Cor litúrgica: Vermelho
Ofício da memória
Liturgia das Horas: 1401-1576-663
Oração das Horas: 1284-1493-789
Leituras: Gn 19,15-29 – Sl 25(26) – Mt 8,23-27
“Quem é esse homem a quem até o vento e o mar obedecem?”
Seguir a Jesus significa afrontar uma existência insegura e repleta de adversidades.
Hoje a Igreja celebra a memória dos cristãos que sofreram o martírio durante a perseguição de Nero, no ano 64. A culpa do incêndio de Roma recaiu sobre os cristãos, os quais foram cruelmente martirizados. Do lado Sul da Basílica Vaticana há um recinto pequeno, chamado ainda hoje Praça dos Protomártires (primeiros mártires) Romanos. As iluminações que lá se vêem na noite de 26 de Junho, evocam as fogueiras que, pelos anos 64 e 65 extinguiram, ou sublimaram, humildes e heróicas vidas humanas. Roma ardera seis dias e sete noites. Prendem-se primeiro os que são suspeitos de seguir o cristianismo, e depois, conforme as denúncias que se vão fazendo, prendem-se outros em massa, condenados menos pelo crime de incêndio, do que pelo ódio que outros lhes têm. Aos tormentos juntam-se as mofas, homens envolvidos em peles de animais morrem despedaçados pelos cães, ou são presos a cruzes, ou destinados a ser abrasados e acendidos, à maneira de luz noturna ao anoitecer. Nero oferece os seus jardins para este espetáculo; vestido de cocheiro, corre misturado com a multidão, ou em cima dum carro. A perseguição movida por Nero prolongou-se até ao ano 67. E entre os mártires mais ilustres estavam São Pedro e São Paulo. O primeiro foi crucificado no circo de Nero, atual Basílica de São Pedro. São Paulo foi decapitado junto da estrada que leva a Óstia.
“Ter constante desejo de imitar a Jesus Cristo em todas as obras, conformando-se com a sua vida, a qual deve considerar para saber imitá-la e comportar-se em todas as coisas como ele se comportaria.”
São João da Cruz – D 158
“Com certeza penso que, se nos chegássemos ao Santíssimo Sacramento com grande fé e amor, uma única vez bastaria para nos deixar ricas, quanto mais santas! Mas parece ser demasiado difícil aproximar-nos Dele e por isso é tão grande a nossa pobreza. Ó miserável mundo, que assim tem tapado os olhos dos que vivem em ti para que não vejam os tesouros com os quais poderiam obter riquezas perpétuas.”
Santa Teresa de Jesus – CAD 3.13
Cartas de Santa Teresa de Jesus em 30
1568 – C 12 – A Cristóbal Rodrigues de Moyá, em Segura de La Sierra. Sobre a fundação de Descalças em Toledo.
1581 – C 380 – Ao Licenciado Dionísio Ruiz de La Peña – Defende-se da acusação de ter influído sobre a vocação de D. Elena, sobrinha do Cardeal. Os falsos testemunhos lhe dão alegria, mas não quer passar por ongrata com o Arcebispo. Um voto de D. Elena. A Fundação de Madrid. Carinho que tem ao Arcebispo.
Rainha dos Mártires
Rogai por nós
