At 1,15-17.20-26 – Sl 113 – Jo 15,9-17
“Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais frutos, e o vosso fruto permaneça.”
Nada mais justo que conversemos com Deus sobre tudo o que nos acontece, pois faz parte da nossa humildade reconhecer que tudo vem dele.

“Trata-se, em suma, de agir com muita constância e valor, para não se abaixar a colher flores: ter coragem de não temer as feras e fortaleza de transpor os fortes e as fronteiras, enfim, é preciso cuidar tão-somente em ir pelos montes e ribeiras das virtudes, como já se disse.”
São João da Cruz – C 3,10

Cartas de Santa Teresa de Jesus em 15

1574 – C 60 – A Frei Domingo Báñez, em Villaoolid – Elogios de uma postulante enviada pelo Padre Báñez às Descalças de Segovia e de Frei Melchior Cano, sobrinho do célebre teólogo do mesmo nome.

1577 – C 188 – À Madre Maria de São José, Priora de Sevilla – Agradeça a água de flor de laranjas e outros objetos que a Priora lhe ofereceu para a Igreja. Alguns negócios. Um xarope para Teresinha de Cepeda.

SANTO DO DIA


Santo Isidro

Eram tempos muito turbulentos, na Península Hispânica, quando Santo Isidro nasceu, nos finais do século XI. Travavam-se os combates da reconquista das terras cristãs aos muçulmanos, eram as horas de estabilizar as muralhas de Toledo rendidas a Afonso VI de Castela e Leão e de repovoar as terras abandonadas.Conforme os usos do tempo, os cronistas dos santos encantavam-se com o sobrenatural e, em vez de analisarem a espiritualidade, os costumes, as obras dos seus biografados, como se faz hoje, encantavam-se em narrar os fatos miraculosos, frequentemente acrescidos pelo amor jubiloso dos seus biografados.Pouco conhecermos da vida de Santo Isidro, além dos milagres que tornaram célebre o seu túmulo colocado na igreja do seu batismo, S. André, em Madrid.Os relato mais antigos chegam-nos de um certo João diácono que afirma ter morrido este bem-aventurado, a 15 de Maio de 1130.Isidro nascera numa família pobre. Daí a necessidade de começar a trabalhar muito cedo nas lides dos campos, donde lhe adveio o epíteto de Lavrador.Órfão de tenra idade, ficou a soldo de um rico homem, senhor de imensas terras, João Vargas. Ao ser conquistada Madrid pelos almorávidas, fugiu para Torrelaguna e aí desposou Maria Toríbia de quem teve um filho, também venerada como santa, continuando a mourejar na agricultura, até poder regressar para junto do seu antigo patrão que muito o estimava.Os colegas de profissão, como o nosso santo não fosse tratar das fazendas sem visitar as igrejas e oferecer a Deus o seu dia, acusaram-no ao senhor de preguiçoso e desmazelado. Mas os produtos trazidos por S. Isidro em nada ficavam abaixo dos outros. Entretanto, o proprietário quis inteirar-se pessoalmente do que se tratava. Encontrou o seu jornaleiro em oração enquanto um grupo de anjos lavraram em vez dele. A surpresa foi enorme. Quando interrogou Isidro acerca do fato, este de nada sabia. A sua estima, desde logo, volveu-se em veneração extrema e daí para diante não deu mais ouvidos a quaisquer acusações e, após a morte deste, impulsionou o seu culto.Contam os biógrafos ainda que o nosso santo Lavrador, levado pela caridade para com os mais pobres, dava bastante do grão do seu amo, sem nunca se notar qualquer falta nos celeiros. Por isso, vão amontoando milagres da multiplicação do cereal e demais produtos da sua lavra.O fato que mais apressou a sua canonização, pois o seu culto era mais popular e à volta do seu túmulo, foi a cura de Filipe III, quando voltava de Lisboa. Achando-se muito mal em Casarubios del Monte, já sem esperança de melhoras, despedido dos médicos, os familiares resolveram levar ao quarto do doente as relíquias de S. Isidro. Foram recebidas com toda a pompa no palácio, entre preces e cânticos e, logo que el-rei as viu, sentiu-se completamente curado.Depois de cumpridas todas as formalidades, foi canonizado por Gregório XV, a 22 de Março de 1622, juntamente com os santos Inácio de Loiola, Francisco Xavier, Teresa de Ávila e Filipe de Néri.

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