NOSSOS TRES DOUTORES

NOSSOS TRES DOUTORES


SINGULARIDADES

Singularidades de São João da Cruz
como Doutor da Igreja

  1. João da Cruz é o primeiro carmelita Doutor da Igreja.
  2. A carta apostólica “Die vicessima” para seu doutorado é a mais breve de todas, com apenas 3 páginas. Não traz a assinatura do papa, mas a do cardeal secretário.
  3. O decreto da declaração de João da Cruz como Doutor da Igreja (24.8.1926) tem a mesma data comemorativa de sua canonização (24.8.1726) e também rememorativa do Carmelo Teresiano.
  4. Não é de se desprezar a “recomendação” de sua filha e discípula Teresa do Menino Jesus ante Pio XI em favor do doutorado de João da Cruz.

Singularidades de Santa Teresa de Ávila
como Doutora da Igreja

  1. Teresa é a primeira mulher Doutora da Igreja.
  2. Sua causa doutoral foi a que mais se demorou a produzir entre os Carmelitas: desde sua morte até sua declaração como doutora, passaram-se 398 anos (1582-1970). João da Cruz, 335 anos, Teresinha, 100 anos.
  3. Uma vez eliminado o impedimento biológico, a “Positio” doutoral não teve o acréscimo de nenhum outro obstáculo para sua proclamação como Doutora da Igreja.
  4. A proclamação de Santa Teresa de Jesus foi a primeira que se fez solenemente na basílica de São Pedro de Roma para a declaração de Doutor da Igreja.

Singularidades de Santa Teresa de Lisieux
como Doutora da Igreja

  • Teresinha é a mais jovem Doutora da Igreja (24 anos).
  • É a mais moderna e a mais próxima ao nosso tempo.
  • A causa do doutorado de Teresa de Lisieux é a primeira que se tramita após a suspensão destas causas decretada por Paulo VI em 1972.
  • É também a primeira que se instrui desde que entrou em vigor a constituição apostólica “Pastor bonus” de João Paulo II de 28 de junho de 1988.
  • Teresinha é o único Doutor da Igreja que viveu no século XIX.
  • As cartas postulatórias para seu doutorado eclesial não foram redigidas pelos bispos isoladamente mas por Conferências Episcopais nacionais, que antes não existiam.
  • A “Positio” para o processo doutoral da Santa de Lisieux é a mais ampla, a mais rigorosa e a mais rápida pelo tempo de sua redação (dois meses).
  • Transcorreu um verdadeiro recorde entre o anúncio deste doutorado feito pelo Papa e sua efetiva proclamação. Para Teresa de Ávila, três anos 1967-1970; para Teresa de Lisieux, 55 dias).
  • Teresinha é o único Doutor da Igreja declarado por João Paulo II em seus 20 anos de pontificado.
  • . Houve a novidade de se anexar esta declaração de Doutora da Igreja com a juventude e os jovens (Paris, Jornada Mundial da Juventude, 24-8-97; Roma, 19-10-97).
  • . Fez-se coincidir intencionalmente esta proclamação com o dia do 70o. aniversário do patronato de Santa Teresinha sobre as Missões e os Missionários do mundo inteiro.
  • . Foi a primeira proclamação doutoral celebrada com toda solenidade na praça de São Pedro.
  • . No ato desta proclamação esteve exposta com honras a Urna das relíquias da Santinha trazida de Lisieux.
  • . Na grande missa papal concelebraram, entre outros prelados, os dois priores gerais Carmelita, Calçado e Descalço.
  • . No ato litúrgico da proclamação leu-se uma página vibrante da “História de uma Alma” e foram cantados alguns poemas de Teresinha.
  • . A missa concelebrada foi marcadamente poliglota, com textos em 12 línguas: Latim, grego, italiano, francês, espanhol, inglês, português, polaco, filipino, chinês, swahili e paleoeslavo “conforme a liturgia bizantina russa”.
  • . A nova Doutora da Igreja é a autora mais editada, mais traduzida, mais lida, mais conhecida e mais venerada pelos cristãos orientais e ocidentais, por muitos não cristãos e até por não crentes.

    Traduzido e adaptado do original em espanhol sem as devidas licenças.

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