IV RETIRO DO SILÊNCIO – GRUPO SÃO JOSÉ

IV RETIRO DO SILÊNCIO – GRUPO SÃO JOSÉ

Sob o tema “O CARMELO É TODO DE MARIA”, e com o lema: “Fazei tudo o que Ele vos disser”(Jo 2,5), o Grupo São José, realizou o seu IV Retiro do Silêncio, no último dia 27 de agosto de 2017. Em se tratando do Ano Mariano celebrado na Igreja, todas as abordagens e meditações seguiram uma via de “Encontro com o Senhor no silêncio”. Encontro que se deu através da Eucaristia, das confissões sacramentais, das orações e desertos espirituais, por meio da espiritualidade mariana proposta pela Sagrada Escritura, pelo Catecismo e pelos documentos da OCDS.
Desenvolvemos algumas experiências marianas vividas no Carmelo por nossas santas – Santa Teresa de Jesus, Santa Teresinha do Menino Jesus, Santa Teresa dos Andes e Santa Teresa Benedita da Cruz, e por nossas irmãs religiosas – Irmã Ignez do Sagrado Coração de Jesus e nossa Senhora da Saudade, devoção quase centenária do Carmelo São José de Petrópolis da Coroa dos Mártires; e da Serva de Deus, a Irmã Lúcia, pastorinha de Fátima, no Carmelo de Coimbra.
No silêncio de fé, meditamos “A Virgem do Magnificat que anuncia a ruptura com um mundo velho e anuncia o começo de uma história nova, na qual Deus derruba do trono os poderosos e exalta os pobres. Maria se põe ao lado deles e proclama o modo de atuar de Deus na história. Ela é… um modelo de entrega total ao Reino de Deus. Ela nos ensina a escutar a Palavra de Deus na Escritura e na vida, a crer nela em todas as circunstâncias para viver suas exigências” (Const. V – 29),
diante das promessas de Deus (Lc 1,30-33), da insegurança humana (Lc 1,34-35) e da entrega (Lc 1,36-38), aprendermos com a Virgem Maria a intimidade com Deus e com sua Palavra através da oração.
No silêncio de confiança, meditamos que “A Virgem Maria é, sobretudo, modelo de escuta e de fidelidade ao Senhor e de serviço aos irmãos, modelo de oração e abnegação para o caminho da fé e modelo de docilidade aos impulsos do Espírito Santo.”; “E isto, sem entender muitas coisas; guardando tudo no coração até que chega a luz, com uma oração contemplativa” (OCDS 14/ Const. V – 29), seja diante da alegria (Lc 2,15-19) ou da angústia (Lc 2,48-52), viver a confiança em Deus, nos planos e projetos da vida, aprendendo Dela a “guardar tudo no coração”, até que a vontade de Deus se faça.
Através do silêncio de esperança, aprendendendo que Nossa Senhora está presente nos momentos mais decisivos de nossas vidas, como esteve na vida Santa Teresa de Jesus. “Quando comecei a perceber o que tinha perdido, fui-me, aflita, a uma imagem de Nossa Senhora e supliquei-Lhe, com muitas lágrimas, que fosse minha Mãe. Embora o fizesse com simplicidade, parece-me que me tem valido; porque conhecidamente tenho encontrado esta Virgem soberana, sempre que me tenho encomendado a ela, e, enfim, tornou-me a si”.
E assim, nos confiando a essa boa Mãe, diante das surpresas de Deus, e ouvindo o eco de suas palavras: Fazei o que ele vos disser” (Jo 2,1-5), dando respostas ao Seu Filho, mesmo em meio às cruzes e martírios da vida ou da alma (Jo 19,25-27). Dessa forma, meditamos as Memórias da Irmã Lúcia, o chamado Segredo de Fátima na 2ª Parte – Devoção ao Imaculado Coração de Maria.



Culminando no silêncio de amor e serviço, fomos ajudados pelas “Quatro Teresas”, mas também pelo testemunho do Frei Patrício, a nos entregar a Virgem Maria, para aprender dela a amar e servir. Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5). “Que possamos voltar o olhar à Mãe de Deus, Maria, nas bodas de Caná. O seu olhar silencioso e perscrutador, , observa tudo, e repara onde falta alguma coisa. E antes que alguém perceba e ocorra algum embaraço, ela já 

prestou a sua ajuda. Encontra meios e modos, dá as indicações necessárias, e isso tudo em silêncio, sem deixar perceber nada”. (Santa Teresa Benedita da Cruz); Maria, Mãe, ensina… faz que o meu silêncio sejam as minha palavras… Proclame que Deus é o Pai, Jesus é o Mestre, e eu, o servo. AMÉM!” (Frei Patrício Sciadini, OCD)

Santa Missa no início do Retiro

Apresentação do retiro… “O Carmelo é todo de Maria”
“Meu Imaculado Coração triunfará”

Palestrante Pablo
Seminarista de Teologia, Diocese de Petrópolis

Momentos de Confissão
Vigário paroquial – Frei Cleber Rosendo, OAD

Teatro de Nossa Senhora da Saudade
Devoção do Carmelo de Petrópolis, 1918.

Palestra do “Sonho da Irmã Inez”
(Com Nossa Senhora da Saudade)
Estela Márcia, OCDS

Palestra “As quatro Teresas e a Virgem Maria”
Ísis Gonçalves, OCDS

Testemunhos do IV RETIRO DO SILÊNCIO:

Andresa: “Gostaria de agradecer a todos pelo retiro… foi maravilhoso…” (Aspirante do Grupo São José, OCDS)

Gisele Medeiros: “Só tenho a agradecer por tudo o que vivi hoje. Aos membros que trabalharam, hoje e antes do retiro, meu “muito obrigada”, por se deixarem ser instrumentos tão valiosos nas mãos de Deus. Um dia cheio de surpresas… estou ainda sem conseguir me expressar…” (Aspirante do Grupo São José, OCDS)

Helenilda: “Sem palavras para descrever o dia maravilhoso… Muito obrigada a todos que trabalharam…” (Aspirante do Grupo São José, OCDS)

Mariana Morais: “Ao longo desse encontro, pude perceber Nossa Senhora me preparando para a caminhada da vida; me ensinando a guardar tudo em meu coração, ser mais silenciosa, sempre confiar, acreditar, mesmo que eu não entenda. Em conseqüência disso, duas coisas ficaram fixas em meu coração, uma delas, é sempre abrir um espaço para Ela, pois assim tenho a certeza que não me faltará “o vinho”, como nas Bodas de Caná e de sempre proclamar que Deus é o Pai, Jesus é o Mestre, e eu, a serva/escrava, que escuta e põe em prática. Contudo, posso dizer na prática que Maria me levou até o Santíssimo Coração de Jesus, pois esse era um dos desejos do meu coração através do Retiro, e aconteceu no passeio do Santíssimo Sacramento da Eucaristia, direi aqui um dos trechos que relatei no meu diário espiritual, pela ação do Espírito Santo. “Pude enamorar-me de Vós, como se o meu coração fosse Vosso e o Vosso meu. Claramente, digo, que pude viver um momento de céu, como se aqui não estivesse. Pena que o gozo foi só por pouquíssimo tempo, mas penso eu que foi “o pouco exato”, para mergulhar no amor e na mais ditosa alegria de ser Vossa, por Maria.” (Aspirante do Grupo São José, OCDS)

Maria de Fátima: “Foi um dia assim, bem diferente. Porque eu nunca tinha feito… Foi a primeira vez que fiz (Retiro do Silêncio)… Foi assim, um pouco difícil para mim, porque, eu sou muito faladeira, rs. Gosto muito de brincar, de falar, de barulho. Mas, eu vi o quanto é importante o silêncio. E como é difícil o silêncio. Às vezes, nos pedem pra ficar em silêncio, a gente fica, alguns minutos, alguns segundos… depois, começa tudo de novo. Agora, você permanecer durante um dia em silêncio, o quanto é difícil. Aí, eu fico imaginando Nossa Senhora… Ela sabia de tudo que ia aconteceu… mas, permaneceu em silêncio. Isso tocou muito no meu coração. Eu peço a Deus que me dê essa sabedoria…
Dos desertos… O que me marcou ou foi da confiança… Foi muito forte pra mim, nunca desanimar, nunca desistir (…) Pensava na humildade, na humildade de Maria…
Aprendi que temos que ter confiança (…) E, como foi difícil ficar em silêncio. Mas, sei que é muito importante…” (Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Piabetá)

Therezinha Amorim: “Preenchi a ficha e paguei a inscrição para o IV Retiro do Silêncio. Porém, me veio momentos de “noites escuras”, devido a um processo depressivo e sintomas do hipotiroidismo. Nesse período nem às Missas dominicais participei, tamanha aridez. Chegando na semana do retiro, já havia em meu coração decidido não ir. No sábado anterior, tomei remédio pra dormir, acordei no domingo às 7h, levantei num impulso, preparei o café pro meu filho e seus amigos…tomei um banho, bem desanimada, coloquei uma roupa, liguei pra uma amiga que também iria pro retiro e disse que iria com ela. Chegamos lá após a Missa e já havia começado… Em certo momento, pensei em ir embora na hora do almoço. E assim, o tema, as palestras, foram me seduzindo (na semana havia meditado muito a passagem da bodas de Caná Jo 2,1-5). E meu coração começou a se encher de amor por Maria, queria ficar mais, para ficar mais tempo com Ela e com as “Santas Teresas”, as quais amo incondicionalmente. Enfim, me confessei… Meu coração se alegrou, fui envolvida pelo Manto de Maria, pela intercessão da minha onomástica querida…O desânimo deu lugar a um novo ardor. O retiro foi simplesmente maravilhoso. Agradeço a Deus e a Virgem Maria, por nunca desistir de mim!”
(Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Piabetá)

Deise Nóbrega (Organizadora do Teatro, junto à Formação):
“O IV RETIRO DO SILÊNCIO… – todos os outros foram maravilhosos, mas esse me levou a um comprometimento de mudança me ensinou como Amar a Mãe de Jesus de uma maneira que eu ainda não conhecia. Cada palestra, a vidas de nossas Teresas, cada deserto, as apresentações tão reais, que levou a minha Equipe e Eu a sairmos dali dizendo “somos todas Almas Carmelitas”. Os pais disseram, “deveríamos ter feito a ficha, precisávamos estar aqui.” Os temas propostos para o deserto me encantavam, Fé, Confiança, Esperança… Foram todos confirmados na partilha de nossos irmãozinhos (ao final do retiro). Senti que à intercessão de nossas Teresas eram fortes naquele lugar. O momento com o Santíssimo… Aquele Padre humilde foi usado pra mostrar o quanto Jesus é Amoroso e nos
acolhe. Não sei mais o que falar (foram) tantas coisas maravilhosas que senti, que ficou impresso no peito e me exige a colocar em prática. Peço à Virgem do Carmo que interceda por todos nós, e que nossas lindas e amadas Teresas nos ensinem como amar e servir a Jesus.”

Vânia Freitas (Mãe da personagem de Irmã Ignez, Ocd):
“Retiro do Silêncio. Até em então não tinha noção do que seria, até porque eu estava muito envolvida com o que minha filha iria representar. Quando o frei na Missa apresentou as pessoas, e falou do retiro tive uma sensação diferente, quando nos recolhemos com as crianças, tive a ideia da seriedade. E quando iniciou a apresentação eu só rezava e pedia pelas crianças, pois era um momento muito importante para aquelas pessoas. Meu marido pode sentir toda emoção, pois estava assistindo. Quando acabou a apresentação que relaxei, aí que senti uma paz muito grande em mim, passei o dia envolvida naquele momento, uma sensação nunca sentida antes. Só tenho a agradecer a Deus por ter dito sim quando minha filha foi convidada para participar, do contrário não teria vivenciado isso.”

Estela Márcia da Paz Moreira de Araújo
Encarregada da Formação
Grupo São José, Pe

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