Liturgia – 16 de junho – 3a-FEIRA DA 11a. SEMANA DO TEMPO COMUM

Cor litúrgica: Verde
Ofício do dia de semana
Liturgia das Horas: 937
Oração das Horas: 971
Leituras: 2Cor 8,1-9 – Sl 145(146) – Mt 5,43-48
“Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.”
Só nos tornaremos integrantes da comunidade cristã, à medida que nos colocamos numa abertura total em relação ao próximo, amando os inimigos e orando por eles.
“A perfeição não está nas virtudes que a alma conhece de si, mas consiste nas que Nosso Senhor vê na alma, e é como carga fechada, não tem, pois, a alma de que se orgulhar, mas antes estar prostrada por terra, a respeito de si mesma.”
São João da Cruz – D 112
“Quem vos ama de verdade, Bem meu, vai seguro por um caminho amplo e real , longe do despenhadeiro, estrada na qual, ao primeiro tropeço, Vós, Senhor, dais a mão; não se perde, por uma queda e nem mesmo por muitas, quem tiver amor a vós, e não as coisas do mundo .”
Santa Teresa de Jesus – V 35,14
Cartas de Santa Teresa de Jesus em 16
1581 – C 376 – A D. Gaspar de Quiroga, Arcebispo de Toledo – Lembra-lhe que já lhe pediu licença para um convento de Descalças na Corte. A fundação de Soria. Notícias de D. Elena de Quiroga, Sobrinha do Arcebispo.
1581 – C 337 – À Madre Maria de São José, Priora de Sevilla. Insiste em que se trate muito de sua saúde, encarregando o mesmo a outras Monjas. Não a quer penitente, e sim obediente. Sentiria sua falta, mais que de uma outra Priora.
SANTOS DO DIA

São Ciro e Santa Julita
(Séc. IV) – mártires
Julita vivia na cidade de Icônio, na Licaônia, atualmente Turquia. Ela era uma senhora riquíssima, da alta aristocracia e cristã, que se tornara viúva logo após de dado à luz a um menino. Ele foi batizado com o nome de Ciro, mas também atendia pelo diminutivo Ciriaco ou Quiriaco. Tinha três anos de idade, quando o sanguinário imperador Diocleciano, começou a perseguir, prender e matar cristãos. Julita levando o filhinho Ciro e algumas servidoras, fugiu para a Selêucia e em seguida para Tarso, mas ali acabou presa. O governador local, um cruel romano chamado Alexandre, tirou-lhe o filho dos braços e passou a usá-lo como um elemento a mais à sua tortura. Colocou-o sentado sobre seus joelhos, enquanto submetia Julita ao flagelo na frente do menino, com o intuito que renegasse a fé em Cristo. Como ela não obedeceu, os castigos aumentaram. Foi então que o pequenino Ciro saltou dos joelhos do governador, começou a chorar e a gritar junto com a mãe: “Também sou cristão! Também sou cristão!”. Foi tamanha a ira do governador que ele com um pontapé empurrou Ciro violentamente fazendo-o rolar pelos degraus do tribunal, esmigalhando-lhe assim o crânio. Conta-se que Julita ficou imóvel, não reclamou, nem chorou, apenas rezou para que pudesse seguir seu pequenino Ciro no martírio e encontrá-lo, o mais rápido possível, ao lado de Deus. E foi o que aconteceu. Julita continuou sendo brutamente espancada e depois foi decapitada. Era o ano 304. Os corpos foram recolhidos por uma de suas fieis servidoras e sepultados num túmulo que foi mantido oculto até que as perseguições cessassem. Quando isto aconteceu, poucos anos depois, o Bispo de Icônio, Teodoro, resolveu com a ajuda de testemunhas da época e documentos legítimos reconstruir fielmente a dramática história de Julita e Ciro. E foi assim, pleno de autenticidade que este culto chegou aos nossos dias. Ciro tornou-se o mais jovem mártir do cristianismo, precedido apenas dos Santos Mártires Inocentes, exterminados pelo rei Herodes em Belém . Por isto, é considerado o Santo padroeiro das crianças que sofrem de maus tratos. A festa de Santa Julita e São Ciro é celebrada pela Igreja no dia 16 de junho, em todo o mundo católico.
