Liturgia – 02 de agosto – 18o. DOMINGO DO TEMPO COMUM

Liturgia – 02 de agosto – 18o. DOMINGO DO TEMPO COMUM

Cor litúrgica: Verde

Ofício dominical comum
II Semana do Saltério
Liturgia das Horas:
713
Oração das Horas: 853

Leituras: Ex 16,2-4.12-15 – Sl 77(78) – Ef 4,17.20-4 – Jô 6,24-35
“O verdadeiro pão do céu.”
Jesus disse o que precisamos para ter a vida plena.

Indulgência da Porciúncula

No dia 2 de agosto ( ou em outro dia a ser marcado pela autoridade diocesana para a utilidade dos fiéis), nas igrejas paroquiais, pode ser adquirida a Indulgência plenária da Porciúncula: a obra prescrita para lucrá-la é a piedosa visita à Igreja, onde se rezam o Pai nosso e o Credo, sendo necessárias ainda a confissão sacramental, a Santa Comunhão e a oração na intenção do Sumo Pontífice.
“Tenha sossego espiritual em amorosa atenção a Deus, e, se preciso for falar, que seja com o mesmo sossego e paz. ”
São João da Cruz – D 80

Carta de Santa Teresa de Jesus em 02

1573 – C 53 – A D. Pedro de La Banda, em Tozas (Salamanca)- Pede-lhe que volte a Salamanca para lavrar o contrato da casa que desejava comprar a esse cavalheiro.

SANTOS DO DIA

Santo Eusébio de Vercelli,
Bispo
(memória omitida hoje)
Eusébio nasceu na ilha da Sardenha, no ano 283. Depois da morte do seu pai, em testemunho da fé em Cristo, durante a perseguição do imperador Diocleciano, sua mãe levou-o para completar os estudos eclesiásticos em Roma. Assim, muito jovem, Eusébio entrou para o clero, sendo ordenado sacerdote. Aos poucos, foi ganhando a admiração do povo cristão e do papa Júlio I, que o consagrou bispo da diocese de Vercelli em 345. Nessa condição, participou do Concílio de Milão em 355, no qual os bispos adeptos da doutrina ariana tentaram forçá-lo a votar pela condenação do bispo de Alexandria, santo Atanásio. Eusébio, além de discordar do arianismo considerou a votação uma covardia, pois Atanásio, sempre um fiel guardião da verdadeira doutrina católica, estava ausente e não podia defender-se. Como ficou contra a condenação, ele e outros bispos foram condenados ao exílio na Palestina. Porém isso não o livrou da perseguição dos hereges arianos, que infestavam a cidade. Ao contrário, sofreu muito nas mãos deles. Como não mudava de posição e enfrentava os desafetos com resignação e humildade, acabou preso, foi-lhe cortada qualquer forma de comunicação com os demais católicos. Na prisão, sofreu ainda vários castigos físicos. Contam os escritos que passou, também, por um terrível suplício psicológico. Quando o povo cristão tomou conhecimento do fato, ergueu-se em seu favor. Foram tantos e tão veementes os protestos que os hereges permitiram sua libertação. Contudo o exílio continuou e ele foi mandado para a Capadócia, na Turquia e, de lá, para o deserto de Tebaida, no Egito, onde foi obrigado a permanecer até a morte do então imperador Constantino, a quem sucedeu Juliano, o Apóstata, que deu a liberdade a todos os bispos presos e permitiu que retomassem as suas dioceses. Depois do exílio de seis anos, Eusébio foi o primeiro a participar do Concílio de Alexandria, organizado pelo amigo, santo Atanásio. Só então passou a evangelizar, dirigindo-se, primeiro, a Antioquia e, depois, à Ilíria, onde os arianos, com sua doutrina, continuavam confundindo o povo católico. Batalhou muito combatendo todos eles. Mais tarde, foi para a Itália, sendo recepcionado com verdadeira aclamação popular. Em seguida, na companhia de santo Hilário, bispo de Poitiers, iniciou um exaustivo trabalho pela unificação da Igreja católica na Gália, atual França. Somente quando os objetivos estavam em vias de serem alcançados é que ele voltou à sua diocese em Vercelli, onde faleceu no dia 1º. de agosto de 371. Apesar de ser considerado mártir pela Igreja, na verdade santo Eusébio de Vercelli não morreu em testemunho da fé, como havia ocorrido com seu pai. Mas foram tantos os seus sofrimentos no trabalho de difusão e defesa do cristianismo, passando por exílios e torturas, que recebeu esse título da Igreja, cujo mérito jamais foi contestado. Com a reforma do calendário litúrgico de Roma, de 1969, sua festa foi marcada para o dia 2 de agosto. Nesta data, as suas relíquias são veneradas na catedral de Vercelli, onde foram sepultadas e permanecem até os nossos dias.

São Pedro Julião Eymard,
Presbítero e Fundador
(memória omitida hoje)

Fundou a Congregação dos Padres do Santíssimo Sacramento, que buscam na Eucaristia o espírito de sua vida e de seu apostolado. O projeto das constituições de sua instituição é o justo lugar que a liturgia deveria ter dentro dela.
O Santo de hoje pôde com seus lábios e vida proclamar “para mim, viver é Cristo, e Cristo Sacramentado”. Nascido no século XIX marcou toda a Igreja com o verdadeiro culto a Jesus Eucarístico, São Pedro Julião Eymard pertencia a uma família tão religiosa que a própria mãe o levava diariamente na Igreja para receber a benção do Santíssimo. Certa vez o menino de cinco anos desapareceu de casa e quando o procuraram na igreja encontraram Pedro diante do sacrário com esta resposta lábios: “Estou falando com Jesus”. Foi à luz do Cristo Eucarístico que Pedro descobriu sua vocação ao sacerdócio, a qual concretizou-se depois vencer as oposições do pai, tornando-se assim um padre secular e mais tarde religioso na Congregação dos Maristas. São Pedro Eymard percebendo a indiferença do povo para com Jesus Eucarístico e inspirado por Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento, fundou o Intitulo do Santíssimo Sacramento, pois tinha concluído: “É necessário tirar Cristo do sacrário, apresentá-lo ao povo como grande Senhor, Mestre, Salvador, vivo, real em nosso meio”. Viajando toda a França, deixando vários escritos, abrangendo sacerdotes, religiosas e leigos na sua obra em honra ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento, São Pedro tudo conseguiu por causa do auxílio da Graça e tempera diante dos inúmeros sofrimentos, isto até entrar na adoração eterna no Céu em 1868.

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