
Liturgia – 21 de julho – SÃO LOURENÇO DE BRINDISI, Presbítero e Doutor
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Cor litúrgica: Branco
Ofício da memória
Liturgia das Horas: 1432-1649-1075
Oração das Horas: 1294-1535-1059
Leituras: Ex 14,21-15,1 – Cânt. Ex 15,8-9.10 e 12.17 – Mt12,46-50
“Quem é minha mãe, e quem são meus irmão?”
Os ensinamentos de Jesus vão além das instituições, das regras e das leis feitas pelos homens.
Em Lisboa, o nascimento no céu de São Lourenço de Bríndisi. Ministro geral dos capuchinhos, pregou diversas missões em toda a Europa, diante do Judaísmo e do Islamismo. A devoção que Frei Lourenço votava à Virgem Maria representa algo de inexprimível. Era uma devoção “impregnada de reconhecimento. Ninguém mais que ele foi tão convencido de tudo ter recebido de Maria e por intermédio de Maria. Entre outras graças insignes que o Santo Lhe atribui está a de nunca ter sido sujeito às tentações de sensualidade. Do púlpito, dizia: “Todo dom, toda graça, todo benefício que temos e que recebemos continuamente, nós os recebemos por Maria. Se Maria não existisse, nós não existiríamos e não haveria o mundo”. “Deus queira –insistia ele – que todos, todos, todos, e desde a infância, aprendessem bem depressa essa verdade: aquele que se confia a Maria, que se entrega a Maria, não será jamais abandonado, nem neste mundo nem no outro”.Ele transcreveu, numa obra intitulada Mariale, os sentimentos de seu coração: “É uma mobilização de toda a Escritura para defesa e exaltação da Mãe de Deus”. “É o que se escreveu de melhor e de mais completo sobre a Virgem Mãe de Deus”. A outra grande devoção de São Lourenço de Brindisi foi à Sagrada Eucaristia. Ela se exprimia mais propriamente durante o Santo Sacrifício da Missa, que era “o centro não somente de sua vida espiritual, mas de toda sua existência”. Para poder expandir seu coração nesse sublime mistério, ele obteve do Papa as dispensas e os indultos necessários, de modo que – coisa inusitada naquela época – podia celebrar a qualquer hora do dia ou da noite. O santo “prolongava a celebração [da Missa] durante seis, oito, 10 horas ou mais”. Isso se explica pelos freqüentes êxtases que o arrebatavam nas várias partes do Santo Sacrifício.A última missão que exerceu foi junto a Felipe III, contra o Duque de Ossuna – homem valente, mas devasso e corrompido, que oprimia seus vassalos – acobertado na Corte por seu parente, o Duque de Uceda, favorito do Rei.Embora o soberano estimasse muito Frei Lourenço, não queria descontentar o Duque de Uceda. Em vista disso, as coisas não iam para a frente. A Santa Sé também, temendo a cólera do Duque de Ossuna, Vice-rei de Nápoles, não ousava dizer uma palavra para fazê-lo cair.Frei Lourenço, inflamado de zelo, para provar a santidade da causa que defendia, revelou que em breve morreria e que no prazo de dois anos o Soberano espanhol e o Papa o seguiriam ante o tribunal de Deus.Poucos dias depois, após um ataque agudo de gota seguido de febre, Frei Lourenço entregava sua alma a Deus, quando cumpria 60 anos. O Papa Paulo V seguiu-o, em janeiro de 1621, e dois meses após, Felipe III. Três anos depois, era a vez do Duque de Ossuna, a quem Felipe IV mandara processar e prender no castelo de Almeida…
“Eleve o coração a Deus, gozando-se e alegrando-se de que nele estejam encerradas eminentemente todas essas belezas e graças, num grau infinitamente superior às perfeições das criaturas.”
São João da Cruz
São João da Cruz
Carta de Santa Teresa de Jesus em 21
1578 – C 243 – À Madre Maria de Jesus, em Toledo – Sobre a fundação de algumas obras pias.
SANTO DO DIA

Santa Praxedes,
Virgem.
+ Roma, séc. II. Contemporânea dos Apóstolos e irmã de Santa Prudenciana, foi de suma generosidade para com os cristãos, manifestando intrepidez em auxiliar os mártires.
