05 de Setembbro de 2022
Segunda-feira da XXIII semana do tempo comum
Texto Orante: Gracia Navarro, CM
Motivação
Nos dispomos a começar um novo curso e damos graças pelo inverno que já está no fim. O evangelho de hoje nos convida a não estar escondidos, mas atentos para descobrir a presença de Deus que sempre nos surpreende. Dizemos a Jesus que cure tudo aquilo que nos impede trabalhar pelo Reino de Deus. É hora de empreender a marcha e temos que estar bem por dentro e por fora, não buscamos a discórdia, mas a união.
Aconteceu, num dia de sábado, que Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Aí havia um homem cuja mão direita era seca. Os mestres da Lei e os fariseus o observavam, para verem se Jesus iria curá-lo em dia de sábado e assim encontrarem motivo para acusá-lo. Jesus, porém, conhecendo seus pensamentos, disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio”. Ele se levantou e ficou de pé. Disse-lhes Jesus: “Eu vos pergunto, o que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?” Então Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor e disse ao homem: “Estende a tua mão”. O homem assim o fez e sua mão ficou curada. Eles ficaram com muita raiva e começaram a discutir entre si sobre o que poderiam fazer contra Jesus.
Estar à espreita ou deixar-nos curar por Jesus? Aqui estão as duas atitudes do evangelho de hoje. Jesus está no centro e conhece a situação real das duas partes. Os escribas e o paralítico estão enfermos. Os escribas têm retorcido seu coração, não buscam a paz nem o bem do enfermo físico, mas a falha em Jesus. Por outro lado, o que de verdade se deixa em Deus, como o paralítico, é curado e pode seguir Jesus sem problemas porque seu coração está limpo.
Nos disse Santa Madre Teresa de Jesus:
« Grande coisa foi Ele haver-me feito a mercê que me fizera na oração. Esta fazia-me entender que coisa era amá-Lo. Só desse pouco tempo vi em mim novas virtudes, embora não fortes, pois não bastaram para me sustentar no caminho da justiça. Não dizer mal de ninguém, por pouco que fosse, antes o ordinário era em mim o desculpar toda a murmuração, porque trazia muito diante dos olhos como não havia de dizer nem querer que dissessem de outra pessoa o que eu não quereria dissessem de mim…
Assim – às que estavam comigo e me tratavam – persuadi tanto disto que lhes ficou de costume. E todas vieram a entender, que onde eu estivesse, seguras tinham as costas.
(Vida 6,3)
Senhor, Jesus, passe por minha vida,
cure meu coração enfermo,
para que não jugue nem acuse,
mas que veja sempre teu amor,
naquele que me necessita.
E se meu corpo não está em condições
para ser discípulo ativo,
faça que a oração tenha poder
de ajudar aos que podem sair
pelas ruas a anunciar teu nome.
Gracia Navarro, CM
Tradução livre do App Evangelio Orado oferecido por Carmelitas Descalços Província Ibérica
Referência:
• – Imagens disponíveis na WEB