As novas e as velhas lutas para 2018

As novas e as velhas lutas para 2018

“O Secular assumirá a partir da perspectiva da
fé, da esperança e do amor, os trabalhos e sofrimentos de cada dia, as
preocupações familiares, a incerteza e as limitações da vida humana, a
enfermidade, a incompreensão e tudo aquilo que constitui o tecido de nossa
existência terrena.”
 
 (Constituições da OCDS, art. 22)

Sempre ao final de cada ano as pessoas enviam mensagens, se cumprimentam e desejam uns aos outros um ano novo cheio de paz, de saúde, de prosperidade, de realizações, desejam que todos os sonhos se tornem realidade e que tudo seja alegria e felicidade!

Entretanto quando o ano começa, começam também os desafios, as batalhas do dia a dia. Os momentos de alegria se intercalam com os de tristeza, com os de raiva, com os de desânimo. A prosperidade almejada nem sempre acontece. A crise financeira que assola o país é sentida na pele. A violência é crescente tanto na zona urbana quanto na rural. Problemas familiares não faltam. Problemas no trabalho. Problemas na escola. Problemas, problemas, problemas…

Alguns problemas são resolvidos. Outros são transformados. A solução de um problema às vezes cria outros problemas ou então os problemas que pensávamos que estavam resolvidos ressurgem teimosamente. Ou aparecem novos problemas. A luta é sempre contínua!

Portanto é notório que problemas existem e não vão se acabar! Então por que não desejamos uns aos outros na passagem do ano que tenhamos força para lutar, que tenhamos coragem para enfrentar os desafios, que tenhamos fé que a Graça de Deus vai nos ajudar? Por que não nos colocamos à disposição do outro para ajudar? Por que não dizemos que no próximo ano pode contar comigo para o que der e vier?  Por que não nos propomos a rezar pelos nossos problemas e pelos dos outros?

As Constituições da OCDS, em seu art. 22, admoesta-nos a vivermos na perspectiva da fé, da esperança e da caridade os trabalhos e os sofrimentos de cada dia, as preocupações familiares, a incerteza e as limitações da vida humana, a enfermidade, a incompreensão. Enfim, é a vivência das bem aventuranças a que somos chamados como carmelitas seculares. Somos continuamente chamados a lutar!

Portanto, nesta passagem de ano, desejo a cada carmelita secular, a cada membro da família carmelitana, às nossas comunidades e grupos, que não percam a esperança, que lutem com fé e coragem, com perseverança, com criatividade e com ousadia!

Que venham em 2018 as velhas lutas e as novas lutas, porque estaremos prontos para a batalha! Pode vir o que vier! “O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda. Meu coração exulta de alegria, e com o meu cântico lhe darei graças.  O Senhor é a força do seu povo” (Salmo 28, 7-8)

Uma boa luta para todos em 2018!

Luciano Dídimo, ocds

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