“Se me perseguiram, também perseguirão a vós.”
Nossa fé é capaz de transformar situações, nossos corações e o meio em que habitamos.
Na enseada de Rochefort (França), morreram amontoados em dois navios 547 sacerdotes e religiosos durante a Revolução Francesa. Entre eles estavam três carmelitas descalços: Frei João Batista Duverneuil que morreu por padecimentos e doença: Frei Miguel Luís Brulard e Frei Tiago Gagnot. O amor incondicional a Cristo, o apego e a fidelidade à Igreja, a compaixão para com todos, o perdão dos próprios perseguidores foram os traços comuns destes filhos de santa Teresa, beatificados no dia 1º de outubro de 1995, juntamente com outros 61 mártires mortos na mesma circunstância.
BEATO JOÃO BATISTA DUVERNEIL, (P. Léonard de Angoulême) Martir. Nasceu em Limoges em 1737. Alguns historiadores aventuram outro lugar e outra data de nascimento;
BEATO MIGUEL LUIS BRULARD Veio à luz em Chartres a 11 de junho de 1758. Mártir do Convento de Charenton.
BEATO TIAGO GAGNOT (Uberto di S. Claudio), veio ao mundo em Frolois a 9 de fevereiro de 1753. Mártir de Nancy.
Os três, por diversos caminhos, seguiram a chamada do Carmelo Teresiano. Sua vida na Ordem foi uma generosa preparação para afrontar vitoriosamente seu futuro martírio. Estes irmãos nossos, pela fidelidade a Deus, à Igreja e ao Papa, foram alvo de fustigação, condenação e prisão. Confinados, com muitos outros companheiros, num barco negreiro, sofreram toda sorte de penalidades, privações e injúrias. Nesta situação dramática, exercitaram com os demais prisioneiros os atos mais delicados de caridade e serviço. Exauridos pelos sofrimentos físicos e morais, consumaram o martírio: o P. João Batista em janeiro de 1794, o P. Miguel Luís em 25 do mesmo mês e o P. Tiago a 10 de setembro do citado ano. Estas muertes por la fe tuvieron lugar en la bahía de Rochefort, en el litoral atlántico de Charente-Maritime. Fueron beatificados por el Papa Juan Pablo II el 1 de Octubre de 1995.