Liturgia – 14 de julho – SÃO CAMILO DE LÉLIS, Presbítero

Liturgia – 14 de julho – SÃO CAMILO DE LÉLIS, Presbítero

SÃO CAMILO DE LÉLIS, Presbítero
Protetor dos Enfermos

Cor litúrgica: Branco

Ofício da memória facultativa
Liturgia das Horas: 1423-1735-938
Oração das Horas: 1292-1573-972

Leituras: Ex 2,1-15a- Sl 68(69) – Mt 11,20-24
“Reprovação das cidades que não se converteram.”
As palavras de Jesus não têm um tom condenatório, mas podem ser um convite à conversão.

Camilo de Lellis nasceu na Itália, em 25 de maio de 1550. Seus pais foram João de Lellis, capitão dos exércitos de Carlos V, e Camila de Campelis. Antes do menino nascer, sua mãe teve um sonho: viu o menino com uma cruz no peito, seguido de uma legião de jovens com o mesmo distintivo. Quando criança, Camilo gostava muito de jogo e não da disciplina, do trabalho e do estudo. Aos 13 anos perdeu a mãe e aos 17 também o pai. Até os 25 anos viveu em batalhas. Desde a morte de seu pai, surgiu-lhe uma ferida no pé direito, que infeccionou, ferida profunda e incurável. Internou-se, então, no hospital de São Tiago de Roma, tendo que ajudar os enfermos. Mas devido ao seu temperamento foi expulso do hospital. No ano de 1574 se encontrava em extrema miséria, mendigando. Arrumou trabalho de ajudante de pedreiro na construção do mosteiro de capuchinhos. Sua conversão se deu a 2 de fevereiro de 1575, quando então declarou: “Miserável e infeliz que sou! Que cegueira a minha, a de não empregar toda minha vida em vos servir!” Entrou para a ordem dos capuchinhos, porém, como a ferida no pé piorou, Camilo teve que voltar ao hospital São Tiago, agora, tornando-se um anjo da caridade. Seu diretor espiritual era, na época, São Felipe Neri. Devido a gravidade de sua ferida no pé foi considerado inapto pela ordem dos capuchinhos e compreendeu que Deus tinha outros desígnios para ele. Voltou ao hospital e juntamente com uns amigos formou um grupo de oração, pois achava que só a disciplina e vigilância do hospital não bastava para cuidar dos enfermos. Foi ordenado presbítero em 26 de maio de 1584. Fundou a companhia dos ministros dos enfermos: assistiam os doentes nos hospitais e nas casas, trazendo como lema “Rezar trabalhando e trabalhar rezando”. O Papa Sisto V reconheceu e aprovou a companhia e deu aos seus membros o privilégio de levar visível sobre o peito, uma cruz vermelha. O Papa Gregório XIV elevou a companhia à dignidade de ordem religiosa, com um quarto voto: assistir os doentes, mesmo acometidos de peste ou outras doenças contagiosas. Camilo enfrentava muitas dificuldades. Além da chaga no pé, tinha uma hérnia inguinal, dois calos enormes na planta dos pés e cólicas renais. Nos últimos meses de vida, não lhe apetecia nenhum alimento, devido a um mal estar permanente. Depois de 22 anos de liderança, renunciou ao cargo de superior e sentiu-se livre para se dedicar inteiramente aos enfermos, obedecendo aos superiores sem querer nenhuma distinção. Se foi modelo de enfermeiro, foi também exemplar como doente. Recolhido ao leito, obedecia aos médicos e enfermeiros. Ficou reduzido a pele e osso por se alimentar mal devido às náuseas, isso durante 30 meses. Pediu a unção dos enfermos em 10 de julho e morreu no dia 14 de julho de 1614. Foi oficialmente proclamado santo pelo papa Bento XIV e o papa Leão XIII o declarou celeste protetor de todos os enfermos.
“Quanto mais pura e perfeita está a alma na fé, mais caridade infusa de Deus possui; e quanto mais caridade tiver, mais a ilustrará o Espírito Divino concedendo-lhe seus dons; porque é a caridade causa e meio para a comunicação dos dons divinos.”
São João da Cruz – 2S 29,6

Cartas de Santa Teresa de Jesus em 14

1577 – C 195 – A Roque de Huerta, em Madrid – Agradece os bons serviços que prestou entregando a correspondência da Santa ao Padre Gracián, e oferecer-lhe os seus.

1581 – C 383 – Ao Padre Jerônimo Gracián, em Valladolid – Sobre a entrada de D. Elena de Quiroga e o descontentamento de seu tio, o Cardeal. Razo~es para deixar no momento a fundação de Burgos e fazer a de Madrid. Negócios de algumas casas. A obediência ao Geral do Carmo. De monja descontente “mais tenho medo do que de demônios.” Recorda o penoso assunto de sua sobrinha Beatriz de Ovalle y Ahumada.

1582 – C 435 – A Madre Maria de S. José, Priora de Sevilla – Felicita as monjas por terem sido preservadas de peste. Encomenda às orações de todas D. Catalina de Tolosa e seu irmão, pelo bem que estão fazendo à Ordem. Próxima partida de Burgos, para dar em Ávila a profissão a Teresita de Cepeda.

SANTO DO DIA

São Francisco Solano
Presbítero

Com alegria celebramos a santidade ousada do missionário que pelo Ocidente fez uma obra comparada àquela feita no Ocidente, pelo Padroeiro Universal das Missões Católicas. São Francisco Solano nasceu em 1549 na Espanha; estudou no Colégio Jesuíta e entrou para a família Franciscana e como Sacerdote começou a ocupar diversas funções na Ordem.
Aconteceu que devido a necessidade de salvação das almas na América Latina São Francisco Solano abandonou todos os confortos para enfrentar tempestades ,salvar almas em alto mar até chegar socorrido em Lima do Peru. Ao se dirigir para a missão na tribo dos Tucumám ao norte da Argentina, São Francisco Solano atravessou rochedos dos Andes, pântanos, rios, desertos , florestas e sempre motivado pela realidade de que se muitos percorreram iguais caminhos por causa do ouro, por que não faria o mesmo pelas almas.Certa vez quando Solano foi convidado para pregar a funcionários, militares e fazendeiros, ele não hesitou em anunciar Jesus, mas também denunciar as injustiças sofridas pelos oprimidos indígenas. Com o dom da humildade, facilidade de aprender outras línguas, alegria espiritual, musicalidade e pregação; São Francisco percorreu Lima, Tucumán, Paraguai e Chile com tão grande ardor que só parou pela obediência aos cargos que teve de assumir em Lima, até entrar no Céu com 61 anos, dizendo como últimas palavras: “Deus seja bendito!”

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