Evangelho Orado – Santo Padre João da Cruz
04 de Junho de 2022
Sábado da VII Semana de Páscoa
Centro de Iniciativa de Pastoral de Espiritualidade
CIPE
Motivação
Começamos a oração com Maria, a mãe de Jesus e nossa mãe. Com ela esperamos a nova vinda do Espírito a nossa vida.
Maria de Nazaré,
Tua vida simples e escondida é fonte de verdade e de silencio.
Maria, peregrina da fé,
Ensina-nos a reconhecer as pegadas do Espírito nos acontecimentos de cada dia.
Maria, atenta a Hora de Jesus,
Ajuda-nos a vencer a preguiça para auxiliar aos demais sem demora.
Maria, Mãe da Igreja,
Contigo esperamos uma nova vinda do Espírito à humanidade ferida por tantas guerras.
O Evangelho de São João 21,20-25
Naquele tempo, Pedro virou-se e viu atrás de si aquele outro discípulo que Jesus amava, o mesmo que se reclinara sobre o peito de Jesus durante a ceia e lhe perguntara: “Senhor, quem é que te vai entregar?” Quando Pedro viu aquele discípulo, perguntou a Jesus: “Senhor, o que vai ser deste?” Jesus respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, o que te importa isso? Tu, segue-me!” Então, correu entre os discípulos a notícia de que aquele discípulo não morreria. Jesus não disse que ele não morreria, mas apenas: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?” Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. Jesus fez ainda muitas outras coisas, mas, se fossem escritas todas, penso que não caberiam no mundo os livros que deveriam ser escritos.
Comentário Orante
Amar Jesus e ser amado(a) por Jesus é segui-lo. O discípulo amado tem a tarefa de testificar o que sucedeu em sua vida. Eu estou chamada(o) a testificar a ação de Deus em minha vida, não posso esconder a graça divina que transforma e vivifica meu existir. “Porque o Poderoso fez grandes coisas em mim”, é o que canta Maria no Magnífica.
Que importancia tem para toda a comunidade os que tem sentido amados por Jesus e buscam frequentemente sua intimidade! Dá apoio e alento a todos os que vivem com o coração encolhido pela violência de qualquer tipo.
Palavra dos Místicos
Assim ora São João da Cruz:
“Oh! chama de amor viva
Que ternamente feres
De minha alma no mais profundo centro!
Pois não és mais esquiva,
Acaba já, se queres,
Ah! rompe a tela deste doce encontro.
Oh! cautério suave!
Oh! regalada chaga!
Oh! branda mão! Oh! toque delicado
Que a vida eterna sabe.
E paga toda dívida!
Matando, a morte em vida me hás trocado.
Oh! lâmpadas de fogo
Em cujos resplendores
As profundas cavernas do sentido,
— Que estava escuro e cego, —
Com estranhos primores
Calor e luz dão junto a seu Querido!
Oh! quão manso e amoroso
Despertas em meu seio
Onde tu só secretamente moras:
Nesse aspirar gostoso,
De bens e glória cheio,
Quão delicadamente me enamoras!”.
(Chama Viva de Amor )
Oração
Meu coração, Senhor, é para ti.
Obrigada pelas presenças alentadoras
Que encontro entre meus irmãos.
Ensina-me a proclamar tuas maravilhas
Em minha vida.
Living flame of Love
John Michael Talbot/ Frei Marcos Matsubara
Oh, Living Flame of Love
Tenderly wound my soul
To its deepest inner heart
Without oppression!
Come consumate our love
Tear through the veil of our union
If it be your will, come and rend
The veil of the temple!
Oh, lamps of fire
In deep caverns of feeling
Once obscured and blind
Are now leading
In the warmth and the passion
Of your love
Yet gently Your hand does wound
As You rend through the veil of my temple
Come and take this life that I give
So that I might come to live in this our dying
Oh, Living Flame of Love
Tenderly wound my soul
To its deepest inner heart
Without oppression!
Chama Viva de Amor
John Michael Talbot/ Frei Marcos Matsubara
Ó chama Viva de Amor
Ternamente fere minha alma
Ao seu mais profundo coração
Sem opressão!
Vem consumar o nosso amor
Rasgar o véu da nossa união
Se for a tua vontade, vem e rasga.
O véu do templo!
Oh, lâmpadas de fogo
Em cavernas profundas de sentimento
Uma vez obscuro e cego
Estão agora a liderar
No calor e na paixão
Do teu amor
Mas gentilmente a Tua mão fere
Enquanto rasgas o véu do meu templo
Vem e tira esta vida que eu dou
Para que eu possa vir a viver nesta nossa morte
Ó chama Viva de Amor
Ternamente fere a minha alma
Ao seu coração mais profundo
Sem opressão!
Tradução livre do App Evangelio Orado oferecido por Carmelitas Descalços Província Ibérica
Tradução e montagem: Ciça de São João da Cruz, OCDS
Referência:
• – Imagens disponíveis na WEB