Liturgia – 15 de julho – SÃO BOAVENTURA, Bispo e Doutor

Liturgia – 15 de julho – SÃO BOAVENTURA, Bispo e Doutor

Cor litúrgica: Branco

Ofício da memória
Laudes: Liturgia das Horas: 1425-1649-958
Oração das Horas: 1292-1533-983
I Vésperas: Liturgia das Horas: 1501
Oração das Horas: 1458

Leituras: Ex 3, 1-6.9-12 – Sl 102(103) – MT 11,25-27
“Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra.”
Jesus enche-se de alegria porque os simples reconhecem o reino de Deus.

João de Fidanza, filho de João de Fidanza e Maria Ristelli, nasceu em Bagnoregio, do distrito de Viterbo, dos Estados Pontifícios, em 1221. Curou-se na infância de grave doença, depois de uma invocação a São Francisco de Assis feita por sua mãe, a que faz referência o próprio São Boaventura (Sermo de B. Francisco, serm.3). Pelo ano 1234 seguiu para a Faculdade das Artes, de Paris, onde se graduava pelo ano 1240. Ingressou aos 17 anos na Ordem dos Franciscanos, assumindo o nome de Boaventura. Talvez estivesse motivado pela devoção a São Francisco que lhe vinha da infância, e ainda pela admiração a Alexandre de Hales, por quem se deixara orientar doutrinariamente, enfim pelo apreço em que levava o espírito da Ordem, como se infere de suas mesmas palavras. A teologia a estudou provavelmente sob Alexandre de Hales (+ 1245), porque o chama de pai e mestre. Boaventura principia o magistério em 1248 como bacharel bíblico, com o Comentário ao Evangelho de S. Lucas; conforme os estatutos da Universidade, dois anos depois, como bacharel sentenciário, explicaria a Sentenças, o que teria feito, então, em 1250 e 1251; na mesma sequência deveria chegar ao doutorado em teologia em 1253. Frente às dificuldades criadas então aos religiosos, parece que Boaventura só conseguiu o reconhecimento do título em 1257. Mas, abandonou o magistério, passando então ao posto de Geral da Ordem franciscana; tinha 36 anos. Dedicou-se à causa da Ordem, à sua espiritualidade e à pregação em geral. Em 1273 foi feito cardeal e bispo de Albano. Exerceu especiais incumbências no Concílio de Lyon, quando foi conseguida a união com a Igreja Grega (6-7-1274), a qual todavia foi precária. Oito dias após o Concílio faleceu o cardeal (14-7-1274). Foi canonizado em 1482 e declarado doutor da Igreja em 1587. Boaventura chegara mais cedo a Paris que São Tomás; enquanto o primeiro se graduava em artes em Paris em 1240, Tomás chegará a Paris em 1245, para seguir em 1248 para Colônia. Boaventura completa o tirocínio para a conquista do grau de mestre em 1253, Tomás, que retornara a Paris, lecionou ali de 1252 a 1259, seguindo depois para a Itália (1259-1268). Cessou, porém, o magistério de Boaventura em 1257. Entretanto Boaventura não paralisou as suas preocupações intelectuais. Foi a um tempo, um homem de estudo, de ação e além de místico. Não participou das controvérsias tomistas de 1270, mas apoiou tacitamente a oposição, que era agostiniana. A obra literária de S. Boaventura é relativamente grande, principalmente tendo em consideração que lecionou apenas 10 anos (1248-1257), de quando datam os livros do tipo escolar.
São de interesse filosófico: Comentários sobres as Sentenças (c. 1248-1255); Quaestiones disputates, sendo 7 De scientia christi, 8 de Mysterio Trinitatis, 4 de perfectione evangelica; Itinerarium mentis ad Deum (1259); Breviloquium (antes de 1257); De reductione artium ad theologiam; e os tratados sobre os Tópicos, Meteoros, e De generatione de Aristóteles. Deixou também numerosos sermões e escritos de natureza mística. São Boaventura morreu no dia 15 de Julho do ano de 1274 e foi cognominado “Doutor Seráfico.”

ORAÇÃO – Concedei-nos, Pai todo-poderoso, que, celebrando a festa de São Boaventura, aproveitemos seus preclaros ensinamentos e imitemos sua ardente caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
“Aqui se juntam os seus tesouros do primeiro ao último, para acompanharem o justo que parte e vai para seu reino.”
São João da Cruz – Ch 1,30

Carta de Santa Teresa de Jesus em 15

1570 – C 27 – A Diego de San Pedro de Palma, em Toledo – Dá-lhe notícia da tomada de hábito de suas duas filhas. Diz-lhe que deve dar graças a Deus por esta benefício.

SANTO DO DIA

Bv. Ana Maria Javouhey,
Virgem e Fundadora

Celebra-se no dia 10 de dezembro (1779) 0 nascimento da bemaventurada Madre Ana Maria Javouhey (fundadora da Congregação de São José de Cluny) religiosa francesa por quem se tem grande carinho. Foi proclamada, pelo Papa Pio XII, Beata e primeira mulher missionária, reconhecida, assim, pelo seu grande trabalho de promoção pelos povos de raça negra e pelos menos favorecidos e por ter vivido, com grande estilo, os valores do Evangelho.

Post a Comment