FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM… UMA PEQUENA REFLEXÃO!
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A segunda leitura deste
XXIII domingo do tempo comum (Tg 2,1-5) é um grande convite para fazermos uma
pausa e realizar um humilde exame de consciência. No fundo, toda a liturgia nos
leva a esta direção.
XXIII domingo do tempo comum (Tg 2,1-5) é um grande convite para fazermos uma
pausa e realizar um humilde exame de consciência. No fundo, toda a liturgia nos
leva a esta direção.
Partindo do exemplo que
Cristo deixou aos seus, Tiago exorta os primeiros cristãos sobre um aspecto
fundamental da vida cristã, ou seja, o não fazer distinção entre os irmãos.
Basta lembrarmo-nos que, todos somos iguais diante do Pai que nos criou à sua
imagem e semelhança[1].
Sabemos que Ele, na sua perfeição, “não faz distinção de pessoas, mas em toda
nação lhe é agradável aquele que o temer e fizer o que é justo” (At 10, 34-35).
Cristo deixou aos seus, Tiago exorta os primeiros cristãos sobre um aspecto
fundamental da vida cristã, ou seja, o não fazer distinção entre os irmãos.
Basta lembrarmo-nos que, todos somos iguais diante do Pai que nos criou à sua
imagem e semelhança[1].
Sabemos que Ele, na sua perfeição, “não faz distinção de pessoas, mas em toda
nação lhe é agradável aquele que o temer e fizer o que é justo” (At 10, 34-35).
Para sermos de fato
“comunidade cristã”, Tiago nos recorda este critério fundamental da nossa fé,
ou melhor dizendo, da prática e do testemunho da fé em Cristo. Pois bem,
entretanto, muitas vezes nos deparamos com grandes incoerências dentro da
Igreja, nas pastorais, nos grupos de orações e, inclusive, das nossas comunidades
e grupos da OCDS.
“comunidade cristã”, Tiago nos recorda este critério fundamental da nossa fé,
ou melhor dizendo, da prática e do testemunho da fé em Cristo. Pois bem,
entretanto, muitas vezes nos deparamos com grandes incoerências dentro da
Igreja, nas pastorais, nos grupos de orações e, inclusive, das nossas comunidades
e grupos da OCDS.
Frequentemente, e não é
preciso procurar muito para encontrar, vemos alguns membros da hierarquia da
Igreja, das lideranças de vários movimentos eclesiais, de coordenadores de
pastorais e grupos se esquecerem de que foram CHAMADOS – e aceitaram LIVREMENTE
– para SERVIR os irmãos, particularmente os mais necessitados, e NÃO PARA SEREM
SERVIDOS. Ademais, muitos deixam explícito as suas preferências pelos “homens
com anéis de ouro, trajados magnificamente” em detrimento do “pobre” (Tg 2,2).
Esquecem que Jesus veio para TODOS e que nós, uma vez unidos a Ele pelo
batismo, também devemos ir ao encontro de todos, “sem ver” o credo, o sexo, a
raça, a cor ou a condição social e intelectual.
preciso procurar muito para encontrar, vemos alguns membros da hierarquia da
Igreja, das lideranças de vários movimentos eclesiais, de coordenadores de
pastorais e grupos se esquecerem de que foram CHAMADOS – e aceitaram LIVREMENTE
– para SERVIR os irmãos, particularmente os mais necessitados, e NÃO PARA SEREM
SERVIDOS. Ademais, muitos deixam explícito as suas preferências pelos “homens
com anéis de ouro, trajados magnificamente” em detrimento do “pobre” (Tg 2,2).
Esquecem que Jesus veio para TODOS e que nós, uma vez unidos a Ele pelo
batismo, também devemos ir ao encontro de todos, “sem ver” o credo, o sexo, a
raça, a cor ou a condição social e intelectual.
Um exemplo desta
incoerência que comumente podemos encontrar no nosso meio é em relação à
tolerância com os irmãos de outros credos. Apesar de todo esforço ecumênico da
Igreja, de todos os documentos a respeito, de todos os encontros e congressos
inter-religiosos, ainda hoje vemos bispos, padres e leigos criticarem e
condenarem os irmãos que praticam, seguem e vivem outros credos como, o
espiritismo, o candomblé, esta ou aquela doutrina evangélica. Cabe refletirmos
se com esses discursos, muitas vezes repletos de preconceitos e dogmatismos,
não estamos fazendo distinções entre pessoas.
incoerência que comumente podemos encontrar no nosso meio é em relação à
tolerância com os irmãos de outros credos. Apesar de todo esforço ecumênico da
Igreja, de todos os documentos a respeito, de todos os encontros e congressos
inter-religiosos, ainda hoje vemos bispos, padres e leigos criticarem e
condenarem os irmãos que praticam, seguem e vivem outros credos como, o
espiritismo, o candomblé, esta ou aquela doutrina evangélica. Cabe refletirmos
se com esses discursos, muitas vezes repletos de preconceitos e dogmatismos,
não estamos fazendo distinções entre pessoas.
Outras vezes, vemos dentro
das nossas comunidades paroquiais, e mesmo das nossas comunidades e grupos da
OCDS, o padre ou o conselho ter preferências por este ou por aquele membro. O
que se torna mais grave se for pela sua condição social. Por vezes, vemos nas
nossas comunidades paroquiais a exclusão de membros em segunda união; de irmãos
que cometeram um erro grave, mas que está se esforçando para se reerguer; do
irmão que tem alguma limitação, entre outros. A conclusão é só uma: a caridade
fraterna e a coerência de vida passaram longe do coração daqueles que assim
agem. Todo zelo neste ponto é pouco, pois todos nós também fazemos isto, muitas
vezes sem se dar conta.
das nossas comunidades paroquiais, e mesmo das nossas comunidades e grupos da
OCDS, o padre ou o conselho ter preferências por este ou por aquele membro. O
que se torna mais grave se for pela sua condição social. Por vezes, vemos nas
nossas comunidades paroquiais a exclusão de membros em segunda união; de irmãos
que cometeram um erro grave, mas que está se esforçando para se reerguer; do
irmão que tem alguma limitação, entre outros. A conclusão é só uma: a caridade
fraterna e a coerência de vida passaram longe do coração daqueles que assim
agem. Todo zelo neste ponto é pouco, pois todos nós também fazemos isto, muitas
vezes sem se dar conta.
Resta-nos gritar ao Senhor
e pedir-lhe que cure a nossa cegueira, a nossa surdes e escancare a nossa boca[2]
para anunciar a fé que professamos. Anunciar não apenas com palavras, mas com a
VIDA. Para que na sua infinita misericórdia tenha misericórdia dos nossos
contratestemunhos, da nossa cegueira de não querer enxergar e ouvir os mais
necessitados.
e pedir-lhe que cure a nossa cegueira, a nossa surdes e escancare a nossa boca[2]
para anunciar a fé que professamos. Anunciar não apenas com palavras, mas com a
VIDA. Para que na sua infinita misericórdia tenha misericórdia dos nossos
contratestemunhos, da nossa cegueira de não querer enxergar e ouvir os mais
necessitados.
Certamente, o século XXI
nos convida a voltarmos o olhar para a Sagrada Escritura, especialmente para o
Evangelho, e ali redescobrir o verdadeiro sentido do que é SER CRISTÃO. Cremos
que chegou o momento de olharmos MAIS para o Cristo e não para as coisas que
falaram Dele, ou ainda, para os costumes
e tradições que entraram – consciente ou inconscientemente, por conveniência ou não – na vida da Igreja.
nos convida a voltarmos o olhar para a Sagrada Escritura, especialmente para o
Evangelho, e ali redescobrir o verdadeiro sentido do que é SER CRISTÃO. Cremos
que chegou o momento de olharmos MAIS para o Cristo e não para as coisas que
falaram Dele, ou ainda, para os costumes
e tradições que entraram – consciente ou inconscientemente, por conveniência ou não – na vida da Igreja.
Aproveitemos este mês de
setembro, que a Igreja dedica à leitura orante da Sagrada Escritura, para
pensarmos um pouco se estamos transformando em VIDA a palavra do MESTRE, nosso
divino amigo e hóspede, que viveu na plenitude tudo aquilo que pregou e cujo
sacrifício abarcou e abarca todo o universo.
setembro, que a Igreja dedica à leitura orante da Sagrada Escritura, para
pensarmos um pouco se estamos transformando em VIDA a palavra do MESTRE, nosso
divino amigo e hóspede, que viveu na plenitude tudo aquilo que pregou e cujo
sacrifício abarcou e abarca todo o universo.
Grande abraço,
José Eduardo Manfredini-
Comissão de Formação