Liturgia – 15 de junho – 2a-FEIRA DA 11a. SEMANA DO TEMPO COMUM

Liturgia – 15 de junho – 2a-FEIRA DA 11a. SEMANA DO TEMPO COMUM

2ª-FEIRA DA 11ª. SEMANA DO TEMPO COMUM
Beata Albertina Berkenbrock, Virgem e Mártir

São Vito, Mártir
Cor litúrgica: Verde

Ofício do dia de semana Verde
Liturgia das Horas: 917
Oração das Horas: 957

Leituras: 2Cor 6,1-10 – Sl 97(98) – Mt 5,38-42

“Dá a quem te pede e não te desvies daqueles que te pedir emprestado.”
A maior justiça proposta por Jesus exige de nós, cristãos, a superação do egocentrismo e do egoísmo de grupos e classes.

“A magnificência e justiça lhe são inerentes; e exorta os homens a refletir sobre a superioridade de seus bens em relação aos do mundo.”
São João da Cruz – 1S 4,8

“Somos tão difíceis e demoramos tanto a nos entregar de todo a Deus que,como sua Majestade não deseja que gozemos coisa tão preciosa sem pagar um grande preço , nunca acabamos de nos dispor.”
Santa Teresa de Jesus – V 11,1

Cartas de Santa Teresa de Jesus em 15

1572 – C 43 – À Madre Maria Bautista, em Villadolid – Morte edificante de D. Leonor de Cepeda, irmã de Maria Bautista.

1576 – C 102 – Ao Padre Jerônimo Gracián – Sobre a fundação de Descalças em Paracuello. Chega, após feliz viagem a Malagón, e muitos entretém com sua sobrinha Teresita. História de uma lagartixa. A Priora de Malagón muito alinhada. Nos locutórios não se deve dar de comer, nem tão pouco tolerar extensas conversações.

1576 – C 103 – À Madre Maria de S. José, Priora de Sevilla – Assuntos diversos do convento de Sevilla. Recomenda a irmã S. Francisco exatidão histórica nas crônicas. Tristezas de Teresita.

1580 – C 332 – A D. Lorenzo de Cepeda, em La Serna – A saúde de D. Lorenzo . Sobre a jovem que poderia convir a seu sobrinho D. Francisco de Cepeda, que desejava casar-se

SANTOS DO DIA

Bv. ALBERTINA BERKENBROCK,
Virgem e Mártir – Mfac.

Albertina Berkenbrock, catarinense de São Luís, município de Imaruí (SC), foi assassinada em 15 de junho de 1931, ao resistir a uma tentativa de estupro quando tinha apenas 12 anos. Sua beatificação aconteceu na catedral de Tubarão, em Santa Catarina, dia 20 de outubro, às 16h, transmitida pela Rede Vida, em cerimônia presidida pelo prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, cardeal José Saraiva Martins, e concelebrada pelo núncio apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, além de outros bispos e presbíteros.
Embora o Brasil já tivesse 5 mulheres brasileiras beatificadas, entre os 30 Beatos Mártires do Rio Grande do Norte (1 mulher casada e 4 meninas, sendo uma delas bebê), Albertina é a primeira mártir da castidade, e a primeira catarinense. Ela é mártir da castidade como Santa Maria Goretti, italiana que também tinha 12 anos.

“Albertina Berkenbrock, menina de 12 anos, filha de colonos (…) – após longo processo – a Igreja reconhecerá seu martírio e lhe atribuirá o título de “bem-aventurada”. Bem-aventurada Albertina, virgem e mártir!
Por que ela e não outra pessoa? O martírio é um dom que Deus concede a quem Ele escolhe. A Igreja – na antiguidade como hoje – sempre traz a marca do sangue de seus mártires. Deus concede o dom, não pelos merecimentos de alguém, mas porque Ele quer mostrar a alguém quanto lhe tem amor.
Isto significa que, assim como outrora “Deus olhou para a humildade de sua serva”, Maria de Nazaré, no dia 15 de junho de 1931 olhou para a humildade de Albertina e a honrou com o sangue do martírio. Puro dom de Deus!
Albertina foi morta porque se recusou a se entregar a um homem que queria manter com ela relações sexuais. Sua consciência cristã, apesar da pouca idade, era bastante viva para saber como comportar-se como amiga de Jesus e filha de Deus. Não era isso que sua família, o padre de Vargem do Cedro, seu catequista e a comunidade de São Luís lhe ensinavam?
Naquela hora terrível, ela enfrentou a luta, sucumbiu banhada em sangue, mas se manteve fiel. Sem dúvida, ela sozinha não teria forças para esse ato supremo; a força lhe do Espírito Santo, Espírito de Fortaleza, que nela habitava. (…).
Todos os que conheceram Albertina afirmam que ela era uma menina autenticamente cristã, tanto quanto podia ser aos 12 anos de idade. Se tivesse morrido de morte natural nessa fase da vida, talvez o povo de Deus não a reconhecesse como santa. Mas interveio o dom do martírio, e o povo de Deus imediatamente se deu conta de que ali estava uma mártir.”
(artigo ‘Albertina, puro dom de Deus’ – Dom Hilário Moser, bispo emérito de Tubarão – em http://www.cnbb.org.br/, de 08 de outubro de 2007)


SÃO VITO, Mártir
São Vito nasceu na Sicília e foi martirizado por volta do ano 300. Embora sua vida esteja envolta em lenda, sabe-se que aos 7 anos já era cristão convicto. Ao descobri-lo, seu pai tentou dissuadi-lo de sua fé para que o fato não se tornasse público. Mas o que o pai temia aconteceu e o menino foi levado perante um tribunal: após ter sido açoitado foi posto em liberdade, mas para não ter que desistir de sua fé fugiu da Sicília junto com seu professor Modesto e sua ama-seca Crescência. Os três cristãos alcançaram as costas de Nápoles e chegaram a Roma onde puderam testemunhar sua fé com palavras e obras. Novamente presos e condenados às feras, foram salvos por forte tempestade que desabou sobre os espectadores possibilitando nova fuga para Lucânia. Com coragem e determinação continuaram a defender a fé cristã até serem novamente encarcerados. Sofreram o martírio sob o imperador romano Diocleciano, justamente aquele a quem Vito havia milagrosamente curado da epilepsia.São Vito é hoje invocado na cura da doença nervosa chamada coréia ou “dança da São Vito”. Apesar do verniz lendário, São Vito continua sendo para muitos um grande inspirador de vivência e virtudes cristãs.Oração – Da cura dos males físicos e espirituais Deus nosso Pai, Vós sois o Senhor da vida. Fazei que pela intercessão de São VIto mártir, possa me curar das doenças físicas e espirituais. Mitigai meus males, ó Deus, e não tornai vã a esperança que em Vós deposito. Fazei que sinta Vossa presença misericordiosa toda vez que estiver chorando pela doença que aos poucos me vai tirando as forças. Eu Vos agradecemos e Vos louvo, Senhor Deus Pai eterno. Amém.
São VIto, rogai por nós.Maria, saúde dos enfermos, rogai por nós.

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