Liturgia – 25 de junho – 5a-FEIRA DA 12a. SEMANA DO TEMPO COMUM

Liturgia – 25 de junho – 5a-FEIRA DA 12a. SEMANA DO TEMPO COMUM

Cor litúrgica: Verde

Ofício do dia de semana
Liturgia das Horas: 1112
Oração das Horas: 1084

Leituras: Gn 16,1-12.15-16 – Sl 105(106) – Mt 7, 21-29
“Só entrará no Reino dos Céus aquele que pratica a vontade do meu Pai que está nos céus.”
A Boa Nova ensina aos cristãos de todos os tempos a se enraizar firmemente nos ensinamentos de Jesus e a traduzi-los em ações concretas.

“O cristão só deve pôr os olhos e todo o seu gosto em servir e honrar ao Senhor, com seus bons costumes e virtudes.”
São João da Cruz – 3S 27,4

“Ó Senhor, me Deus! Choro o tempo em que não entendi. E como sabeis, meu Deus, o quanto me aflige ver os muitos que não querem entender, permiti que ao menos um, um pelo menos, por que agora Vos peço alcance a luz para que a tenham muitos.”
Santa Teresa de Jesus – E XI.3

SANTO DO DIA


São Guilherme de Vercelli

São Guilherme nasceu em Vercelli, no ano de 1085, de uma rica família da nobreza francesa. Aos quinze anos já vestia o hábito de monge e era um fervoroso peregrino. Percorreu toda a Europa visitando os santuários mais famosos e sagrados, pretendendo se tornar um simples monge peregrino na Terra Santa. Foi dissuadido, ao visitar, na Itália, João de Matera, hoje Santo. O qual lhe disse profeticamente que Deus não desejava apenas isto dele. Contribuiu também, para sua desistência, o facto de ter sido assaltado por ladrões de estrada que lhe aplicaram uma violenta surra. O incidente acabou levando-o a procurar a solidão na região próxima de Avellino, na montanha de Montevergine. Era uma terra habitada apenas por animais selvagens, onde, segundo a tradição, um lobo teria matado o burro que lhe servia de transporte. Guilherme então teria domesticado toda a matilha, que passou a lhe prestar todo tipo de auxílio. Vivia ali como eremita, dedicando-se à oração e penitência, mas isto durou pouco tempo. Logo começou a ser procurado por outros eremitas, religiosos e fiéis. Acabou fundando, em 1128, um mosteiro masculino, o qual colocou sob as regras beneditinas, e dedicou a Maria, e ficou conhecido como o mosteiro de Montevergine. Dele, Guilherme tornou-se o abade, todavia por pouco tempo, pois transmitiu o cargo para um monge sucessor e continuou peregrinando. Entretanto, este procedimento tornou-se a rotina de sua vida monástica. Guilherme acabou fundando um outro mosteiro beneditino, dedicado a Maria, em Monte Cognato. Mais uma vez encontrou-se na posição de abade e novamente transmitiu o posto ao monge que elegeu para ser seu sucessor. Desejando imensamente a solidão, foi para a planície de Goleto, não muito distante dali, onde por um ano inteiro viveu dentro do buraco de uma árvore gigantesca. E eis que tornou a ser descoberto e mais outra comunidade se formou ao seu redor. Desta vez teve de fundar um mosteiro “duplo”, ou seja, masculino e feminino. Contudo, criou duas unidades distintas, cada uma com sua sede e igreja própria. E assim foi que muitíssimos mosteiros nasceram em Irpínia e em Puglia, como revelou a sua biografia datada do século XII. Deste modo, ele que desejava apenas ser um monge peregrino na Terra Santa, fundou a Congregação Beneditina de Montevergine, que floresceu por muitos séculos. Somente em 1879 ela se fundiu à Congregação de Montecassino. Guilherme morreu no dia 25 de Junho de 1142, no mosteiro de Goleto. Teve os restos mortais transferidos, em 1807, para o Santuário do Mosteiro de Maria de Montevergine, o primeiro que ele fundara, hoje um dos mais belos Santuários Marianos existentes. Em 1942, o Papa Pio XII canonizou-o e declarou São Guilherme de Vercelli padroeiro principal da Irpínia.

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