Como o carmelita secular deve viver o Advento
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Luciano Dídimo
O tempo do Advento é o período litúrgico das quatro semanas que
precedem o Natal. É um tempo de expectativa, de espera, onde pela oração
e penitência somos convidados a nos preparar para a vinda de Jesus Cristo.
precedem o Natal. É um tempo de expectativa, de espera, onde pela oração
e penitência somos convidados a nos preparar para a vinda de Jesus Cristo.
O Catecismo da Igreja Católica, em seu
parágrafo 524 nos explica que “ao celebrar
cada ano a liturgia do Advento, a Igreja atualiza esta espera do Messias:
comungando com a longa preparação da primeira vinda do Salvador, os fiéis
renovam o ardente desejo de sua Segunda Vinda. Pela celebração da natividade e
do martírio do Precursor, a Igreja se une a seu desejo: ‘É preciso que Ele
cresça e que eu diminua’ (Jo 3,30)”.
parágrafo 524 nos explica que “ao celebrar
cada ano a liturgia do Advento, a Igreja atualiza esta espera do Messias:
comungando com a longa preparação da primeira vinda do Salvador, os fiéis
renovam o ardente desejo de sua Segunda Vinda. Pela celebração da natividade e
do martírio do Precursor, a Igreja se une a seu desejo: ‘É preciso que Ele
cresça e que eu diminua’ (Jo 3,30)”.
Apesar de ser um tempo de vigilância e de
espera, não podemos esquecer que Deus está sempre conosco, e por isso, devemos
estar sempre abandonados em suas mãos, confiantes em sua proteção, em sua providência
e em sua misericórdia, conforme reflexão do Papa Francisco de 27/11/2016, onde
ele nos lembra que “o Senhor nos visita
continuamente, todo dia, caminha ao nosso lado, é uma presença de consolação”.
E continua: “Neste tempo de Advento,
somos chamados a ampliar o horizonte de nosso coração, a deixarmo-nos
surpreender pela vida que apresenta a cada dia suas novidades. Para isso, é
preciso aprender a não depender de nossas seguranças, de nossos esquemas
demarcados, porque o Senhor vem na hora que não imaginamos. Vem para nos
conduzir a uma dimensão mais bonita e maior”.
espera, não podemos esquecer que Deus está sempre conosco, e por isso, devemos
estar sempre abandonados em suas mãos, confiantes em sua proteção, em sua providência
e em sua misericórdia, conforme reflexão do Papa Francisco de 27/11/2016, onde
ele nos lembra que “o Senhor nos visita
continuamente, todo dia, caminha ao nosso lado, é uma presença de consolação”.
E continua: “Neste tempo de Advento,
somos chamados a ampliar o horizonte de nosso coração, a deixarmo-nos
surpreender pela vida que apresenta a cada dia suas novidades. Para isso, é
preciso aprender a não depender de nossas seguranças, de nossos esquemas
demarcados, porque o Senhor vem na hora que não imaginamos. Vem para nos
conduzir a uma dimensão mais bonita e maior”.
As nossas Constituições da OCDS, em seu
artigo 10, afirmam que “Cristo é o centro
da vida e da experiência cristãs. Os membros da Ordem Secular são chamados a
viver as exigências de seu seguimento em comunhão com ele, aceitando seus
ensinamentos e entregando-se a sua pessoa. Seguir Jesus é participar em sua
missão salvífica de proclamar a Boa Nova e de instaurar o Reino de Deus (Mt
4,18-19)”. Portanto, se Ele é centro de nossas vidas e
se somos chamados a segui-Lo incondicionalmente, devemos ser anunciadores de
seu primeiro advento, que foi sua encarnação, a qual trouxe para nós a
salvação, e do advento no final dos tempos, quando virá com todo o poder e
glória.
artigo 10, afirmam que “Cristo é o centro
da vida e da experiência cristãs. Os membros da Ordem Secular são chamados a
viver as exigências de seu seguimento em comunhão com ele, aceitando seus
ensinamentos e entregando-se a sua pessoa. Seguir Jesus é participar em sua
missão salvífica de proclamar a Boa Nova e de instaurar o Reino de Deus (Mt
4,18-19)”. Portanto, se Ele é centro de nossas vidas e
se somos chamados a segui-Lo incondicionalmente, devemos ser anunciadores de
seu primeiro advento, que foi sua encarnação, a qual trouxe para nós a
salvação, e do advento no final dos tempos, quando virá com todo o poder e
glória.
Assim, para nos prepararmos para a vinda de
Cristo, necessária uma contínua conversão. Para tanto o Estatuto Particular da Província São José da Ordem dos Carmelitas
Descalços Seculares, em seu art. 4º , X, “b” indica para o carmelita secular a
prática “de algum exercício de penitência, segundo a tradição da
Ordem, especialmente nas sextas-feiras
do Advento e Quaresma, e em preparação às festas da Ordem.”
Cristo, necessária uma contínua conversão. Para tanto o Estatuto Particular da Província São José da Ordem dos Carmelitas
Descalços Seculares, em seu art. 4º , X, “b” indica para o carmelita secular a
prática “de algum exercício de penitência, segundo a tradição da
Ordem, especialmente nas sextas-feiras
do Advento e Quaresma, e em preparação às festas da Ordem.”
Dessa forma, vivamos esse tempo
de espera na alegria e na certeza de que “Aquele que vem” virá para habitar em
nossas almas, em nossos corações, entre nós e em nós!
de espera na alegria e na certeza de que “Aquele que vem” virá para habitar em
nossas almas, em nossos corações, entre nós e em nós!
Bom advento!
“Quando os dias se tornam mais curtos, quando no inverno caem os
primeiros flocos de neve, então, docemente, renasce a lembrança do Natal. Desta
palavra emana um encanto misterioso ao qual dificilmente o coração pode
resistir. Até aqueles para quem a evocação do Menino de Belém nada significa,
crentes de outra Fé ou descrentes, preparam a festa e tentam acender aqui e
além um raio de alegria. Durante semanas e meses, um rio de amor espalha-se
pela terra.”.
primeiros flocos de neve, então, docemente, renasce a lembrança do Natal. Desta
palavra emana um encanto misterioso ao qual dificilmente o coração pode
resistir. Até aqueles para quem a evocação do Menino de Belém nada significa,
crentes de outra Fé ou descrentes, preparam a festa e tentam acender aqui e
além um raio de alegria. Durante semanas e meses, um rio de amor espalha-se
pela terra.”.
(Edith Stein, O Mistério do Natal)