Liturgia – 13 de maio – NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Liturgia – 13 de maio – NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

Cor litúrgica: Branco

Ofício da memória facultativa
Liturgia das Horas: 1573-1730-1734
Oração das Horas: 1250-1493-802-14926

Leituras: At 15,1-6 – Sl 121(122) – Jo 15,1-8

“Eu sou a videira e vós os ramos.”
Os ramos da videira são podados de tal maneira que possam dar mais frutos. Do mesmo modo, precisamos morrer para muitas coisas a fim de a “seiva” de Cristo possa ser a principal corrente de nossa vida.

“Quando Deus, querendo levar essas almas adiante, lhe dá o pão duro dos fortes e lhes tira o leite dos meninos, provando-lhes as forças e purificando-lhes o apetite terno para que possam alimentar-se com o manjar dos adultos.”
São João da Cruz – 3S 28,7

Cartas de Santa Teresa de Jesus em 13

1582 – C 425 – A D. Pedro Manso, em Burgos – Desculpa Padre Gracián por não ter podido despedir-se do Cônego. Com muita graça convida Doutor Manso a visitar as Descalças. Tomada de hábito da primeira noviça carmelita em Burgos.

Nossa Senhora de Fátima

O dia 5 de maio de 1917, durante a primeira guerra mundial, o papa Bento XV convidou os católicos do mundo inteiro a se unirem em orações para a paz com a intercessão de Nossa Senhora. Oito dias depois a Santíssima Virgem dava a sua resposta, aparecendo a três pastorinhos portugueses.
A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, conselho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.
Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira, onde agora se encontra a Capelinha das Aparições, uma “Senhora mais brilhante que o sol”, de cujas mãos pendia um terço branco.
A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora.
As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Conselho, para Vila Nova de Ourém.
Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a “Senhora do Rosário” e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.
Mais tarde, sendo Lúcia religiosa de Santa Dorotéia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917, na parte já revelada do chamado “Segredo de Fátima”.
Anos mais tarde, a Ir. Lúcia, sendo agora religiosa carmelita descalça, conta ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência, afirmando ser o “Anjo de Portugal.”
Este anjo ensinou aos pastorinhos duas orações, conhecidas por Orações do Anjo, que entraram na piedade popular e são utilizadas sobretudo na adoração eucarística dos católicos.

Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de quatro milhões.

Bv.Jacinta Marto, Bv. Francisco Marto e Lúcia de Jesus dos Santos em 1917
Ir. Lucia, monja carmelita descalça

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