
07 de Março é dia dessa Grande Santa Carmelita
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Teresa Margarida Redi – A Santa Escondida no Sagrado Coração de Jesus
Com nome de Santa e de Flor e para completar com o espírito que a guiou, neste dia 7 de março, lembramos os 239 anos de falecimento de Santa Teresa Margarida (Redi) do Sagrado Coração de Jesus, a Santa do Escondimento e do Nada. Nada de grandes obras físicas e de textos vastos, mas uma literatura escassa e uma pedagogia de vida extraordinária. Teresa Redi ingressou no Carmelo de Firenze (Itália) em 1764 e após aproximadamente 6 anos (1770), com uma peritonite aguda foi chamada à morada celestial. Poucos anos de vida, pouco tempo de vida monástica. Mas o que tem Santa Teresa Margarida Redi em comum com os demais Santos Carmelitanos? Entre os Bem Aventurados Carmelitas, à comparação com Santa Teresinha do Menino Jesus, Elisabeth da Trindade, Teresa de Los Andes, Teresa Margarida Redi passa poucos anos na terra, particularmente no Carmelo, mas deixa um perfume e um bálsamo de aprendizado eterno. Neste pequeno período no Carmelo, cumpre todas as etapas, compreende toda essência e se torna “o mais puro modelo de uma santidade sem contaminação de elementos estranhos”. Na infância e adolescência seu principal lazer é passear com o pai (seu amigo e confidente) até a vizinha igreja dos frades Capuchinhos. Além disso, busca o silêncio e a solidão, para conversar com o pai, abrir-lhe o coração.
Seu nome religioso incorpora seus ideais e buscas. Teresa em homenagem a Santa Teresa de Jesus. Margarida que lembra sensibilidade, branca, escondida, evoca a Santa Visitandina, Margarida Maria Alacoque. E do Sagrado Coração de Jesus, como cerne de sua espiritualidade. E o que leva a jovem Ana Maria de 16 anos a buscar uma vida monástica no Carmelo? Ana ouve no seu íntimo uma voz nítida, límpida e clara lhe dizer: “Eu sou Teresa de Jesus e te quero entre minhas filhas!”. Ao deslocar-se para uma capela ouve pela segunda vez as mesmas palavras, acrescida de que em breve “estarás no meu mosteiro”. Com isto se define e sedimenta sua vocação. Nos anos seguintes Teresa Margarida Redi será como dito por Santa Teresa nas Moradas: “não construamos torres sem alicerces firmes. O Senhor não olha tanto a magnificência das obras. Olha mais o amor com que são feitas”. Esta jovem inteiramente dedicada ao serviço de suas irmãs monjas, como enfermeira do Mosteiro, consegue simultaneamente servir fisicamente as irmãs e manter-se totalmente “escondida em Deus”. Assim, como os demais Santos Carmelitas, Teresa Margarida Redi não procurou ter e nem responder aos problemas e dificuldades de sua época. Soube se tornar de forma discreta e escondida a Santa do “Dio é amore” Soube alegrar na “Casa do Senhor” manter-se persistente em sua noite escura e acima de tudo exalar seu aroma até mesmo na hora da morte. Após a morte parecia mais formosa e florescente que em vida (Frei Patrício Sciadini, OCD). Durante 15 dias as monjas a mantiveram morta na Igreja, sem que se percebesse o mínimo sinal de corrupção. Simples mais fecunda foi a breve vida da primeira Santa Carmelita italiana que soube fielmente honrar e praticar os ensinamentos do Sagrado Coração de Jesus revelado a Santa Margarida Maria Alacoque. Na história do Carmelo mais uma linda e discreta história de vida e ensinamentos permanecerá escrita por Teresa Margarida Redi.
Com nome de Santa e de Flor e para completar com o espírito que a guiou, neste dia 7 de março, lembramos os 239 anos de falecimento de Santa Teresa Margarida (Redi) do Sagrado Coração de Jesus, a Santa do Escondimento e do Nada. Nada de grandes obras físicas e de textos vastos, mas uma literatura escassa e uma pedagogia de vida extraordinária. Teresa Redi ingressou no Carmelo de Firenze (Itália) em 1764 e após aproximadamente 6 anos (1770), com uma peritonite aguda foi chamada à morada celestial. Poucos anos de vida, pouco tempo de vida monástica. Mas o que tem Santa Teresa Margarida Redi em comum com os demais Santos Carmelitanos? Entre os Bem Aventurados Carmelitas, à comparação com Santa Teresinha do Menino Jesus, Elisabeth da Trindade, Teresa de Los Andes, Teresa Margarida Redi passa poucos anos na terra, particularmente no Carmelo, mas deixa um perfume e um bálsamo de aprendizado eterno. Neste pequeno período no Carmelo, cumpre todas as etapas, compreende toda essência e se torna “o mais puro modelo de uma santidade sem contaminação de elementos estranhos”. Na infância e adolescência seu principal lazer é passear com o pai (seu amigo e confidente) até a vizinha igreja dos frades Capuchinhos. Além disso, busca o silêncio e a solidão, para conversar com o pai, abrir-lhe o coração.
Seu nome religioso incorpora seus ideais e buscas. Teresa em homenagem a Santa Teresa de Jesus. Margarida que lembra sensibilidade, branca, escondida, evoca a Santa Visitandina, Margarida Maria Alacoque. E do Sagrado Coração de Jesus, como cerne de sua espiritualidade. E o que leva a jovem Ana Maria de 16 anos a buscar uma vida monástica no Carmelo? Ana ouve no seu íntimo uma voz nítida, límpida e clara lhe dizer: “Eu sou Teresa de Jesus e te quero entre minhas filhas!”. Ao deslocar-se para uma capela ouve pela segunda vez as mesmas palavras, acrescida de que em breve “estarás no meu mosteiro”. Com isto se define e sedimenta sua vocação. Nos anos seguintes Teresa Margarida Redi será como dito por Santa Teresa nas Moradas: “não construamos torres sem alicerces firmes. O Senhor não olha tanto a magnificência das obras. Olha mais o amor com que são feitas”. Esta jovem inteiramente dedicada ao serviço de suas irmãs monjas, como enfermeira do Mosteiro, consegue simultaneamente servir fisicamente as irmãs e manter-se totalmente “escondida em Deus”. Assim, como os demais Santos Carmelitas, Teresa Margarida Redi não procurou ter e nem responder aos problemas e dificuldades de sua época. Soube se tornar de forma discreta e escondida a Santa do “Dio é amore” Soube alegrar na “Casa do Senhor” manter-se persistente em sua noite escura e acima de tudo exalar seu aroma até mesmo na hora da morte. Após a morte parecia mais formosa e florescente que em vida (Frei Patrício Sciadini, OCD). Durante 15 dias as monjas a mantiveram morta na Igreja, sem que se percebesse o mínimo sinal de corrupção. Simples mais fecunda foi a breve vida da primeira Santa Carmelita italiana que soube fielmente honrar e praticar os ensinamentos do Sagrado Coração de Jesus revelado a Santa Margarida Maria Alacoque. Na história do Carmelo mais uma linda e discreta história de vida e ensinamentos permanecerá escrita por Teresa Margarida Redi.
Professor Hercílio Martelli Júnior e Irmã Maria Teresa Margarida do Sagrado Coração de Jesus, OCD