Liturgia – 08 de junho – SANTO ÉFREM, Diácono e Doutor

Liturgia – 08 de junho – SANTO ÉFREM, Diácono e Doutor

SANTO ÉFREM,
Diácono e Doutor

Cor litúrgica: Branco

Ofício do dia de semana
II Semana do Saltério
Liturgia das Horas
: 1667-779
Oração das Horas: 1539-866

Leituras: 2Cor 1,1-7 – Sl 33(34) – Mt 5,1-12

“Jesus se dirigia especialmente aos seus discípulos.”
O assim chamado “Sermão da Montanha” é o resumo da proposta para os catequistas poderem guardar de memória a mensagem do Mestre e as transmitirem de modo mais fácil.

Efrém nasceu no ano 306, bem no início do século IV, na cidade de Nisibi, atual Turquia. Cresceu em meio a graves conflitos de ordem religiosa, além das heresias que surgiam tentando abalar a unidade da Igreja. Mas todos eles só serviram de fermento para que sua fé em Cristo e sua ardente devoção à Virgem Maria vigorassem e se firmassem. O pai de Efrém era sacerdote pagão e, embora sua mãe, cristã, defendesse a liberdade religiosa educando o filho dentro dos preceitos da Palavra de Cristo. Ele foi educado na infância entre a dualidade do paganismo do pai e do cristianismo da mãe, pois o Edito de Milão, autorizando a liberdade de culto, só entrou em vigor quando ele já tinha sete anos de idade. Mas o patriarca da família jamais aceitou a fé professada pelo filho. Como não o venceu nem com a força nem com argumentos, expulsou-o de casa. Efrém foi batizado aos dezoito anos e viveu do seu próprio sustento, trabalhando num balneário local. No ano 338, Nisibi foi invadida pelos persas. Efrém, então diácono, se deslocou para a cidade de Edessa, também atual Turquia. Os poucos registros sobre sua vida nos contam que era muito austero. Ele dirigiu e lecionou uma escola que pregava e defendia os princípios cristãos, escrevendo várias obras sobre o tema. Como não sabia grego, sua obra ficou isenta da influência dos teólogos seus contemporâneos, inclinados à controvérsia da Trindade. Efrém foi um ardente defensor da genuína doutrina cristã antiga. Com veia poética seus sermões atraiam multidões e sua escola era muito concorrida pelo conteúdo didático simples e exortativo, atingindo diretamente o povo mais humilde. Na sua época estava-se organizando o canto religioso alternado nas igrejas. Este movimento foi iniciado pelos bispos Ambrósio de Milão e Diodoro da Antióquia. Com veia poética a colaboração do diácono Efrém de Nisibi, foram poesias na língua nativa próprias para o canto coletivo, que permitiu uma rápida divulgação. Por sua linguagem poética recebeu o apelido carinhoso de “a Harpa do Espírito Santo”. Somente à Nossa Senhora dedicou mais de vinte poemas transformados em hinos. Suas poesias eram tão populares e empolgantes, que da Síria espalharam-se e chegaram até o Oriente mediterrâneo, graças a uma cuidadosa e fiel tradução em grego. Efrém morreu no dia 09 de junho de 373, em Edessa, sem ter sido ordenado sacerdote. Desde então venerado neste dia por sua santidade, tanto pelos católicos do Oriente como do Ocidente. O Papa Bento XV o declarou Doutor da Igreja em 1920.
“Por ser esta dádiva da alma a Deus, o próprio Espírito Santo, que ela lhe dá como coisa sua, numa entrega voluntária – para que ele se ame no mesmo Espírito Santo como merece – a alma sente inestimável deleite e fruição, pois vê que pode ofertar a Deus, como coisa própria, um dom proporcionado ao Seu infinito ser.”
São João da Cruz – Ch 3,79

Cartas de Santa Teresa de Jesus em 09

1568 – C 10 – A D. Luisa de La Cerda, em Antequera – Anuncia A D. Luisa sua chegada à Ávila. Entrada em religião de D. Teresa de Toledo, Filha da Marquesa de Velada.

1579 – C 285 – À Madre Maria Bautista, Priora de Vallidolid – Agradece-lhe o dinheiro para os negócios de Roma. Espera visitar vários conventos e vê-las breve. O Colégio de Descalças de Salamanca. A fundação de Villanueva de La Jará. A barafunda sobre o dote de Casilda.

Ícone da Santíssima Virgem

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