Liturgia – 02 de abril – 5a-FEIRA DA 5a. SEMANA DA QUARESMA

Liturgia – 02 de abril – 5a-FEIRA DA 5a. SEMANA DA QUARESMA

Cor litúrgica – roxo

Ofício do dia de semana do Tempo Quaresmal
Liturgia das Horas: 37-1041-338
Oração das Horas: 273-815-387

Leitura: Gn 17,3-9 – Sl 104(105) – Jo 8,51-59
“Em verdade eu vos digo: se alguém guardar a minha Palavra, não verá jamais a morte.”
A revelação se centraliza no terreno da vida. Jesus recebeu do Pai o poder de dar a vida.

“No fim desta vida mortal, o vaso será quebrado, aparecendo logo a glória e luz da Divindade nele encerrada – São João da Cruz – 2S 9,3

Cartas de Santa Teresa no dia 02

1581 – C 371 – A uma religiosa que pretendia passar à Descalcez – Não a pode receber porque pedem muitas o mesmo, e as Constituições o proíbem . Convence-a de que em qualquer comunidade onde viver poderá santificar-se.

SANTO DO DIA


São Francisco de Paula, Eremita

Nasceu 1416 em Paola, Calábria, Itália. Aos 13 anos ele entrou para a Ordem dos Franciscanos em San Marco. Ali ele aprendeu a ler e a ter uma vida austera. Com 14 anos, ele acompanhou seu pai em peregrinação à Roma e à Assis. Quando retornaram ele se tornou um eremita em uma caverna perto de Paola. Ele e dois seguidores construíram uma capela. Em 1450 os seguidores eram tantos que ele estabeleceu uma regra de vida e procurou a aprovação da Igreja. Assim, ele foi o fundador da Ordem dos Eremitas de São Francisco de Assis, aprovados pela Santa Sé em 1474. Em 1492, a Ordem foi rebatizada como Ordem dos Franciscanos Menores, o que significa que eles se consideram os menos importantes dos servos de Deus. O povo da cidade ajudou a construírem uma igreja e um monastério.
Ele era profeta, tinha a capacidade de ler as mentes e fez vários milagres. Diz a tradição que certa vez ele levitou sobre a multidão com um cartaz dizendo: “caridade”.
Em 1464 Francisco queria cruzar o estreito de Messina para alcançar a Sicília mas o barqueiro não quis levá-lo. Francisco retirou sua túnica colocou na água como se fosse uma prancha, retirou sua faixa e amarrou como se fosse uma vela e velejou com os seus companheiros para o outro lado. O grande compositor e músico Franz Liszt escreveu uma partitura musical inspirado no incidente.
Defensor dos pobres e oprimidos, dava conselhos e chamava a atenção do Rei Ferdinando de Nápoles. Viajou a Paris, a pedido do Papa Sisto IV, para preparar o Rei Luiz XI para enfrentar a morte. Em vez disto, Francisco o curou da doença e, com sabedoria, usou desta posição para influenciar o curso da política nacional, restaurando a paz entre a França e a Bretanha e recomendou uma união entre as famílias dos governantes da França e da Espanha, persuadindo Luiz XI a devolver algumas terras sob disputa.
Mais tarde o filho do rei Luiz, Charles construiu um monastério para ele no parque de Plessis e outro em Amboise, perto de Paris. Em Roma construiu um monastério em Santa Trinitá del Monte, na Colina de Pincian, onde somente os franciscanos franceses eram admitidos.
Da corte da França a fama do santo se espalhou para a Alemanha e Espanha .Os imperadores Maximiliano e Ferdinando fundaram novos monastérios para Francisco em seus domínios. Francisco era tão amado pelo Rei que não o deixava retornar a sua terra. Assim, Francisco passou os últimos 25 anos de sua vida na França.
Ele profetizou sua morte e passou seus últimos 3 meses em retiro e solidão, preparando-se para a morte. Ocorrida em 2 de abril de 1507 em Plessis, França, numa Sexta Feira da Paixão.
O rei ordenou ao pintor Jean Bourdichon que fizesse uma máscara da face do santo, o que foi feito antes de ser enterrado. Entretanto como o local do seu túmulo, às vezes, era inundado pelas águas do rio, o rei mandou que fosse desenterrado (havia sido colocado diretamente na terra) e depositado, num sarcófago, em outro local. Ao desenterrarem seu corpo, 12 dias após sua morte, Jean Bourdichon testemunhou que o mesmo estava perfeito sem nenhum mau cheiro ou decomposição Sua face estava perfeita e o semblante tão suave que ele fez outra mascara mais exata para sua pintura.
Não obstante, em 1562 os Huguenotes quebraram seu túmulo e, encontrando seu corpo incorrupto, o queimaram. Os católicos salvaram os ossos e que foram distribuídos como relíquias em varias partes da Igreja.
Foi canonizado em 1512 pelo Papa Julio II.
É padroeiro dos barqueiros, da Calábria, Itália, (indicado pelo Papa João XXIII em 1963), dos marinheiros e dos oficiais navais. É padroeiro dos jornaleiros.
Na arte litúrgica da Igreja é mostrado como: 1) um homem com a palavra “caridade” levitando sobre a multidão; 2) como um homem com uma caveira e um açoite, e 3) como um homem velejando no seu casaco.

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