Liturgia – 14 de Março – SÁBADO DA 2a. SEMANA DA QUARESMA

Liturgia – 14 de Março – SÁBADO DA 2a. SEMANA DA QUARESMA

Cor litúrgica: roxo

Laudes: Liturgia das Horas: 37-1185-181
Oração das Horas: 273-932-327I Vésperas: Liturgia das Horas: 33-1193-184
Oração das Horas: 271-941-329
Leituras: Mq 7,14-15.18-20 – Sl 102(103) – Lc 15,1-3.11-32
“Disse o pai: Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu.”
Deus nos ama sem condições. Há sempre festa na casa do Pai quando algum pecador se converte.

“Confiem em Deus, pois ele não abandona aos que o buscam com simples e reto coração. Não lhes deixará de dar o necessário para o caminho até conduzi-los à clara e pura luz do amor.”
São João da Cruz – IN 10,3

“Ó riqueza dos pobres! Como sabeis admiravelmente sustentar as almas! E, sem que elas vejam tão grandes riquezas, pouco a pouco as ides mostrando! Assim, quando vejo, desde aquela visão, uma tão grande Majestade oculta em coisa tão pequena como uma hóstia, não posso deixar de me admirar com tão grande sabedoria.”
Santa Teresa de Jesus – V. 38,21

SANTO DO DIA

Santa Matilde

Nas igrejas, a imagem de Santa Matilde mostra-a com a bíblia numa mão e uma bolsa de dinheiro na outra. Da bolsa saem rios de moedas, que representam o dinheiro que ela dava aos pobres. Aliás, esta caridade foi sua graça no céu e sua desgraça na terra. Matilde era filha de nobres saxões. Nasceu em Westfalia, por volta do ano 890 e foi educada pela avó, também Matilde, abadessa de um convento de beneditinas em Herford. Dizem os escritos que tinha impressionante beleza e casou-se aos 14 anos com Henrique, duque da Saxônia, que em pouco tempo se tornou Henrique I, rei da Alemanha. Reinado justo e feliz para o povo. Segundo os relatos, muito dessa justiça recheada de bondade se deveu à rainha que, desde o início, mostrou-se extremamente generosa com os súditos pobres e doentes. Enquanto ela assistia à população e erguia conventos e escolas, Henrique tornou a Alemanha líder da Europa, salvando-a da invasão dos húngaros, regularizando a situação de seu país com a Itália e a França e exercendo ainda domínio sobre os eslavos e dinamarqueses. Tinha paz em sua terra, graças à rainha, e por isso podia se dedicar aos problemas externos, em prol de sua nação. Mas esse paraíso terrestre logo chegou ao fim. Henrique I faleceu e começou o sofrimento de Matilde. Antes de morrer, o rei indicou para o trono seu filho Oton, mas seu irmão Henrique queria o trono para si. As forças dos dois príncipes entraram em guerra, para desgosto de sua mãe. O exército de Henrique foi derrotado, Oton firmou-se no trono e, logo, os filhos se voltaram contra a mãe, alegando que ela esbanjava os bens da coroa com a Igreja e os pobres. Tiraram todas os suas posses e ordenaram que deixasse a corte. Matilde, desgostosa e infeliz, retirou-se para o Convento de Engerm. Somente muitos anos mais tarde os filhos se arrependeram do gesto terrível de ingratidão, devolvendo à mãe o que lhe pertencia. De posse dos seus bens, Santa Matilde distribuiu tudo o que tinha para os pobres, continuando a viver no convento onde desenvolveu o dom dos milagres e das profecias. Faleceu em 968, sendo sepultada ao lado do marido, no convento de Quedlinburgo. Foi venerada como santa pelo povo no mesmo instante em que morreu.

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